Pedalando pelo GR28

A serra a arder perto do Merujal, 07 de Agosto de 2010.

Serra do Gerês

Caminhando entre Garranos, de 07 a 08 de Maio de 2005.

Serra de São Macário

Escalada na Pena, 15 de Setembro de 2013.

Serra da Estrela

I Travessia em autonomia total - Guarda - Loriga, de 12 a 16 de Abril de 2004.

Linha do Dão - Ponte de Nagoselas

Travessia BTT pelas Linhas do Dão e Vouga, de 09 a 11 de Abril de 2009.

Caminhos de Santiago

Travessia do Rio Lires no Caminho de Finisterra, de 29 a 31 de Julho de 2010.

Serra de Montemuro

Nas Minas de Moimenta, 29 de Janeiro de 2011.

Linha do Corgo - Ponte do Tanha

Travessia da Linha do Corgo, de 06 a 10 de Outubro de 2013.

Serra do Caramulo

Nas neves do Caramulo com vista para a Serra da Estrela, 04 de Dezembro de 2010.

Aldeias Históricas

De BTT em autonomia total pelo GR22, de 28 de Abril a 01 de Maio de 2006.

Serra da Arada - De Regoufe a Drave

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05/07/2009

De BTT por terras de Castelo Rodrigo

Mais uma actividade englobada nas "Aldeias Históricas".
Partimos no Sábado de manhã em direcção a Castelo Rodrigo com o objectivo de participar no "Festival Rural de Iguarias" em Escalhão.
Claro que a actividade gastronómica desejada teria que ser antecedida por uma actividade que nos abrisse o apetite e atendendo à zona em questão a BTT foi a escolhida.
Chegados a Castelo Rodrigo iniciámos o processo com uma visita prolongada à aldeia e ao seu Castelo.
Depois descemos a Figueira de Castelo Rodrigo onde partimos na nossa aventura sobre duas rodas. E que aventura...
O objectivo era seguir por trilhos até Barca d'Alva e daí seguir até Castelo Melhor. E até que as coisas correram bem até Barca d'Alva. Os trilhos foram excelentes, a paisagem também e a dificuldade pouca.
A chegada a Barca d'Alva fascinou-nos. O Douro ao fundo corria tranquilo entre encostas escarpadas de grande beleza. Decorriam então no rio os treinos do campeonato do Mundo de Motonáutica.
Lá chegados decidimos comer e beber qualquer coisa fresca, pelo que num café da vila umas bifanas e umas cervejitas ajudaram a animar para a segunda parte do percurso. O calor já era muito e ainda tinhamos uns Km's pela frente.
Aqui pude verificar que me tinha esquecido de um dos mapas (asneira) no carro pelo que ir pela serra sem mapa poderia ser problemático.
Enquanto decidiamos o que fazer eis que nos lembrámos de seguir a linha do comboio que ligava Barca d'Alva ao Pocinho e que foi extinta em 1988. Acabávamos assim por fazer mais uma actividade que envolvia linhas férreas extintas.
E se bem o pensámos melhor o fizémos. Dirigimo-nos até à antiga estação, grande e completamente degradada, uma pálida imagem do que terá sido noutros tempos, e em seguida fomos até à ponte giratória onde eram viradas as máquinas do comboio. Depois ainda fomos espreitar a ponte internacional sobre o Rio Águeda e que permitia a passagem do comboio para terras de Espanha.
Em seguida invertemos a marcha e começámos a epopeia de tentar chegar a Castelo Melhor. E assim foi a nossa história durantes umas 4 horas, sob um Sol e calor infernal, entre carris e pedras da linha, com mato, tojo, silvas que nos deliceraram as pernas e os braços, furaram ao pneus e desidrataram-nos, queimaram-nos e nos fizeram praguejar e suar as estopinhas.
Raio de linha esta que para andar a pé é bonita, mas a empurrar as bicicletas se torna um suplício.
Pelo caminho iamos passando por alguns vestígios de apeadeiros, casas de apoio a linhas, e mato, muito mato onde só esporadicamente conseguiamos pedalar alguns metros. O Rio corria tranquilo uns metros mais abaixo, e nós torrávamos em cima ao Sol.
De repente surgiu uma ponte em mau estado, que atravessava uma linha de água e que por motivos de segurança contornámos por terra, regressando depois à linha.
Mais à frente um túnel comprido e fresco. Até apetecia lá ficar um bom pedaço, mas a hora avançava e os Km's não. Por cada Km percorrido lentamente o tempo corria imenso, o calor não abrandava e a sede apertava. A água estava a escassear, havendo mesmo quem já não tivesse. E a estação de Castelo Melhor não aparecia, e sem mapa nem sabiamos quantos Km's faltavam.
Finalmente uma estação ao fundo e a esperança renascia. Era Almendra.
Sabiamos que as nossas mulheres já estavam à um par de horas em Castelo Melhor à nossa espera, não tinhamos sinal de telemóvel, pouca água e nem sabiamos a que distância estávamos da estação de Castelo Melhor. Olhando para a linha o mato continuava em grande e o Sol continuava a torrar-nos. Maravilha...
Decidimos então abandonar a via e tentar chegar a Almendra, ou então chegar a um ponto com rede onde pudéssemos contactá-las para nos virem recolher.
E assim fizémos. Subimos uns Km´s por estrada até conseguirmos contactar o carro de apoio. Enquanto subia um furo lento que já me acompanhava a algum tempo obrigou-me a parar para efectuar a reparação. Entretanto chegou o carro de apoio que nos evitou, como pudémos depois comprovar, subir mais uns 6 ou 7 Km's até a Almendra, sob aquele Sol violento. Almendra dista apenas uns 10/12 Km da estação de comboios, que fica em terra de ninguém ao fundo junto ao Rio Douro.
Fomos então beber umas cervejinhas fresquinhas (maravilha) e depois tomar um banhito refrescante e revigorante.
Era então altura de ir ao "Festival Rural de Iguarias" onde bebemos bem, que a desidratação tinha sido grande e comemos melhor, não porque o desgaste tivésse sido muito, mas porque a comida era boa.
Chegou então o Domingo, segundo dia da actividade. Depois de uma noita bem dormida e após termos tomado o pequeno almoço, partimos de Figueira de Castelo Rodrigo em direção a Castelo Rodrigo. Para iniciar nada como aquela subida até ao Castelo para aquecer. E se aquecemos...
Feita a foto da praxe seguimos por belos trilhos em direcção a Vermiosa onde cheguei com um furo, fruto dos picos colectados na linha do comboio. Pouco tempo depois coube a sorte ao Cardoso, que para não ficar atrás furou simultâneamente nos dois pneus.
Depois fomos seguindo o trilho até que perto de Almofala onde entrámos no GR22 (Percurso de ligação entre as Aldeias Históricas - neste caso entre Castelo Rodrigo e Almeida) o qual pude "saborear" em 2006.
Daí e com alguma dificuldade, em certos pontos onde as marcas e os trilhos desaparecem, lá acabámos por chegar à pensão em Figueira.
Banhito tomado, rodas a caminho em direcção a Aveiro. Pelo caminho almoçámos em Almeida onde aproveitámos para fazer um passeio pela magnífica fortaleza.
No final damos por bem empregue o esforço, a dureza, o calor, a sede, as arranhadelas e escaldões e já há ideias de lá voltar para outras aventuras.

Esta actividade pôde ser acompanhada quase em directo no blog http://aventura-em-directo.blogspot.com/ - Aventura em directo, à semelhança de muitas das próximas em agenda.


27/06/2009

Multiactividade na Serra da Freita

Juntamente com os meus amigos Vicente e Cardoso fui até á Serra da Freita para fazermos Escalada e BTT.
Fomos ontem (Sexta-feira) ao final do dia e após comermos qualquer coisa dirigimo-nos até à Escola de Escalada de Cabaços e por lá ficámos quase até às 22H30. Já o Sol se tinha posto quando o Cardoso, equipado de frontal, acabava de escalar a última via.
Arrumado o material rumámos ao Parque de Campismo onde montámos a tenda e equipámo-nos para a BTT nocturna.
O bom desta actividade é que nada do que estava em ideia foi seguido na íntegra. Fomos andando e fazendo o que nos ia dando na gana.
E assim cerca das 23h15 partimos serra dentro, de frontais ligados, por trilhos de pedra solta que nos fizeram, na fase inicial empurrar a bike serra acima. Depois chegados ao topo da serra descemos até ao trilho que nos permitiu observar Arouca no fundo do vale , toda iluminada. E assim fomos seguindo durante longa parte do percurso. A noite estava estrelada, sem vento, mas bastante fria.
Cerca de 2 horas depois (1h10) chegámos ao Parque de Campismo. Feita a higiene, arrumado o material e saciado o apetite com uma sandocha era chegada a hora do descanso, que a noite já era curta.
Hoje (Sábado) levantámo-nos cedo e após um banhito para acordar, arrumámos a tenda e restante material e fomos tomar o pequeno-almoço.
A seguir regressámos às vias de escalada onde efectuámos mais uma vias, até à hora do almoço.
Dado que pretendemos ainda ir amanhã até à Redinha para escalar decidimos não fazer mais actividades para poupar o físico. Esperemos que as condições atmosféricas permitam fazê-lo.
Depois das actividades encerradas estava na hora de recompôr o estômago com uma bela posta e vitela arouquesa.

Esta actividade pôde ser acompanhada quase em directo no blog "Aventura em directo", à semelhança de muitas das próximas em agenda.




20/06/2009

Escalada na Serra da Freita

Estava desejada à algum tempo o regresso à rocha e aproveitámos este fim-de-semana para irmos até à Serra da Freita fazer umas vias.
A diversão e o gozo continua em grande mas a "ferrugem" é imensa. Agora tudo está mais difícil e a pouca agilidade e uns Kg a mais dificultam a progressão nas vias.
Apenas o Pina Jorge parece estar imune à passagem do tempo apesar das "lamúrias dos quase 60 anos". Nós os trintões e quarentões estamos em baixo de forma, pesados e com pouca agilidade.
Lufada de ar fresco foi o estreante Luís, que demonstrou que 20Kg a menos permitem mais agilidade e melhor performance. E era a primeira vez. Ainda vou ver este rapaz a abrir vias para nós escalarmos em top. Espectáculoooooo...
No final fomos espreitar o Rui a fazer Canyoning na Frecha da Mizarela e recompôr o estômago.
No próximo fim-de-semana contamos ir até à Redinha para retomar o sabor da rocha.


14/06/2009

Por terras algarvias...


Uma bela semana de férias por terras do Algarve onde aproveitei para descansar, conhecer, e fazer algumas (poucas mas boas) actividades e claro para estar com a minha filha que por lá se encontra a fazer um estágio de hotelaria (filha a trabalhar e pais de férias, inédito).
Inicialmente estava previsto fazer a Travessia em BTT pela "Via Algarviana", mas por impossibilidade de alguns elementos em estarem presentes ou por não conseguirem dispôr de toda a semana foi necessário alterar essa pretensão (embora agora essa vontade de realizar essa travessia ainda seja maior).
Assim dirigi-me mais a Natália a terras algarvias no dia 6/Jun sob fortes chuvadas e céu enegrecido. Por lá o tempo também não estava muito bom. Alguma chuva e tempo escuro e até fresco.
Aproveitámos então para visitar o que pudémos e fomos passando por lugares como, Vilamoura, Quarteira, Loulé, Vila Real de Santo António, Castro Marim, Tavira, Fuzeta, Silves e Portimão. Visitámos igrejas e castelos, e tudo o que nos pareceu interessante.
Recomendada a visita à FIESA (exposição de esculturas de Areia) perto da Guia.
Só a partir do dia 9 é que o Sol apareceu, e em força, o que me permitiu umas horas de praia e um belo banho nas águas mais quentes do Algarve.
No dia 10 juntamente com o Pedro Borges (também em férias pela zona de Albufeira) fui até à Rocha da Pena, local de escalada no Algarve, e finalmente tive a oportunidade de fazer qualquer coisa mais dinâmica e a meu gosto. Bonito local, boa rocha onde aproveitámos para matar saudades da escalada e "desenferrujar" um pouco, que já há muito que não faziamos nada do género.
Nesse dia chegou o Pedro Cardoso mais a Manuela e começámos logo a planear a actividade para o dia seguinte. Finalmente ia experimentar uma etapa da "Via Algarviana". Escolhemos a etapa 9 do percurso que liga São Bartolomeu de Messines a Silves, dado que pelo mapa passava junto a uma albufeira, o que poderia ser útil para refrescar caso o calor se mantivesse.
E assim foi, com o apoio da Natália e da Manuela que lá nos deixaram em Messines e nos recuperaram em Silves.
Bonito troço este com uma longa passagem pela albufeira e com passagem por serra, bons trilhos e alguma dureza, aumentada pelo calor que se fez sentir a partir do momento em que nos afastámos da água e entrámos numa zona de maior relevo.
Uma paisagem diferente daquela que nos habituámos a ver no Algarve turístico.
Durante os cerca de 30 km que efectuámos pudémos constatar que vale certamente a pena fazer esta via na sua totalidade.
Chegádos a Silves as nossas caras metades já nos esperavam com o reforço alimentar e líquido necessário à recuperação das forças.
O Dia 12 foi dedicado à praia e descanso, enquanto o Cardoso e a Manuela foram passear pela Serra de Monchique.
No último dia (dia 13) fomos até a Vila do Bispo e daí partimos mais uma vez pela "Via Algarviana" (14ª e última etapa do percurso) até ao Cabo de São Vicente e daí até à Fortaleza de Sagres.
Trajecto completamente diferente da etapa que tinhamos realizado em Silves, num terreno avermelhado e num final com vista para as falésias e mar de uma beleza ímpar.
Depois foi o regresso, longo, mas tranquilo até casa.
Na ideia, voltar à Rocha da Pena para Escalar e fazer a Travessia em BTT da Via Algarviana (mas noutra época do ano com temperaturas mais baixas).


Fotos nos links acima (em bold)

03/05/2009

Marcha de Montanha na Serra do Gerês


Já há algum tempo que a ideia de fazer a Travessia de Pitões das Júnias para as Minas de Carris nos abria o apetite de meter as mochilas às costas e de colocar as botas a caminho.
Sabiamos que não era um percurso fácil e muito menos para quem não conhecia o caminho.
Este fim-de-semana surgiu finalmente a oportunidade e reunidos os voluntários (Calé, Cardoso, Amaral, Marcelino e DJ) colocámo-nos a caminho.
Chegámos a Pitões bastante tarde e partimos muito perto do meio-dia o que acabou por nos ser "fatal" nas nossas pretensões. A Orientação também não correu bem o que acabou connosco a galgar morro atrás de morro em direcção ao que pensávamos ser as minas. Chegados às supostas minas verificámos de imediato que estávamos possivelmente perto mas não no local desejado. Depois foi continuar até finalmente vermos o muro da lagoa no cimo de um penhasco. Aí decidimos acampar num prado magnífico que fica no sopé do mesmo, junto a várias linhas de água, onde esta fresca e saborosa, corre barulhenta. Montado o acampamento e efectuada a higiene pessoal era hora de começar a preparar o jantar, que devorámos com apetite, tal o desgaste do dia.
O Sol começava a desaparecer e a temperatura baixava drasticamente. Depois dos materiais arrumados, estava na altura de beber uns whiskys para aquecer e preparar para a deita. Uma noite mal dormida nas tendas e eram 6 horas da manhã, hora da alvorada. Preparámos e tomámos o pequeno-almoço, arrumámos o material e às 7h30 começámos a caminhar. Em conversa com uns Montanheiros, que também ali acampavam e que conheciam o trajecto que pretendiamos seguir, obtivémos alguns conselhos preciosos para a longa marcha que nos esperava.
Subimos a linha de água que nos permitiria abordar as Minas de Carris pelo lado da lagoa até encontrar os marcos de fronteira, depois caminhando para o lado do ponto mais alto da Serra do Gerês (Pico da Nevosa) fomos seguindo os referidos marcos fronteiriços, Km após Km, hora atrás de hora, em busca de um caminho que nunca encontrámos.
Interessante a passagem na Ourela dos Rubios, onde tivémos que improvisar para conseguir descer o penhasco, em trabalho de equipa, para descer aquelas mochilas pesadonas e depois o pessoal.
Depois foi apontar à capela de São João, ponto de referência bem ao longe, e galgar mais uns morros entre matos e tojos.
Doze horas de marcha depois chegámos doridos e cansados a Pitões das Júnias. O calor que se fez sentir quase todo o dia também ajudou no desgaste.
Para finalizar em grande um Cozido à Portuguesa no restaurante "O Preto" bem regado ajudaram a esquecer as bolhas, as dores e o cansaço.



Fotos DJ - (Novas Fotos)

11/04/2009

Travessia em BTT nas Vias férreas do Dão e Vouga


Mais uma excelente actividade, onde não faltaram excelentes momentos de convívio, de belas paisagens e de trilhos para todos os gostos.
Terminou assim em grande a Travessia em BTT das extintas vias férreas do Dão e Vouga.
Aproveito aqui para agradecer o apoio prestado pelo Clube de Caça e Pesca do Rio Pavia (Parada de Gonta) pelo apoio prestado na pernoita do primeiro dia.

Esta aventura será depois inserida na página referente à BTT nas vias férreas extintas, com os mapas do trajecto, etc...


04/04/2009

BTT nas Minas do Coval da Mó



Mais um treino em BTT, e mais uma vez com partida em Sernada do Vouga. Mas para não enjoar os velhos trilhos dedicamo-nos a procurar alternativas.
Partimos então de Sernada acompanhando o Rio Caima até Igreja. Daí dirigimo-nos à capela da Srª da Luz e em seguida subimos até ao Santuário da Senhora do Socorro.
Depois a caminho do Alto dos Barreiros passámos por mais um "monumento" ao fracasso. Os restos de um enorme complexo industrial conhecido pela Fábrica Recifel que parece que em 2003 por má gestão e desvio de fundos acabou por falir (onde é que já vimos essa história?). Lá constatámos, para além da tristeza de tamanho complexo em ruínas, mais uma atentado ecológico a contaminar o Rio Caima. Os depósitos de nafta, que ninguém se lembrou de esvaziar, com o tempo começaram a perder o viscoso e poluente líquido, que agora corre para o rio. Dada a localização da fábrica e ao facto de ninguém por lá passar, passa certamente despercebido e quem tem responsabilidades na matéria nem se preocupa com isso. Certamente que depois o Rio Vouga absorve isso tudo e nós da região acabaremos por nos "deliciar" com os resultados.
Acabámos uns Km's depois a beber a cervejinha da praxe e a comer uma bifana em Ribeira de Fráguas. Daí passámos em Bosturenga e seguimos até às Minas do Coval da Mó.
Pouco resta dos vestígios de tais minas. Subimos até ao estradão que liga à Casa Florestal e daí regressámos a Sernada. No final 42 Km de bons trilhos, com boas subidas e descidas deixáram-nos moidos mas satisfeitos.
Agora a adrenalina já está no ar para a Autonomia nas lInhas do Dão e Vouga a começar na próxima 5ª Feira.

21/03/2009

Travessia BTT Serra da Freita-Paradela do Vouga

Estava planeada já hà algum tempo uma Travessia em BTT desde a Serra da Freita até a Paradela do Vouga. Finalmente surgiu a oportunidade e com o apoio das nossas caras metade conseguimos concretizar a actividade.
O tempo esteve magnífico e lá rumámos todos, bem cedo, para o Meruzal. Para a BTT (Calé, Cardoso, Daniel (DJ) e Vicente) e no Apoio (Natália, Manuela, Andreia e Inês).
Chegádos à Freita preparámos o material e iniciámos a pedalada em direcção a Albergaria da Serra, daí partimos para a subida da Costa da Castanheira e passagem pela Aldeia das Pedras Parideiras.
A descida técnica para a Felgueira proporcionou o primeiro vôo do DJ, daí resultando uma t-shirt rasgada, vários arranhões e contusões e uma bike ligeiramente "empenada". Depois dos curativos lá seguimos viagem.
Aos poucos e por trilhos de bom nível fomos andando em direcção à Serra do Arestal, para os lados de Sever do Vouga.
Acabámos a beber uma cervejinha na Srª da Saúde. Depois penámos um pouco até à capela de São Tiago donde procurámos chegar aos trilhos de Sernada.
Apenas por uma vez andámos em busca dos trilhos que queriamos, de resto a orientação correu bastante bem. Os trilhos também foram bastante bons e os Km's em alcatrão foram muito poucos e normalmente apenas em algumas aldeias nos pontos de ligação entre trilhos. No entanto ainda tivémos tempo de ver o segundo vôo do DJ. É caso para dizer que o rapaz tem "queda" para a BTT.
Chegádos aos trilhos de Sernada foi descer até à casa do Guarda e daí até à ciclovia. Depois foi percorrer a extinta linha de comboio até a Paradela.
Enquanto pedalávamos o pessoal do apoio trazia as viaturas até Sever do Vouga onde também passaram um bom bocado em visitas turísticas e gastronómicas, tendo-nos depois recuperado junto à antiga estação de comboios de Paradela.
No final foi mais um dia bem passado e mais uma excelente actividade.

13/09/2008

De Paradela do Vouga a São Pedro do Sul em BTT



Decidimos ir fazer mais um treino e para recordar bons momentos pedalámos na extinta Linha Férrea do Vouga entre Paradela e São Pedro do Sul.
Depois regressámos a Paradela.
Os trilho continuam excelentes para ciclar, embora deixem a sua marca nos corpos doridos e arranhados dos betetistas.
Embora cansados os 84 Km da etapa foram calmamente percorridos.

Vale sempre a pena lá voltar.



06/09/2008

De volta a Sernada e à BTT


Depois de tanto tempo de quase inactividade total finalmente lá voltei à acção. E após uns treinos pelas Gafanhas, Areão e Mira nada melhor para testar o cabedal do que uma ida a Sernada do Vouga, sobre duas rodas pedalantes.

E soube-me que nem ginjas poder voltar a sujar-me de terra e lama, arfar trilhos acima, e sentir a adrenalina das descidas.

Quando é a próxima?

Fotos do passeio


Video:



10/06/2008

Multiactividade no Minho e Galiza

Sábado (07/Jun)

Partimos em direcção a Vila Nova de Cerveira, local a partir do qual nos propunhamos realizar um conjunto de actividades de Montanhismo e BTT, gastronómicas e turísticas.
Chegados à serra d'Arga dividimos o grupo. Nós (Calé, Vicente e Cardoso) seguiamos para o lugar de Arga de Baixo para percorrer a serra em BTT enquanto as acompanhantes (Natália, Andreia e Manuela) seguiam para Cerveira para uma actividade turística (a feira de Cerveira, ehehehehehe).
Iniciámos o percurso em direcção a Arga de Cima e em seguida percorremos um trilho empedrado e técnico até ao planalto da serra. Este trilho longo e duro pôs à prova as nossas fracas habilidades técnicas neste tipo de terreno, e após muitas quedas, esfoladelas e caminhadas ao lado da bike lá chegámos aos planalto.
Aqui reinava uma calma magnífica e em breve estávamos rodeados por dezenas de garranos que pastavam em manadas espalhadas pelos prados verdejantes. Bonita visão a destes belos animais que nos olhavam curiosos e desconfiados.
Percorrido o planalto subimos à Pedra Alçada, local de onde se avistava Viana do Castelo, Vila Praia de Âncora, Caminha e Vila Nova de Cerveira, vendo o Rio Lima ao longe e o o Rio Minho e o mar bem mais perto. Bonita paisagem.
Chegados ao final do passeio fomos beber uma tacinha de verde branco ao café da vila. Nada como saborear os belos prazeres minhotos.
A tarde prometia, com uma mariscada em La Guardia, e se a promessa era interessante melhor foi quando nos colocaram aquelas travessas enormes à frente. Sim que isto de pedalar abre muito o apetite.

Domingo (08/Jun)

Saimos pela manhã em direcção à Galiza para fazer o circuito pedestre dos Muiños de Fólon e Picón. Durante duas horas caminhámos e pudémos observar um grande quantidade de moinhos de água, que situados num local tranquilo, onde apenas o som da água a correr perturba o silêncio mas ajuda a relaxar. O local é de grande beleza e o património é digno de ser observado. Já lá tinha ido com a Natália e a Andreia mas valeu bem a pena voltar a percorrer estes trilhos.
Depois e já de regresso a Portugal fomos comprar uns frangos de churrasco e deslocámo-nos para o parque de merendas à beira rio.
Surpresa agradável, o Pina Jorge e a esposa juntaram-se a nós neste repasto. É o retorno de um grande amigo e grande impulsionador das nossas aventuras. Infelizmente por motivos pessoais não nos tem podido acompanhar nos últimos tempos.


Mal acabámos de comer seguimos até ao miradouro do Cervo, onde se pode observar do alto a Vila Nova de Cerveira, o Rio Minho e a Galiza . Excelente paisagem.
Claro que agora não podíamos abandonar a zona sem escalar nestas paredes de granito agressivo. E assim foi, sob a batuta do mestre Pina Jorge divertimo-nos à grande naquelas vias.
Depois do jantar a família Pina Jorge regressou a casa e nós fomos digerir o jantar até às vias artificiais que existem no parque da vila.
Para azar o Cardoso começava a dar ares de estar a "chocar" uma gripezita.


Segunda-feira (09/Jun)

Pela manhã fomos até Valença em busca da extinta via férrea que ligava Valença a Monção e que foi encerrada em 1990.
Só eu e o Vicente é que pegámos nas bikes e nos aventurámos a seguir a actual Ecopista do Minho ao longo dos seus 13 Km e retorno. Infelizmente o Cardoso não estava na melhor forma e ficou em Valença com os restantes elementos do grupo.
A realçar a calma que se sente ao longo da via, que percorre campos de vinhas e arvoredo. Já na parte final a via junta-se ao belo Rio Minho que corre tranquilo separando Portugal da Espanha.
Um esquilo negro decidiu correr um pouco á nossa frente e executar uma escalada rocha acima a fazer-nos roer de inveja, por não escalarmos nem com um décimo da habilidade e destreza.
Pelo caminho visitámos a Torre de Lapela, local onde à vinda bebemos uma tacinha de vinho verde tinto, que nos animou e deu energia para o resto da viagem. Ainda aproveitámos para apreciar as velhas estações (algumas recuperadas, outras nem por isso) e para fazer uma visita ao exterior de um Mosteiro antigo e também ele em ameaça de ruir.
Por fim vimos a fortaleza de Valença e do outro lado do rio a de Tuy indicando-nos assim o fim do passeio.
De tarde ainda fomos espreitar as paredes de escalada de Penice mas não chegámos a escalar, regressando à Vila Nova de Cerveira onde descansámos no parque de lazer.
Depois do jantar e em estilo de despedida voltámos às paredes artificiais para mais um momento de diversão.

Terça-feira (10/Jun)

Uma vez que o Cardoso não apresentava melhorias decidimos não efectuar a caminhada aos Moinhos da Montaria, mas certamente que teremos muito mais oportunidade para o fazer.
Foi mais um belo fim-de-semana de grande convívio e diversão.
E era chegada a hora do regresso a casa, satisfeitos por mais estas "aventuras" mas com fome de muito mais...



Dia 2

07/04/2008

Marcha de Montanha - Trilho dos Incas


O Trilho dos Incas é para mim um dos mais bonitos trilhos da Serra da Freita. Longo, duro, bonito, tem de tudo o que se pode querer numa actividade de Montanhismo.
Eram 9 horas de Sábado e o grupo de 5 elementos (Calé, Vicente, Cardoso, Amaral e Rui) lá se encontrou em Arouca para a realização de uma marcha de dois dias. Seguimos então até à Póvoa das Leiras onde, após os últimos retoques nas mochilas, lá partimos em direcção ao dito trilho.
O dia estava fantástico, ensolarado e nesta fase com uma temperatura amena.
Pouco tempo depois já percorriamos a parte que dá nome ao trilho, por ter algumas parecenças, salvo as devidas proporções, ao famoso Inca Trail.
Chegados à Serra da Ribeira o horizonte alargou-se e começou-se a desfrutar de uma paisagem magnífica.
Infelizmente a "praga" das eólicas, postes e cabos de alta tensão também já invadiram este paraíso, mas nem quero comentar isso.
Caminhámos então ao longo da serra em direcção à aldeia de Covelo de Paivô, que se dislumbrava ao longe e lá em baixo.
A descida massacrava-nos as pernas. Também o peso das mochilas já se fazia sentir nos ombros e costas. Uma paragem para comer e beber qualquer coisa deu para descontrair enquanto observávamos o rio que corria ao fundo, com inúmeras cascatas e poços excelentes para dar um mergulho.
Finalmente a descida acabou e atravessámos o rio Paivô, começando então a subida até ao trilho que liga à aldeia de Regoufe. Agora era o calor que nos castigava e o Sol mordia-nos as carnes, enquanto subiamos penosamente por caminhos nem sempre muito bons.
A paisagem continuava a ser deslumbrante, acompanhando primeiro o Rio Paivô e depois a ribeira de Regoufe. Uma nova paragem à sombra de um velho castanheiro ajudou a refrescar um pouco e logo a seguir chegámos a Regoufe. Aí fomos logo à tasca beber umas cervejinhas bem frescas e descansar um pouco.
Depois reabastecemos de água e subimos até ao alto de Regoufe e descemos para o Pego, local previsto para o acampamento.
Mais um trilho de paisagem maravilhosa este que nos leva ao rio. A passagem na já decadente e pouco segura ponte de madeira animou a festa.
Já na chegada ao local do acampamento, talvez pelo cansaço das horas de marcha, pela carga que transportava e pelo calor o Vicente escorregou e para azar tem uma entorce no pé direito. Esta situação, atendendo ao local em que estávamos poderia ter tido contornos bem mais desagradáveis.
Com mais um esforço lá chegámos ao rio e ele aproveitou para colocar o pé na água fria a fim de minimizar o inchaço que já alastrava pelo tornozelo.
Aproveitámos para nos resfrescar nas águas geladas e apenas o Cardoso conseguiu dar um mergulho. Frescos e mais descansados montámos o acampamento e fomos preparar o jantar, que o dia tinha sido desgastante e a alimentação escassa.
Aqui vem a parte maravilhosa dos dotes culinários deste pessoal. O Amaral preparou uma punheta de bacalhau com alho, cebola e até azeitonas, O Cardoso esparguete à milanesa, eu arroz com carne de búfalo seca. No final o Vicente apresentou uma bela e saborosa manga e o Cardoso ainda fez arroz doce (é verdade com canela e tudo). Até parecia que estávamos num belo restaurante).
Um pouco de conversa e estava na hora do descanso.
Depois de uma noite mal dormida, como todas as que passo em tendas lá chegou a hora da alvorada.
Devido ao problema com o pé do Vicente resolvemos que ele voltaria para trás até Regoufe acompanhado pelo Cardoso e pelo Rui enquanto eu e o Amaral subiriamos em direcção à Póvoa das Leiras para recuperar o carro.
Como a nossa parte era a mais "dura", aliviámos carga para os dois "acompanhantes" e partimos deixando-os a desmontar o acampamento.
Depois de tentarmos a passagem por um velho trilho, e de verificármos que o mato não nos ia facilitar a vida, decidimos voltar atrás e abordar a subida à bruta. E assim foi, com um desnível bem acentuado fomos galgando terreno, não sem parar umas quantas vezes para respirar e acalmar o coração que galopava nos peitos. Depois de encharcar bem as camisolas lá subimos a serra, de patamar em patamar, até ao alto da cota.
Enquanto subiamos iamos observando, do outro lado da encosta, o trio a evoluir lentamente trilho acima até ao alto de Regoufe.
Quando finalmente chegámos à Póvoa das Leiras, bebemos mais uma cervejinha no café e partimos em direcção a Regoufe, via Portal do inferno (lugar lindo com os seus penhascos) a recuperar os restantes elementos.
Já em Arouca juntaram-se a nós a minha família e o Amaral retirou-se para uma feijoada que o esperava em casa (que pena que temos dele... :) )
No final, e como sempre, acabámos a comer um belo cozido à portuguesa e uns saborosos nacos de carne arouquesa com feijão, obviamente bem regados.
Cansados, doridos e empenados mas bem satisfeitos e já com vontade de preparar outra para breve.


Fotos da marcha

Video 1º dia:



Video 2º dia:

29/03/2008

Mais um treino de BTT...


A ideia era termos ido ao Gerês pedalar na Geira Romana mas as previsões para Domingo poderiam afectar a actividade do segundo dia. E como queremos lá ir fazer dois dias completos em actividade adiámos para uma próxima oportunidade.

De qualquer forma não ficámos parados e fomos fazer mais um treino a Sernada, aproveitando para espreitar o interior das Minas da Malhada.
Pelo caminho o Amaral partiu o desviador da bike e depois passou o tempo a divertir-se a colocar a corrente no sitio e ela a saltar fora. Bom passatempo...
Se estivessemos na Geira Romana era caso para dizer que "este romano está louco...", mas como estávamos em Sernada nem sei o que dizer!!!!

Fotos

Video:

21/03/2008

Caminhada no Vale do Poio e Escalada na Redinha



Hoje fomos até à Redinha para fazer duas actividades. O dia esteve bonito e ideal para a realização de uma caminhada, em ritmo acelerado de marcha, pelo sempre bonito Canhão do Vale do Poio. A proliferação de vias de escalada naquela zona fomentaram a limpeza do mesmo sendo agora possível caminhar à vontade. Antigamente atravessava-se uma zona de mato denso, por vezes difícil de transpôr.
Depois de duas horas de caminhada fomos até às paredes com o objectivo de escalar umas vias e convencer o Vicente a fazer uma via completa.
Coube-me a mim abrir a primeira via, via essa já sobejamente conhecida e de grau baixo (IV) que foi bastante dificultada pela rocha gelada. A meio da via já não sentia as mãos e tive alguma dificuldade. Depois seguiram-se o Cardoso e o Alexandre que se debateram com o mesmo problema.
Passámos então para um grau III a fim de "iniciar" o Vicente nestas andanças. Depois de aberta a via lá começou, a princípio algo relutante, mas aos poucos foi ganhando confiança até ao Top. Mal acabou de descer voltou logo a pedir para a voltar a fazer. E assim foi, nova ascensão desta vez sem grande dificuldade.
Abri o IIIº grau a seguir e ele efectuou mais duas ascensões. De seguida tentou um IV grau, mas vai ter que lá voltar para o "domar". Já está viciado.

Mais duas vias e demos por terminado o dia. Doridos mas bem satisfeitos acabámos, como sempre, na comezaina.

E amanhã há mais, que as Bikes já foram afinadas e temos que justificar o investimento.

Fotos

Video:

08/03/2008

Escalada nas Fragas do Tecto - Valongo


Em Valongo existem vários locais para a prática desta modalidade. Neste dia a escolha recaiu nas Fragas do Tecto. O acesso não é fácil mas proporciona um excelente aquecimento até à base das paredes.
Depois o local proporciona uma vista maravilhosa sobre o vale e o rio que corre ao fundo.
As vias variam entre o IV e o 6b e oferecem, a escaladores como nós, a dureza que baste para darmos por bem empregue as horas que lá passamos.
O grupo foi constituido por mim, Rui, Cardoso e Vicente (ainda não foi desta que convencemos o Vicente a experimentar, mas também ainda não desistimos).

16/12/2007

BTT em Linhares-da-Beira


No âmbito do nosso projecto das Aldeias Históricas (consultar Projectos), fomos até à bonita aldeia de Linhares-da-Beira onde decidimos percorrer dois trilhos que fazem a ligação à aldeia de Folgosinho.
Os percursos que decidimos percorrer foram o "Percurso dos Viveiros" e o "Percurso da Calçada", constantes na Carta de Lazer das Aldeias Históricas.
Partimos de Linhares-da-Beira em direcção a Folgosinho através da Calçada Romana e pelo caminho cruzámo-nos com um grande número de Motos 4 e outras que estavam a fazer um raid na serra. Mais à frente um grupo de Jipes fazia a mesma coisa. Sempre com cautela lá nos fomos cruzando com eles sem qualquer problema. Também a salientar o cuidado que eles tiveram sempre que nos viam a aparecer.
Claro que o passeio tinha que ter alguma aventura, e tudo começou quando entrámos pelo trilho errado e a partir de uma certa altura não faziamos grande ideia em qual trilho estávamos. Isso custou-nos uns Km's a mais nas pernas, o que faz parte do "jogo".
Mantivémos sempre Folgosinho à vista e lá corrigimos a situação. Quando voltámos a identificar o local onde estávamos percebemos que tinhamos percorrido o percurso previsto para a parte da tarde. Agora havia que tomar decisões e a mais óbvia era fazer o percurso que faltava (e que era aquele que deviamos ter feito da parte da manhã).
Antes de partir de Folgosinho, comemos uns pedaços de leitão e bebemos uns tintos, e um arroz doce de lamber os beiços. Depois descemos até aos viveiros e em seguida digerimos a refeição encosta acima, numa subida longa e por vezes algo acentuada. Aqui a partir de certo ponto a paisagem é magnífica com Folgosinho "lá em baixo" e uma vista fantástica.
Lá voltámos a encontrar os Jipes e mais à frente surgiram novamente algumas dúvida na direcção a seguir. Resolvido o problema e já com Linhares à vista no horizonte, lançámo-nos encosta abaixo até finalmente encontrármos as Minas dos Azibrais, um complexo mineiro abandonado e em ruínas.
Continuámos a longa descida até que resolvemos atalhar por um trilho mais a nosso gosto, onde a dificuldade física aumentou, mais técnico, e que nos conduziu a Linhares-da-Beira, já começava a ficar escuro e bastante mais frio.
Foi uma aventura mesmo a nosso gosto, apimentada pelos "desnortes" e pelas tomadas decisões que tivémos que ir tomando ao longo do percurso, mesmo quando as mesmas nos foram custando alguns dolorosos Km's a mais.
Enquanto nós "sofríamos" trilhos acima as acompanhantes deliciavam-se a passear por Gouveia e Seia onde visitaram o Centro de Interpretação da Serra da Estrela e puderam assistir a uma visita virtual à serra da Estrela e a uma exposição de insectos do Mundo inteiro. Visitaram ainda uma queijaria onde puderam ver como se fabrica o queijo da serra e um lagar de azeite.

Foi, segundo as próprias um dia muito agradável de conteúdo cultural e gastronómico muito interessante.
No regresso a Aveiro ainda nos fomos castigar com um cabritinho muito bem regadinho. Viva o desporto aventura...

Fotos do passeio em BTT