Serra da Arada - De Regoufe a Drave
24/12/2016
De Novo no GR28
No fim de semana passado, o Cardoso, o DJ e eu, decidimos recordar uma das etapa do
GR28 que realizámos em 2014.
A escolha recaiu sobre o troço entre
Covelo do Paivô e Silveiras com retorno pelas Minas de Regoufe.
Decidimos realizar esta etapa e não a que liga o Candal a Covelo de Paivô, com regresso ao Candal pelo Trilho dos Incas, por desconfiarmos que a passagem pelas
poldras no Rio Paivô, nesta fase do ano, seja bastante complicada devido ao caudal e altura das águas do rio.
Como ajuda aproveitámos o 'track' que o DJ ainda tinha gravado no telemóvel e com algumas alterações, aqui e ali, fomos percorrendo o
percurso com cerca de 14 km, duro quanto baste, pelas subidas longas e íngremes de grande parte do trajecto.
O tempo frio facilitou um pouco mas o percurso não deixou de ser exigente.
A parte mais desafiadora continuou a ser a descida pelo cascalho até às minas,
onde as
quedas parecem sempre eminentes.
Depois foi percorrer aquele trilho que liga Regoufe a Covelo de Paivô, onde o lajeado do mesmo e a fantástica paisagem para as serras da Arada e da Freita o tornam magnífico.
Após concluirmos o percurso rumámos à inevitável
povoação de Moldes para repor energias.
Este ano deve ter sido a última actividade do Espírito de Aventura, mas já estamos prontos para novas aventuras em 2017.
Francisco Soares
06/12/2016
Viseu - Rota do Dão...
No Domingo passado o DJ, o Cardoso, o Zé Figueiredo e eu (Francisco) partimos de Aveiro
em direcção a Silgueiros, local de início do percurso identificado como
PR 12 “Rota do Dão” de Viseu.
A ideia era conhecer novos trilhos, com paisagens e
motivos de interesse diferentes daqueles a que estamos habituados.
Começámos na escola secundária de Silgueiros e, um pouco
mais à frente, em Pindelo, uns habitantes locais ao verem-nos equipados para caminhar avisaram-nos que era dia de batida ao javali.
Continuámos e realmente, passado algum tempo, começamos a
ouvir tiros, não muito longe. A mim e ao Cardoso fez-nos lembrar a travessia feita há alguns anos pela linha abandonada do Sabor. À data também nos aconteceu algo parecido mas com mais “emoção”. Na altura tivemos que caminhar, a descoberto, na direcção dos caçadores para sermos vistos, enquanto ouvíamos os batedores e as matilhas de cães que acossavam, do lado oposto, os javalis na nossa direcção.
Depois de passarmos a
Quinta do Perdigão um letreiro, localizado numa bifurcação, indicava num dos
“caminho temporariamente indisponível”. No outro caminho lá estava o sinal
vermelho/amarelo indicando o trilho certo.
Assim continuámos com a ideia de chegar ao Rio Dão, onde
pelas descrições iríamos encontrar a aldeia medieval de Póvoa do Dão e bonitas
paisagens.
Verificámos contudo que nos estávamos a afastar do
rio, pois já estávamos a subir embora continuássemos a respeitar a sinalização
do percurso.
Resolvemos não voltar atrás mas
ficámos com a sensação que provavelmente o
caminho correcto seria pelo trilho temporariamente indisponível. Talvez a batida ao javali fosse a causa da indisponibilidade.
Os caminhos são maioritariamente florestais ou de lavoura, sem grande
dificuldade técnica ou grande exigência física. Completámos os cerca de 11
kms em 3 horas, incluindo diversas paragens.
Valeu pelo convívio e pelo almoço em Campia.
Francisco Soares
.