Serra da Arada - De Regoufe a Drave
30/09/2018
Serra do Caramulo - Rota dos Cabeços
Ontem, eu, o Francisco e o Figueiredo fomos até à Serra do Caramulo para percorrer o "PR3 - Rota dos Cabeços".
Partimos de Varzielas, atravessando a povoação. Durante o percurso foi possível observar muitas das suas habitações em granito, a maioria já em ruínas.
Depois subimos a encosta para atingir o topo da serra onde a quantidade de blocos de pedra em formações rochosas, por vezes curiosas, abunda.
Depois descemos bastante até chegar à povoação da Bezerreira, também ela com inúmeros edifícios em granito.
Na povoação da Bezerreira fomos até à antiga escola primária, transformada em associação local, para beber uma cervejinha gelada. O calor fazia-se sentir e começava a dificultar a caminhada.
Visitámos a Capela de Nossa Senhora de Fátima, onde aproveitámos para descansar e comer qualquer coisa, e depois seguimos viagem.
Descemos até à Corga da Ribeira, um pequeno curso de água, nesta altura do ano completamente seco. Mais tarde juntámo-nos ao Rio Águeda, também ele sem grande caudal.
Pelo caminho diversos moinhos de água em ruínas, algumas levadas, os Penedos da Freira e da Solheira e as Inscrições da Solheira, datadas do início do século XX e que são referentes à delimitação de terrenos ou freguesias.
Nesta ponta final do percurso junto ao rio é necessário efectuar algumas descidas, entre penedos, com recurso ao apoio de cordas, que lá se encontram instaladas. A passagem pelos Penedos da Solheira obrigam ainda a entrar numa fenda escavada num penedo e atravessar a estreita galeria. É uma parte do percurso muito agradável.
Depois o retorno a Varzielas é mais desinteressante e algo íngreme. Aí o calor fez os seus efeitos. Os cerca de 17 Km, percorridos até aí, e o calor deixaram-me abalado e obrigaram-me a parar, a refrescar e a hidratar.
Depois já pouco houve a percorrer para chegar ao final do percurso que no geral é bastante interessante.
Alberto Calé
25/09/2018
Descida do Rio Mondego
No Sábado passado, numa actividade em família, eu a Natália e o meu neto David, para além de outros familiares, fomos até perto de Penacova para realizar uma descida do Rio Mondego.
Num dia fantástico numa envolvente paisagística maravilhosa, navegámos e remámos pelas calmas e frescas águas do rio.
Durante três horas fomos remando e tomando banhos ao longo do rio.
Fomos cumprindo a viagem junto a inúmeros canoístas que no nosso grupo, ou em outros grupos, também efectuavam o mesmo percurso.
Fomos cumprindo a viagem junto a inúmeros canoístas que no nosso grupo, ou em outros grupos, também efectuavam o mesmo percurso.
No final a organização brindou-nos com um leitão muito bem regado.
Um bom momento em família.
16/09/2018
Serra do Arestal - Trilho dos Três Rios
Iniciámos o percurso em Ribeira de Fráguas na direcção do seu parque de merendas.
O lugar é fabuloso, com o percurso a acompanhar o Rio Fílveda quase até Vilarinho de São Roque.
O lugar, de grande beleza, é percorrido em caminho de pé posto, mas com passadiços e pontes em madeira que ajudam a transpor alguns obstáculos. Donde a onde algumas escadas em madeira permitem continuar a caminhar perto do rio.
Pequenas quedas de água animam o passeio e o ruído da água a correr é permanente.
Ao chegarmos a Vilarinho de São Roque decidimos efectuar o "PR1 - Trilho do Linho", um pequeno percurso que decorre em redor da povoação e que nos leva a visitar os Moinhos do Regatinho e a Capela de São Roque.
Depois veio a parte menos interessante do percurso, longa, sem grandes motivos de interesse, subindo acentuadamente e depois descendo entre eucaliptos. Pelo caminho o desvio ao Cabeço de Mouros para ver os vestígios da Mamoa do Castro.
Depois da longa descida até à Ribeira da Felgueira ou Rio Pequeno. O percurso acompanha depois a ribeira, em mais um troço de grande beleza.
Na entrada do trilho, junto à ribeira, é possível ver a Ponte do Barro Negro, as ruínas de um antigo lagar de azeite, actualmente quase cobertas pela vegetação.
Depois o percurso segue pelos campos passando perto de Telhadela e mais tarde passa na povoação de Palhal. Antes passa-se por algumas ruínas, quase totalmente escondidas pela vegetação, do que supomos ter sido as Minas do Palhal.
Pena que estes percursos, nos seus folhetos, anunciem a passagem em determinados pontos e património e depois grande parte deles não se encontrem visitáveis, nem exista junto aos mesmos qualquer tipo de informação.
A partir de Palhar e até ao fim, a exposição ao Sol e ao calor começou a fazer mossa. Regressaram as subidas acentuadas e o alcatrão.
Foi com alívio que chegámos a Ribeira de Fráguas e ao fim da actividade.
Alberto Calé
09/09/2018
Serra de Montemuro - Vale de Aveloso
Assim o grupo constituído por mim, pelo Francisco, DJ, Pina Jorge, Rui Correia e um amigo do DJ partimos na direcção de Tendais.
Pelo caminho foi possível visitar as denominadas Portas de Montemuro e a Capela de Nossa Senhora do Amparo, situada no local.
Na chegada a Tendais, o ponto de partida localiza-se junto à Igreja de Santa Cristina, que vale uma visita.
Depois o percurso desce à Ribeira de Tendais e daí até à povoação de Meridãos.
Neste percurso os trilhos são quase sempre lajeados o que dá um belo efeito para quem neles caminha.
De Meridãos até Aveloso o percurso segue, em parte, junto à Ribeira de Covais, cruzando algumas linhas de água e passando junto a uma levada de água.
A subida a Aveloso é longa e acentuada mas a pequena povoação merece uma visita para se poderem apreciar os seus traços rústicos e rurais. O percurso inicia o seu regresso junto à pequena capela local.
O regresso levou-nos à levada de água, por onde tínhamos passado anteriormente, antes de desviar na direcção da povoação de Macieira.
Após passarmos por esta pequena povoação o trilho aproxima-se de Fermentãos para pouco depois terminar junto à igreja de Tendais.
Um bom percurso, interessante na paisagem, no património e no tipo de trilhos.
Pelo que vimos ficámos com a sensação de que ainda há muito para descobrir nesta serra.
Alberto Calé