Serra da Arada - De Regoufe a Drave
25/12/2017
Vale de Cambra - Percurso de Trebilhadouro
Este Sábado, para abrir o apetite para o bacalhau e para as rabanadas, eu, o Francisco, o Figueiredo e o Luís fomos até Vale de Cambra para realizar o percurso pedestre "PR4 - Trebilhadouro".
O dia esteve muito bom, com Sol e até quente, o que permitiu realizar uma caminhada bastante agradável.
Percurso situado entre as serras do Arestal e da Freita, tem cerca de 11 km e é, em geral, muito agradável.
Iniciámos a actividade em Trebilhadouro, uma aldeia típica que esteve abandonada durante mais de uma década, mas que entretanto foi recuperada e é umas das Aldeias de Portugal.
Durante o percurso visitámos as Gravuras Rupestres do Trebilhadouro, um pequeno núcleo rochoso onde se podem observar algumas manifestações gráficas datadas do 4º ao 1º milénio antes de Cristo.
Depois desce-se abundantemente até ao Rio Caima. Pelo caminho é possível apreciar as paisagem para as serras do Arestal e Freita e para o vale, onde é possível ver diversas povoações e, num dia límpido como foi o de Sábado, até se consegue ver o mar.
Na passagem na povoação de Rôge também é possível ver algum património interessante do qual se destaca a Igreja de São Salvador e o magnífico cruzeiro que é monumento nacional desde 1949.
A passagem pela Ponte do Castelo dá-se num lugar de grande beleza onde o Rio Caima alegra o lugar com o ruído das suas águas.
Ainda antes de se iniciar a subida a Trebilhadouro surge a Barragem Duarte Pacheco que infelizmente, por se encontrar vazia perdeu certamente alguma da sua beleza.
A subida também é longa, pontualmente mais íngreme, e a passagem em Fuste indicia a aproximação ao final do percurso.
A chegada a Trebilhadouro e percorrer as suas ruelas é um final muito interessante para a actividade.
Mais um momento bem passado que culminou com o almoço convívio, desta vez apelidado de Natal, e contou, para além dos caminheiros com a presença do DJ e do Cardoso.
Alberto Calé
06/12/2017
Serra do Alvão - Fisgas do Ermelo
Depois de algumas desistências de última hora constatámos que ainda havia quórum
suficiente para fazer esta actividade, pelo que bem cedo
eu, o DJ e o Cardoso partimos para Trás-os-Montes a fim de realizarmos o percurso pedestre denominado "PR3 – Fisgas do Ermelo", que começa e acaba na povoação de Ermelo, em Mondim de Basto.
Estacionado o carro, junto à Igreja local, iniciámos o percurso descendo até à
Ribeira de Fervença que atravessámos pela bela ponte de madeira. Aí começou a
subida mais íngreme que tem uma corda lateral para auxiliar na subida.
Os
terrenos à volta ainda se encontravam cobertos da geada matinal.
Chegámos ao primeiro "leitor de paisagem" que tem informação sobre a Lomba do Bulhão. Ao longo do percurso existem diversos placards informativos que ajudam a interpretar a paisagem envolvente.
Depois, ainda com declive mais acentuado, começámos a ver a fraga amarela e também o
próximo "leitor de paisagem" sobre o Alto da Cabeça Grande. Lá pudemos admirar as famosas
fisgas, umas quedas de água com mais de duzentos metros, que se impõem na
paisagem já de si deslumbrante.
Seguiu-se novo miradouro e a aproximação ao leito do Rio Olo, que alimenta as Fisgas. Neste havia zonas geladas que aguentavam o nosso peso sem partir.
Pelo caminho encontrámos
um moinho antigo, na margem do rio, e chegámos ao lugar de Varzigueto onde atravessamos o
rio por uma ponte asfaltada. Saímos logo depois para o trilho de
montanha. Um pouco mais à frente existe um desvio para as "Piocas de Cima", pequenas
lagoas no rio onde haveremos de tomar refrescantes banhos quando
fizermos o percurso no Verão.
Mais um "leitor de paisagem" sobre a Cancela do Miradouro e eis-nos chegados ao ponto mais
próximo das fisgas. É possível chegar a este miradouro de automóvel pelo que encontrámos algumas pessoas a admirar a paisagem envolvente: as quedas de água, o
vale estreito e fundo, a vista para a Aldeia de Bilhó e para o Monte Farinha, com o
famoso Santuário da Senhora da Graça.
Pela inclinação do terreno, percebemos o porquê da dureza da etapa da volta a Portugal
em bicicleta que aqui se realiza.
Descendo em direcção ao local de Fojo, aparece-nos ainda uma vista
deslumbrante das "Piocas de Baixo", outra possibilidade para os banhos de Verão.
Descemos novamente em direcção ao Rio Olo atravessando-o na ponte da
Abelheira onde iniciámos a subida até Ermelo e aos carros lá estacionados.
O repasto foi num restaurante da aldeia onde, a preços
justos, nos deliciámos com iguarias locais.
Francisco Soares
01/12/2017
Ficha Técnica - Caminhos do Sol Nascente (Serra da Freita)
Publicamos hoje mais uma Ficha Técnica de um percurso da Serra da Freita.
Este percurso pertencente à rede de percursos de Arouca e é denominado "PR3 - Caminhos do Sol Nascente" de Arouca.
Não sendo dos percursos mais marcantes da Freita não deixa, contudo, de ser agradável. Com início em Moldes, junto à sua igreja, percorre antigos caminhos, a maioria sob intensa vegetação, e atravessa diversas linhas de água. Em algumas delas é possível observar diversos moinhos, a maioria em ruína, que marcaram o modo de vida das populações em tempos idos.
A paisagem para a serra e para o vale, que percorre também, tornam interessante este percurso.
Em algumas das povoações por onde passa são ainda visíveis aspectos característicos da construção nesta região.