Serra da Arada - De Regoufe a Drave
30/11/2015
Da Pena a Covas do Monte
Para viver o verdadeiro espírito de aventura, este sábado
fomos fazer um percurso não marcado, onde tivemos que puxar pela memória, socorrer-nos
das cartas topográficas e da descrição no blogue, para evitar tomar decisões
erradas.
Os entusiasmados caminhantes foram a Sara, a Manuela, a
Sílvia, a Carla, o Amaral, o Zé Figueiredo e o Francisco, que se juntaram em S.
Pedro do Sul na pastelaria Lafões.
A caminho da Aldeia da Pena, no cimo da Serra de S. Macário,
a vista era deslumbrante sobre a camada de nuvens que cobria a parte mais baixa
da serra.
Chegados à Pena, fomos acertar o almoço com o Sr. Alfredo da
Adega Típica, antes de começar a caminhada.
O velho letreiro que indicava o trilho “onde o morto matou o vivo” já desapareceu, facto que não nos fez enganar no caminho. Começámos a longa descida até à garganta de
acesso a Covas do Rio, local de paisagens fabulosas e cheias de arvoredo, verdura e
água corrente entre as pedras do leito da Ribeira da Pena.
No trilho, mesmo antes da aldeia, apareceram alguns bonecos
pendurados nos ramos de árvores cujo significado nos intrigou. Será algum
ritual exotérico?
Já após Covas do Rio, no caminho para Serraco, onde algumas bifurcações no caminho levam à dúvida sobre qual o caminho a seguir, acabou por se fazer sem grandes
problemas apesar de algumas referências, como os curiosos sinais de proibido e
obrigatório, já terem desaparecido.
Como não descobrimos o antigo caminho empedrado resolvemos continuar pelo estradão.
Em Covas do Monte a escola/restaurante encontrava-se fechada, pelo que, após uma pequena pausa para tomar fôlego iniciámos a
exigente subida em direcção à aldeia da Pena. O percurso possui uma acentuada inclinação, com muita pedra solta, que nos faz
perder a tracção e dificulta ainda mais a subida.
Com a mente a mandar, porque o corpo já estava de rastos, lá chegámos à estrada.
Por indicação dum pastor, que se deslocava de mota (!),
tomámos o trilho de acesso à Pena. Este trilho tem belas vistas da serra e para a Serra de Montemuro.
Junto ao desvio que fazemos para as paredes de escalada da
Pena, o Amaral aproveitou para mostrar os seus conhecimentos de caçador, na detecção de vestígios da presença de javalis.
Já na aldeia da Pena nada melhor do que festejar esta actividade, cansativa mas relaxante, com cabrito e vitela cozinhada em forno de lenha. Foi o culminar de mais um sábado muito bem passado, em espírito de
amizade, camaradagem, na prática de montanhismo.
16/11/2015
Serra da Freita - Rota do Ouro Negro
Desta vez aí vai uma descrição imaginativa da actividade realizada este fim-de-semana, de autoria do meu amigo Francisco:
Saída de Fuste pelas 10 h
sendo o grupo constituído por:
Manuela, Sara, Sílvia,
Carla, Mariana, Carmo, Sãozita, Amaral, Mário Jorge, DJ, Pina Jorge, Francisco
e Vicente, 1 fino
Seguindo as indicações do
PR8 pelos campos até à estrada que liga a Pedrógão, 1 copito de verde branco
Chegada à zona das
entradas nas minas da Pena Amarela, 1 bifana
Ponte da Ribeira da Pena
Amarela, 1 sopa da pedra
Paragem Técnica, 1 tinto
1ª Subida ingreme, + 1
bifana
Início da variante, + 1
verdinho
Muito mato e 2ª subida
íngreme, orelhinha
Continua a subir, bucho à
angolana
Passagem em Cando, + 1
verdinho
Estrada e Côto de Boi, um
crepe com chocolate
Descida pelo troço do
PR3, 1 cafezinho
Chegada a Fuste, 1 copito
de brandimel, ó 2
A seguir a isto já não
tivemos vontade de ir à Casa Portela.
10/11/2015
Trilho do Carteiro
Este sábado resolvemos fazer o Caminho do Carteiro.
Os participantes foram a Manuela, a Sara, o Pedro
Cardoso, o Francisco, o Amaral e o Zé Figueiredo e o local de
encontro o usual café de Arouca. Partimos depois para Cabreiros, onde iniciámos o percurso.
O dia esteve fantástico, mas as lajes do trilho encontravam-se molhadas e
escorregadias, o que provocou algumas escorregadelas, felizmente sem consequências graves.
Na longa descida, percorrida por muitos de nós inúmeras vezes, houve oportunidade para recordar momentos
de outras caminhadas deste trilho, uns engraçados e agradáveis e outros nem tanto, como daquela
vez em que um participante se magoou nas pedras do rio por não ter respeitado as
instruções dadas.
Ao longo do percurso alguns dos participantes aproveitaram para entrar nas galerias de minas de volfrâmio. Estas minas, concessionadas aos alemães durante a segunda guerra mundial, forneciam o minério que servia para temperar o aço das armas.
Perto de Rio de Frades atravessámos a Mina de Vale de Cerdeira. Nos "degraus" de acesso à mina a água corria em cascata, o que dificultou um pouco o acesso à mesma. Atravessámos a escura galeria divididos em dois grupos.
A partir do meio do longo túnel começámos
a ouvir um ruído forte e constante, que
viemos a verificar que se devia ao forte caudal de água que se despenha na bonita queda de água que se situa na saída da galeria mineira.
Dado o
volume de água no rio, desistimos de o atravessar, para efectuarmos o retorno pelas escombreiras da
minas.
Juntámo-nos em Chão d'Ave ao Pina Jorge que infelizmente não pode participar connosco na caminhada, Repusemos então as calorias perdidas ou até um pouco mais de que as devidas.