Serra da Arada - De Regoufe a Drave
12/07/2009
Serra da Freita - Trilho do Carteiro
Conforme tinhamos planeado ontem reunimos um grupo de 17 pessoas e fomos fazer o "Trilho do Carteiro" à Serra da Freita.
O dia estava bom, quente mas não demasiado com uma brisa que nos ia refrescando ao longo do caminho.
Iniciámos o percurso em Cabreiros seguindo uma levada até a um velho moinho de água e daí até Tebilhão. Regressámos então até Cabreiros seguindo agora o trilho marcado.
Iniciámos depois a longa e íngreme descida até às Minas de Rio de Frades, usufruindo da bela paisagem do local.
Chegados às minas fizémos uma pequena incursão numa mina de Volfrâmio, onde pudémos ter uma pequena ideia de quão difícil terá sido a vida daqueles mineiros à muitos anos atrás.
Seguimos para a segunda aventura do dia, que foi atravessar um outra mina que no final vai ter a uma queda de água.
Regressados ao trilho vinha o momento mais esperado, o banho no rio.
E tudo corria bem nas águas frescas até ao momento que uma queda pôs fim à diversão, tendo resultado um traumatismo num pulso de um dos participantes, que pode ter alguma gravidade (aguardamos notícias do acidentado quanto ao resultado do raio-x).
Prestado o socorro possível no local, e não sendo o traumatismo impeditivo do acidentado se deslocar pelos próprios meios, iniciámos a longa e dolorosa subida para Cabreiros.
Aí chegados o grupo do acidentado deslocou-se para Aveiro a fim de avaliar a gravidade da lesão, enquanto o restante grupo após refrescar com umas cervejinhas no café local, foi recuperar forças a Chão d'Ave com uma vitelinha assada.
Infelizmente uma actividade que estava a correr lindamente ficou abalada por um acidente, que fará certamente todos os presentes reflectirem sobre os perigos que estas actividades por vezes acarretam, os cuidados que cada um tem que ter, e a atenção a prestar aos avisos que vão sendo dados pelos mais experientes.
05/07/2009
De BTT por terras de Castelo Rodrigo
Partimos no Sábado de manhã em direcção a Castelo Rodrigo com o objectivo de participar no "Festival Rural de Iguarias" em Escalhão.
Claro que a actividade gastronómica desejada teria que ser antecedida por uma actividade que nos abrisse o apetite e atendendo à zona em questão a BTT foi a escolhida.
Chegados a Castelo Rodrigo iniciámos o processo com uma visita prolongada à aldeia e ao seu Castelo.
Depois descemos a Figueira de Castelo Rodrigo onde partimos na nossa aventura sobre duas rodas. E que aventura...
O objectivo era seguir por trilhos até Barca d'Alva e daí seguir até Castelo Melhor. E até que as coisas correram bem até Barca d'Alva. Os trilhos foram excelentes, a paisagem também e a dificuldade pouca.
A chegada a Barca d'Alva fascinou-nos. O Douro ao fundo corria tranquilo entre encostas escarpadas de grande beleza. Decorriam então no rio os treinos do campeonato do Mundo de Motonáutica.
Lá chegados decidimos comer e beber qualquer coisa fresca, pelo que num café da vila umas bifanas e umas cervejitas ajudaram a animar para a segunda parte do percurso. O calor já era muito e ainda tinhamos uns Km's pela frente.
Aqui pude verificar que me tinha esquecido de um dos mapas (asneira) no carro pelo que ir pela serra sem mapa poderia ser problemático.
Enquanto decidiamos o que fazer eis que nos lembrámos de seguir a linha do comboio que ligava Barca d'Alva ao Pocinho e que foi extinta em 1988. Acabávamos assim por fazer mais uma actividade que envolvia linhas férreas extintas.
E se bem o pensámos melhor o fizémos. Dirigimo-nos até à antiga estação, grande e completamente degradada, uma pálida imagem do que terá sido noutros tempos, e em seguida fomos até à ponte giratória onde eram viradas as máquinas do comboio. Depois ainda fomos espreitar a ponte internacional sobre o Rio Águeda e que permitia a passagem do comboio para terras de Espanha.
Em seguida invertemos a marcha e começámos a epopeia de tentar chegar a Castelo Melhor. E assim foi a nossa história durantes umas 4 horas, sob um Sol e calor infernal, entre carris e pedras da linha, com mato, tojo, silvas que nos deliceraram as pernas e os braços, furaram ao pneus e desidrataram-nos, queimaram-nos e nos fizeram praguejar e suar as estopinhas.
Raio de linha esta que para andar a pé é bonita, mas a empurrar as bicicletas se torna um suplício.
Pelo caminho iamos passando por alguns vestígios de apeadeiros, casas de apoio a linhas, e mato, muito mato onde só esporadicamente conseguiamos pedalar alguns metros. O Rio corria tranquilo uns metros mais abaixo, e nós torrávamos em cima ao Sol.
De repente surgiu uma ponte em mau estado, que atravessava uma linha de água e que por motivos de segurança contornámos por terra, regressando depois à linha.
Mais à frente um túnel comprido e fresco. Até apetecia lá ficar um bom pedaço, mas a hora avançava e os Km's não. Por cada Km percorrido lentamente o tempo corria imenso, o calor não abrandava e a sede apertava. A água estava a escassear, havendo mesmo quem já não tivesse. E a estação de Castelo Melhor não aparecia, e sem mapa nem sabiamos quantos Km's faltavam.
Finalmente uma estação ao fundo e a esperança renascia. Era Almendra.
Sabiamos que as nossas mulheres já estavam à um par de horas em Castelo Melhor à nossa espera, não tinhamos sinal de telemóvel, pouca água e nem sabiamos a que distância estávamos da estação de Castelo Melhor. Olhando para a linha o mato continuava em grande e o Sol continuava a torrar-nos. Maravilha...
Decidimos então abandonar a via e tentar chegar a Almendra, ou então chegar a um ponto com rede onde pudéssemos contactá-las para nos virem recolher.
E assim fizémos. Subimos uns Km´s por estrada até conseguirmos contactar o carro de apoio. Enquanto subia um furo lento que já me acompanhava a algum tempo obrigou-me a parar para efectuar a reparação. Entretanto chegou o carro de apoio que nos evitou, como pudémos depois comprovar, subir mais uns 6 ou 7 Km's até a Almendra, sob aquele Sol violento. Almendra dista apenas uns 10/12 Km da estação de comboios, que fica em terra de ninguém ao fundo junto ao Rio Douro.
Fomos então beber umas cervejinhas fresquinhas (maravilha) e depois tomar um banhito refrescante e revigorante.
Era então altura de ir ao "Festival Rural de Iguarias" onde bebemos bem, que a desidratação tinha sido grande e comemos melhor, não porque o desgaste tivésse sido muito, mas porque a comida era boa.
Chegou então o Domingo, segundo dia da actividade. Depois de uma noita bem dormida e após termos tomado o pequeno almoço, partimos de Figueira de Castelo Rodrigo em direção a Castelo Rodrigo. Para iniciar nada como aquela subida até ao Castelo para aquecer. E se aquecemos...
Feita a foto da praxe seguimos por belos trilhos em direcção a Vermiosa onde cheguei com um furo, fruto dos picos colectados na linha do comboio. Pouco tempo depois coube a sorte ao Cardoso, que para não ficar atrás furou simultâneamente nos dois pneus.
Depois fomos seguindo o trilho até que perto de Almofala onde entrámos no GR22 (Percurso de ligação entre as Aldeias Históricas - neste caso entre Castelo Rodrigo e Almeida) o qual pude "saborear" em 2006.
Daí e com alguma dificuldade, em certos pontos onde as marcas e os trilhos desaparecem, lá acabámos por chegar à pensão em Figueira.
Banhito tomado, rodas a caminho em direcção a Aveiro. Pelo caminho almoçámos em Almeida onde aproveitámos para fazer um passeio pela magnífica fortaleza.
No final damos por bem empregue o esforço, a dureza, o calor, a sede, as arranhadelas e escaldões e já há ideias de lá voltar para outras aventuras.
Esta actividade pôde ser acompanhada quase em directo no blog http://aventura-em-directo.blogspot.com/ - Aventura em directo, à semelhança de muitas das próximas em agenda.
27/06/2009
Multiactividade na Serra da Freita
Fomos ontem (Sexta-feira) ao final do dia e após comermos qualquer coisa dirigimo-nos até à Escola de Escalada de Cabaços e por lá ficámos quase até às 22H30. Já o Sol se tinha posto quando o Cardoso, equipado de frontal, acabava de escalar a última via.
Arrumado o material rumámos ao Parque de Campismo onde montámos a tenda e equipámo-nos para a BTT nocturna.
O bom desta actividade é que nada do que estava em ideia foi seguido na íntegra. Fomos andando e fazendo o que nos ia dando na gana.

Hoje (Sábado) levantámo-nos cedo e após um banhito para acordar, arrumámos a tenda e restante material e fomos tomar o pequeno-almoço.
A seguir regressámos às vias de escalada onde efectuámos mais uma vias, até à hora do almoço.
Dado que pretendemos ainda ir amanhã até à Redinha para escalar decidimos não fazer mais actividades para poupar o físico. Esperemos que as condições atmosféricas permitam fazê-lo.
Depois das actividades encerradas estava na hora de recompôr o estômago com uma bela posta e vitela arouquesa.
Esta actividade pôde ser acompanhada quase em directo no blog "Aventura em directo", à semelhança de muitas das próximas em agenda.
20/06/2009
Escalada na Serra da Freita
A diversão e o gozo continua em grande mas a "ferrugem" é imensa. Agora tudo está mais difícil e a pouca agilidade e uns Kg a mais dificultam a progressão nas vias.
Apenas o Pina Jorge parece estar imune à passagem do tempo apesar das "lamúrias dos quase 60 anos". Nós os trintões e quarentões estamos em baixo de forma, pesados e com pouca agilidade.
Lufada de ar fresco foi o estreante Luís, que demonstrou que 20Kg a menos permitem mais agilidade e melhor performance. E era a primeira vez. Ainda vou ver este rapaz a abrir vias para nós escalarmos em top. Espectáculoooooo...
No final fomos espreitar o Rui a fazer Canyoning na Frecha da Mizarela e recompôr o estômago.
No próximo fim-de-semana contamos ir até à Redinha para retomar o sabor da rocha.
14/06/2009
Por terras algarvias...
Uma bela semana de férias por terras do Algarve onde aproveitei para descansar, conhecer, e fazer algumas (poucas mas boas) actividades e claro para estar com a minha filha que por lá se encontra a fazer um estágio de hotelaria (filha a trabalhar e pais de férias, inédito).
Inicialmente estava previsto fazer a Travessia em BTT pela "Via Algarviana", mas por impossibilidade de alguns elementos em estarem presentes ou por não conseguirem dispôr de toda a semana foi necessário alterar essa pretensão (embora agora essa vontade de realizar essa travessia ainda seja maior).
Inicialmente estava previsto fazer a Travessia em BTT pela "Via Algarviana", mas por impossibilidade de alguns elementos em estarem presentes ou por não conseguirem dispôr de toda a semana foi necessário alterar essa pretensão (embora agora essa vontade de realizar essa travessia ainda seja maior).
Assim dirigi-me mais a Natália a terras algarvias no dia 6/Jun sob fortes chuvadas e céu enegrecido. Por lá o tempo também não estava muito bom. Alguma chuva e tempo escuro e até fresco.
Aproveitámos então para visitar o que pudémos e fomos passando por lugares como, Vilamoura, Quarteira, Loulé, Vila Real de Santo António, Castro Marim, Tavira, Fuzeta, Silves e Portimão. Visitámos igrejas e castelos, e tudo o que nos pareceu interessante.
Recomendada a visita à FIESA (exposição de esculturas de Areia) perto da Guia.
Só a partir do dia 9 é que o Sol apareceu, e em força, o que me permitiu umas horas de praia e um belo banho nas águas mais quentes do Algarve.
No dia 10 juntamente com o Pedro Borges (também em férias pela zona de Albufeira) fui até à Rocha da Pena, local de escalada no Algarve, e finalmente tive a oportunidade de fazer qualquer coisa mais dinâmica e a meu gosto. Bonito local, boa rocha onde aproveitámos para matar saudades da escalada e "desenferrujar" um pouco, que já há muito que não faziamos nada do género.
Nesse dia chegou o Pedro Cardoso mais a Manuela e começámos logo a planear a actividade para o dia seguinte. Finalmente ia experimentar uma etapa da "Via Algarviana". Escolhemos a etapa 9 do percurso que liga São Bartolomeu de Messines a Silves, dado que pelo mapa passava junto a uma albufeira, o que poderia ser útil para refrescar caso o calor se mantivesse.
E assim foi, com o apoio da Natália e da Manuela que lá nos deixaram em Messines e nos recuperaram em Silves.
Uma paisagem diferente daquela que nos habituámos a ver no Algarve turístico.
Durante os cerca de 30 km que efectuámos pudémos constatar que vale certamente a pena fazer esta via na sua totalidade.
Chegádos a Silves as nossas caras metades já nos esperavam com o reforço alimentar e líquido necessário à recuperação das forças.
No último dia (dia 13) fomos até a Vila do Bispo e daí partimos mais uma vez pela "Via Algarviana" (14ª e última etapa do percurso) até ao Cabo de São Vicente e daí até à Fortaleza de Sagres.
Trajecto completamente diferente da etapa que tinhamos realizado em Silves, num terreno avermelhado e num final com vista para as falésias e mar de uma beleza ímpar.
Depois foi o regresso, longo, mas tranquilo até casa.
Na ideia, voltar à Rocha da Pena para Escalar e fazer a Travessia em BTT da Via Algarviana (mas noutra época do ano com temperaturas mais baixas).
Fotos nos links acima (em bold)
01/06/2009
Escalada na Freita
03/05/2009
Marcha de Montanha na Serra do Gerês

Já há algum tempo que a ideia de fazer a Travessia de Pitões das Júnias para as Minas de Carris nos abria o apetite de meter as mochilas às costas e de colocar as botas a caminho.
Sabiamos que não era um percurso fácil e muito menos para quem não conhecia o caminho.
Este fim-de-semana surgiu finalmente a oportunidade e reunidos os voluntários (Calé, Cardoso, Amaral, Marcelino e DJ) colocámo-nos a caminho.
Chegámos a Pitões bastante tarde e partimos muito perto do meio-dia o que acabou por nos ser "fatal" nas nossas pretensões. A Orientação também não correu bem o que acabou connosco a galgar morro atrás de morro em direcção ao que pensávamos ser as minas. Chegados às supostas minas verificámos de imediato que estávamos possivelmente perto mas não no local desejado. Depois foi continuar até finalmente vermos o muro da lagoa no cimo de um penhasco. Aí decidimos acampar num prado magnífico que fica no sopé do mesmo, junto a várias linhas de água, onde esta fresca e saborosa, corre barulhenta. Montado o acampamento e efectuada a higiene pessoal era hora de começar a preparar o jantar, que devorámos com apetite, tal o desgaste do dia.
Sabiamos que não era um percurso fácil e muito menos para quem não conhecia o caminho.
Este fim-de-semana surgiu finalmente a oportunidade e reunidos os voluntários (Calé, Cardoso, Amaral, Marcelino e DJ) colocámo-nos a caminho.
Chegámos a Pitões bastante tarde e partimos muito perto do meio-dia o que acabou por nos ser "fatal" nas nossas pretensões. A Orientação também não correu bem o que acabou connosco a galgar morro atrás de morro em direcção ao que pensávamos ser as minas. Chegados às supostas minas verificámos de imediato que estávamos possivelmente perto mas não no local desejado. Depois foi continuar até finalmente vermos o muro da lagoa no cimo de um penhasco. Aí decidimos acampar num prado magnífico que fica no sopé do mesmo, junto a várias linhas de água, onde esta fresca e saborosa, corre barulhenta. Montado o acampamento e efectuada a higiene pessoal era hora de começar a preparar o jantar, que devorámos com apetite, tal o desgaste do dia.
O Sol começava a desaparecer e a temperatura baixava drasticamente. Depois dos materiais arrumados, estava na altura de beber uns whiskys para aquecer e preparar para a deita. Uma noite mal dormida nas tendas e eram 6 horas da manhã, hora da alvorada. Preparámos e tomámos o pequeno-almoço, arrumámos o material e às 7h30 começámos a caminhar. Em conversa com uns Montanheiros, que também ali acampavam e que conheciam o trajecto que pretendiamos seguir, obtivémos alguns conselhos preciosos para a longa marcha que nos esperava.
Subimos a linha de água que nos permitiria abordar as Minas de Carris pelo lado da lagoa até encontrar os marcos de fronteira, depois caminhando para o lado do ponto mais alto da Serra do Gerês (Pico da Nevosa) fomos seguindo os referidos marcos fronteiriços, Km após Km, hora atrás de hora, em busca de um caminho que nunca encontrámos.
Interessante a passagem na Ourela dos Rubios, onde tivémos que improvisar para conseguir descer o penhasco, em trabalho de equipa, para descer aquelas mochilas pesadonas e depois o pessoal.
Depois foi apontar à capela de São João, ponto de referência bem ao longe, e galgar mais uns morros entre matos e tojos.
Doze horas de marcha depois chegámos doridos e cansados a Pitões das Júnias. O calor que se fez sentir quase todo o dia também ajudou no desgaste.
Para finalizar em grande um Cozido à Portuguesa no restaurante "O Preto" bem regado ajudaram a esquecer as bolhas, as dores e o cansaço.
26/04/2009
Visita a Gourim - Serra da Arada



O dia estava frio mas bonito o que nos levou, a mim e à Natália acompanhados pelos nossos cães, a dar um passeio pela Serra da Arada e a visitar a abandonada aldeia de Gourim.
A Serra coberta de urze mistura os amarelos e lilases desta planta com os verdes da restante vegetação criando assim um espectáculo de beleza única.
No local verificámos que o antigo trilho que descia para a aldeia foi recentemente transformado em estradão, o que suscitava a hipótese de haver alguma recuperação na mesma. Aquando da primeira e única visita por nós efectuada, no ano 2000, apenas uma casa se mantinha intacta estando as restantes em completa ruína.
Chegados à aldeia pudémos verificar alguns, mas poucos, sinais de recuperação e pudémos, mais uma vez, apreciar as ruínas do que em tempos deve ter sido uma aldeia rústica na qual a vida não devia ser muito fácil.
A Serra coberta de urze mistura os amarelos e lilases desta planta com os verdes da restante vegetação criando assim um espectáculo de beleza única.
No local verificámos que o antigo trilho que descia para a aldeia foi recentemente transformado em estradão, o que suscitava a hipótese de haver alguma recuperação na mesma. Aquando da primeira e única visita por nós efectuada, no ano 2000, apenas uma casa se mantinha intacta estando as restantes em completa ruína.
Chegados à aldeia pudémos verificar alguns, mas poucos, sinais de recuperação e pudémos, mais uma vez, apreciar as ruínas do que em tempos deve ter sido uma aldeia rústica na qual a vida não devia ser muito fácil.
Pelo caminho passámos pelas ruínas das minas de Gourim e supomos que após a extinção destas seguiu-se o abandono da aldeia.
11/04/2009
Travessia em BTT nas Vias férreas do Dão e Vouga

Mais uma excelente actividade, onde não faltaram excelentes momentos de convívio, de belas paisagens e de trilhos para todos os gostos.
Terminou assim em grande a Travessia em BTT das extintas vias férreas do Dão e Vouga.
Aproveito aqui para agradecer o apoio prestado pelo Clube de Caça e Pesca do Rio Pavia (Parada de Gonta) pelo apoio prestado na pernoita do primeiro dia.
Esta aventura será depois inserida na página referente à BTT nas vias férreas extintas, com os mapas do trajecto, etc...
04/04/2009
BTT nas Minas do Coval da Mó

Mais um treino em BTT, e mais uma vez com partida em Sernada do Vouga. Mas para não enjoar os velhos trilhos dedicamo-nos a procurar alternativas.
Partimos então de Sernada acompanhando o Rio Caima até Igreja. Daí dirigimo-nos à capela da Srª da Luz e em seguida subimos até ao Santuário da Senhora do Socorro.
Depois a caminho do Alto dos Barreiros passámos por mais um "monumento" ao fracasso. Os restos de um enorme complexo industrial conhecido pela Fábrica Recifel que parece que em 2003 por má gestão e desvio de fundos acabou por falir (onde é que já vimos essa história?). Lá constatámos, para além da tristeza de tamanho complexo em ruínas, mais uma atentado ecológico a contaminar o Rio Caima. Os depósitos de nafta, que ninguém se lembrou de esvaziar, com o tempo começaram a perder o viscoso e poluente líquido, que agora corre para o rio. Dada a localização da fábrica e ao facto de ninguém por lá passar, passa certamente despercebido e quem tem responsabilidades na matéria nem se preocupa com isso. Certamente que depois o Rio Vouga absorve isso tudo e nós da região acabaremos por nos "deliciar" com os resultados.
Acabámos uns Km's depois a beber a cervejinha da praxe e a comer uma bifana em Ribeira de Fráguas. Daí passámos em Bosturenga e seguimos até às Minas do Coval da Mó.
Pouco resta dos vestígios de tais minas. Subimos até ao estradão que liga à Casa Florestal e daí regressámos a Sernada. No final 42 Km de bons trilhos, com boas subidas e descidas deixáram-nos moidos mas satisfeitos.
Agora a adrenalina já está no ar para a Autonomia nas lInhas do Dão e Vouga a começar na próxima 5ª Feira.
29/03/2009
Treino em Sernada do Vouga

O objectivo era fazer mais um treino, mas queriamos ao mesmo tempo procurar novos trilhos. Assim o fizémos e partimos com a ideia de chegar às Minas do Coval da Mó.
Iniciámos uma subida até junto da A25 e depois dirigimo-nos às margens do Rio Caima. Após passarmos Valmaior e na tentativa de chegar a Gavião cometemos um erro de navegação e fomos parar a Mouquim. Corrigido o erro lá nos dirigimos à pedreira e daí até Gavião.
Após Gavião e sempre a subir, voltámos a perder o Norte e numa subida longa e para nós suficientemente dura fomos parar ao estradão já nosso conhecido que liga à casa do guarda florestal. Depois e devido ao tempo perdido durante os erros de navegação e às pernas doridas decidimos regressar a Sernada.
As Minas terão que ficar para a próxima.
21/03/2009
Travessia BTT Serra da Freita-Paradela do Vouga
O tempo esteve magnífico e lá rumámos todos, bem cedo, para o Meruzal. Para a BTT (Calé, Cardoso, Daniel (DJ) e Vicente) e no Apoio (Natália, Manuela, Andreia e Inês).
Chegádos à Freita preparámos o material e iniciámos a pedalada em direcção a Albergaria da Serra, daí partimos para a subida da Costa da Castanheira e passagem pela Aldeia das Pedras Parideiras.
A descida técnica para a Felgueira proporcionou o primeiro vôo do DJ, daí resultando uma t-shirt rasgada, vários arranhões e contusões e uma bike ligeiramente "empenada". Depois dos curativos lá seguimos viagem.
Aos poucos e por trilhos de bom nível fomos andando em direcção à Serra do Arestal, para os lados de Sever do Vouga.

Apenas por uma vez andámos em busca dos trilhos que queriamos, de resto a orientação correu bastante bem. Os trilhos também foram bastante bons e os Km's em alcatrão foram muito poucos e normalmente apenas em algumas aldeias nos pontos de ligação entre trilhos. No entanto ainda tivémos tempo de ver o segundo vôo do DJ. É caso para dizer que o rapaz tem "queda" para a BTT.
Chegádos aos trilhos de Sernada foi descer até à casa do Guarda e daí até à ciclovia. Depois foi percorrer a extinta linha de comboio até a Paradela.
Enquanto pedalávamos o pessoal do apoio trazia as viaturas até Sever do Vouga onde também passaram um bom bocado em visitas turísticas e gastronómicas, tendo-nos depois recuperado junto à antiga estação de comboios de Paradela.
No final foi mais um dia bem passado e mais uma excelente actividade.
15/03/2009
BTT na Serra do Ladário

Já tinhamos ouvido falar na Serra do Ladário e lido relatos em blogs de outros Betetistas que nos despertaram a curiosidade. Hoje decidimos pegar nas cartas militares e navegar pelos trilhos desta serra situada à "porta de casa".
Partimos de Paradela do Vouga pela antiga ciclovia até Cedrim e daí iniciámos uma interminável subida até a povoação do Ladário e depois até à Albufeira da Vessada do Salgueiro. Pelo caminho teve momentos em que usufruimos de uma bela vista sobre o vale do Rio Vouga. Bonito de se ver.
Partimos de Paradela do Vouga pela antiga ciclovia até Cedrim e daí iniciámos uma interminável subida até a povoação do Ladário e depois até à Albufeira da Vessada do Salgueiro. Pelo caminho teve momentos em que usufruimos de uma bela vista sobre o vale do Rio Vouga. Bonito de se ver.
Pena não termos encontrado a via romana de Cedrim, mas na próxima vez talvez tenhamos mais sorte.
Pelo caminho "perdemos" o Cardoso, mas lá o voltámos a encontrar na albufeira.
Depois foi sempre a descer e a acelerar até regressarmos a Paradela.
Ficou-nos a sensação de que esta serra tem mais para explorar. Voltaremos lá em breve.
08/03/2009
Por trilhos da Quinta do Convento em Marialva
Estava prevista a realização de uma BTT pelos trilhos de Marialva, mas a poucas horas da partida uma mazela no meu ombro direito, que quase me paralisou por completo o braço, ia deitando tudo a perder. Em cima da hora resolvi mudar a actividade de BTT para uma caminhada e com a concordância dos restantes elementos lá seguimos para a zona prevista.
Iamos preparados para frio e chuva e acabámos por aproveitar um excelente dia de Sol e calor.
Assim os cinco (Calé, Natália, Cardoso, Manuela e Vicente) fielmente acompanhados por uma cadela da aldeia lá efectuámos o percurso da "Quinta do Convento".
O percurso não é dos melhores que já fizémos e acho mesmo que esta zona apesar de excelente para BTT é pouco interessante para Pedestrianismo. No entanto o percurso não deixou de ter alguns motivos interessantes, entre os quais a passagem pelas ruínas do Convento.
Seguindo a descrição do percurso constante nos livros do Inatel (Carta de Lazer das Aldeias Históricas), consegue-se realizar o percurso, mas o recurso a uma carta militar pode evitar alguns dissabores e permite mesmo cortar um pouco do trajecto, se houver essa intenção, dado que ainda é longo (O mapa e as descrições irão depois constar na página que está em construção sobre as Aldeias Históricas).
A visita a Marialva (parte antiga) é sempre interessante e recomendada pela beleza da aldeia na sua parte muralhada.
A visita a Marialva (parte antiga) é sempre interessante e recomendada pela beleza da aldeia na sua parte muralhada.
No final acabámos por visitar outra das Aldeias Históricas (Trancoso) não por motivos
patrimoniais, históricos nem arquitéctónicos mas sim porque decorria a Feira dos Enchidos e Sabores.
O resto nem vou contar...



Fotos do passeio
22/02/2009
Regresso aos treinos de BTT

Há algumas boas ideias a pôr em prática já no mês de Março (mantenham-se atentos ao blog).
Algumas fotos
17/01/2009
Com o regresso da Brigada do Reumático...
...todo o cuidado é pouco.
Já começámos a "mexer" e a vontade é muita, por isso quem quiser que se "ponha a pau" porque assim que recuperarmos das artrites, dores reumáticas e da obesidade resultante de horas nos sofás e das rabanadas do Natal ninguém mais nos vai parar.


Para já e para se deliciarem, vejam as fotografias da nossa ida à Rota do Xisto (entre Arouca e Alvarenga).
No final da caminhada, e para manter a tradição, lá devorámos uns belos bifes de Alvarenga, muito bem regados com um verdinho tinto da região. Depois eu a Natália o Vicente e o Pedro Cardoso, fomos visitar o Centro de Interpretação Geológica de Canelas onde aprendemos algumas coisas sobre a vida nesta zona à cerca de 520 Milhões de anos (recomenda-se a visita ao Museu).
27/12/2008
De volta ao BTT

O dia esteve magnífico para ficar à lareira, gelado e com chuva "fresca" e abundante, mas mesmo assim nada nos demoveu de pedalarmos trilhos fora.
Para além de nós até as bikes estão enferrujadas e brindaram-nos com dois furos pelo caminho. Ossos do ofício.
Mas que soube bem, soube...
01/12/2008
Neve na Serra da Freita
Não podia perder este momento por nada deste Mundo. Ontem fomos espreitar o Caramulo e a Serra da Arada e pelo que vimos sabiamos que a Serra da Freita também estaria cheinha de neve.
Por isso mandei o estudo às malvas e fui mais a Natália ver como estava a nossa serra favorita.
A nós juntaram-se o Amaral e a Ilda e juntos percorremos a pé um pequeno percurso, onde o branco perdominava nas cores que nos rodeavam.
Magnífico, valeu bem a pena lá ter ido. No final uma vitelinha regada com um verde tinto da zona para aquecer a alma.
Excelente dia.