Ontem eu, o Francisco e o Cardoso fomos esticar as pernas nos trilhos de Sever do Vouga.

Fomos até Couto de Esteves e começámos por realizar o percurso 'PR8 - Trilho da Pedra Moura'. Antes de começar a caminhar pudemos visitar a Igreja Matriz, a antiga Casa da Câmara com o seu Cruzeiro e Pelourinho.
O percurso decorreu, em grande parte, sob a sombra da muita vegetação existente na serra o que nos ajudou bastante, dado que, o dia esteve bastante quente. No entanto, mesmo à sombra o calor fez-se sentir e suámos bastante.

Os pontos altos deste percurso foram de grande interesse e salienta-se a passagem pela povoação de Catives, onde ainda restam muitos aspectos rústicos e rurais. À saída deste lugar visitámos a pequena Capela da Nossa Senhora da Boa Hora.

Uma variante do percurso levou-nos até à Pedra Moura ou Anta de Cerqueira, um monumento megalítico com cerca de 5000 anos. Foi um momento muito interessante no passeio, pena é que das oito ou nove antas referenciadas neste local apenas esta esteja indicada.
No regresso a Couto de Cima (Couto de Esteves) passou-se ainda pela povoação de Cerqueira e pela Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Já em Couto de Cima decidimos realizar o 'PR6 - Trilho dos Amiais'.

Iniciámos a longa descida que nos levou a Couto de Baixo, onde se pode ver um antigo solar chamado de Casa da Fonte e observar o Rio Vouga ao longe.
Continuou-se a descida até Amiais. Pelo caminho a passagem por algumas linhas de água interessantes.

Em Amiais foi possível verificar que as suas casas, em geral, foram recuperadas com a intenção de não alterar a sua traça original. Na povoação o ponto de maior interesse foi a Eira Comunitária, lugar solarengo onde existem diversos espigueiros. Tem ainda uma vista sobre o Rio Vouga e a paisagem circundante. À saída da povoação a Capela de São Francisco.
A caminho de Vilarinho atravessou-se o Rio Gresso por um pequeno pontão.

Subiu-se um pouco até à povoação, que mal se viu na sua travessia, e depois caminhou-se por caminhos de pé posto, que descem e sobem, sob vegetação. Atravessou-se novamente o Rio Gresso e depois por estrada iniciou-se a subida a Couto de Cima.
Antes de chegar à povoação entrou-se por um campo de milho até se chegar junto à Igreja Matriz.
Em ambos os trilhos há grandes troços desinteressantes entre eucaliptos. Começa também a haver zonas com alguma vegetação rasteira e agressiva a necessitar de alguma manutenção nestes trilhos. O calor também dificultou a vida aos caminheiros.
No entanto, a actividade foi agradável e valeu a pena pelos aspectos patrimoniais e culturais acima referidos e pelo convívio.
Alberto Calé
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