Serra da Arada - De Regoufe a Drave
30/09/2018
Serra do Caramulo - Rota dos Cabeços
Partimos de Varzielas, atravessando a povoação. Durante o percurso foi possível observar muitas das suas habitações em granito, a maioria já em ruínas.
Depois subimos a encosta para atingir o topo da serra onde a quantidade de blocos de pedra em formações rochosas, por vezes curiosas, abunda.
Depois descemos bastante até chegar à povoação da Bezerreira, também ela com inúmeros edifícios em granito.
Na povoação da Bezerreira fomos até à antiga escola primária, transformada em associação local, para beber uma cervejinha gelada. O calor fazia-se sentir e começava a dificultar a caminhada.
Visitámos a Capela de Nossa Senhora de Fátima, onde aproveitámos para descansar e comer qualquer coisa, e depois seguimos viagem.
Descemos até à Corga da Ribeira, um pequeno curso de água, nesta altura do ano completamente seco. Mais tarde juntámo-nos ao Rio Águeda, também ele sem grande caudal.
Nesta ponta final do percurso junto ao rio é necessário efectuar algumas descidas, entre penedos, com recurso ao apoio de cordas, que lá se encontram instaladas. A passagem pelos Penedos da Solheira obrigam ainda a entrar numa fenda escavada num penedo e atravessar a estreita galeria. É uma parte do percurso muito agradável.
Depois o retorno a Varzielas é mais desinteressante e algo íngreme. Aí o calor fez os seus efeitos. Os cerca de 17 Km, percorridos até aí, e o calor deixaram-me abalado e obrigaram-me a parar, a refrescar e a hidratar.
Depois já pouco houve a percorrer para chegar ao final do percurso que no geral é bastante interessante.
Alberto Calé
25/09/2018
Descida do Rio Mondego
No Sábado passado, numa actividade em família, eu a Natália e o meu neto David, para além de outros familiares,
fomos até perto de Penacova para realizar uma descida do Rio Mondego.
Num dia fantástico numa envolvente paisagística maravilhosa, navegámos e remámos pelas calmas e frescas águas do rio.
Fomos cumprindo a viagem junto a inúmeros canoístas que no nosso grupo, ou em outros grupos, também efectuavam o mesmo percurso.
No final a organização brindou-nos com um leitão muito bem regado.
Um bom momento em família.
16/09/2018
Serra do Arestal - Trilho dos Três Rios
Iniciámos o percurso em Ribeira de Fráguas na direcção do seu parque de merendas.
O lugar é fabuloso, com o percurso a acompanhar o Rio Fílveda quase até Vilarinho de São Roque.
O lugar, de grande beleza, é percorrido em caminho de pé posto, mas com passadiços e pontes em madeira que ajudam a transpor alguns obstáculos. Donde a onde algumas escadas em madeira permitem continuar a caminhar perto do rio.
Pequenas quedas de água animam o passeio e o ruído da água a correr é permanente.
Ao chegarmos a Vilarinho de São Roque decidimos efectuar o "PR1 - Trilho do Linho", um pequeno percurso que decorre em redor da povoação e que nos leva a visitar os Moinhos do Regatinho e a Capela de São Roque.
Depois da longa descida até à Ribeira da Felgueira ou Rio Pequeno. O percurso acompanha depois a ribeira, em mais um troço de grande beleza.
Na entrada do trilho, junto à ribeira, é possível ver a Ponte do Barro Negro, as ruínas de um antigo lagar de azeite, actualmente quase cobertas pela vegetação.
Pena que estes percursos, nos seus folhetos, anunciem a passagem em determinados pontos e património e depois grande parte deles não se encontrem visitáveis, nem exista junto aos mesmos qualquer tipo de informação.
A partir de Palhar e até ao fim, a exposição ao Sol e ao calor começou a fazer mossa. Regressaram as subidas acentuadas e o alcatrão.
Foi com alívio que chegámos a Ribeira de Fráguas e ao fim da actividade.
Alberto Calé
09/09/2018
Serra de Montemuro - Vale de Aveloso
Assim o grupo constituído por mim, pelo Francisco, DJ, Pina Jorge, Rui Correia e um amigo do DJ partimos na direcção de Tendais.
Pelo caminho foi possível visitar as denominadas Portas de Montemuro e a Capela de Nossa Senhora do Amparo, situada no local.
Depois o percurso desce à Ribeira de Tendais e daí até à povoação de Meridãos.
Neste percurso os trilhos são quase sempre lajeados o que dá um belo efeito para quem neles caminha.
A subida a Aveloso é longa e acentuada mas a pequena povoação merece uma visita para se poderem apreciar os seus traços rústicos e rurais. O percurso inicia o seu regresso junto à pequena capela local.
Após passarmos por esta pequena povoação o trilho aproxima-se de Fermentãos para pouco depois terminar junto à igreja de Tendais.
Um bom percurso, interessante na paisagem, no património e no tipo de trilhos.
Pelo que vimos ficámos com a sensação de que ainda há muito para descobrir nesta serra.
Alberto Calé
14/08/2018
Serra do Caramulo - Rota dos Caminhos com Alma
No passado Sábado, eu, o Francisco, o Cardoso, o DJ, o Figueiredo e duas amigas lituanas fomos até à Serra do Caramulo para realizar o novo percursos pedestre denominado de "Rota dos Caminhos com Alma".
Com início em Covelo de Arca, aldeia com diversos pontos de interesse, entre os quais a Capela de São Mamede, o percurso segue, sempre ascendente, sob vegetação e junto diversas linhas de água.
A passagem em Arca, pequena povoação, também ela rústica, antecede a chegada a um dos pontos altos da rota, a Anta de Arca. Este monumento megalítico está datado na Idade do Bronze (aproximadamente entre 3300 e 1200 a.C.).
Após sair do carvalhedo entrámos na povoação de Paranho de Arca que o percurso percorre de forma mais exaustiva. Culmina com a subida à Capela de Nossa Senhora da Paz que também é um miradouro sobre a povoação e para a Serra do Caramulo.
Após sair da capela passa-se na Igreja do Divino Espírito Santo uma igreja com alguma imponência.
Após sair da capela passa-se na Igreja do Divino Espírito Santo uma igreja com alguma imponência.
A descida para Covelo de Arca efectua-se sob vegetação mas é sem grandes motivos de interesse, valendo a parte do percurso inicial até a Paranho de Arca.
Alberto Calé
28/07/2018
O Regresso à BTT nos passadiços da Ria de Aveiro
Para mim foi o regresso à BTT, algo que já não praticava há já alguns anos.
Primeiro pelos passadiços e depois por estradões entre canais da ria lá chegámos a Estarreja.
No regresso, e como mostra da falta de hábito nesta modalidade, um furo fez-me carregar a bicicleta às costas até chegar ao carro. Felizmente já me encontrava a poucos quilómetros dele.
No final o meu corpo sentia apenas uma só dor, por ele todo. Há que continuar a pedalar que com o tempo a coisa melhora.
Alberto Calé
23/07/2018
Serra do Arestal - Trilhos da Pedra Moura e dos Amiais
Ontem eu, o Francisco e o Cardoso fomos esticar as pernas nos trilhos de Sever do Vouga.
O percurso decorreu, em grande parte, sob a sombra da muita vegetação existente na serra o que nos ajudou bastante, dado que, o dia esteve bastante quente. No entanto, mesmo à sombra o calor fez-se sentir e suámos bastante.
No regresso a Couto de Cima (Couto de Esteves) passou-se ainda pela povoação de Cerqueira e pela Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Já em Couto de Cima decidimos realizar o 'PR6 - Trilho dos Amiais'.
Continuou-se a descida até Amiais. Pelo caminho a passagem por algumas linhas de água interessantes.
A caminho de Vilarinho atravessou-se o Rio Gresso por um pequeno pontão.
Antes de chegar à povoação entrou-se por um campo de milho até se chegar junto à Igreja Matriz.
Em ambos os trilhos há grandes troços desinteressantes entre eucaliptos. Começa também a haver zonas com alguma vegetação rasteira e agressiva a necessitar de alguma manutenção nestes trilhos. O calor também dificultou a vida aos caminheiros.
No entanto, a actividade foi agradável e valeu a pena pelos aspectos patrimoniais e culturais acima referidos e pelo convívio.
Alberto Calé
11/07/2018
Serra da Arada - Trilhos de Água
Desta vez esta actividade acabou por juntar vinte e seis pessoas, incluindo duas moças da Lituânia.
O facto do grupo ser tão numeroso fez com que o mesmo se alongasse durante as subidas e descidas acentuadas, provocando maior demora na chegada aos objectivos e algum tempo de espera para se conseguir reagrupar.
Após a passagem mais sugestiva, para ultrapassar a represa que forma uma cascata, o grupo chegou finalmente ao leito do rio.Após os avisos dos perigos e como caminhar em segurança pelo rio iniciou-se a caminhada pelo leito do rio, com alguns elementos a tentar evitar a água e outros a caminhar por dentro dela.
É este desafio constante que aliado à paisagem deslumbrante do Rio Paivô e envolvente que torna este percurso um dos mais empolgantes que costumamos fazer.
Demorou-se demasiado tempo a chegar à lagoa principal, onde normalmente se toma um prolongado e refrescante banho. O tempo de demora no reagrupar de todos os caminheiros e o facto de termos hora marcada para o almoço fez-nos, logo que reunimos todos os elementos, iniciar a penosa e longa subida.
Seguiu-se uma pequena hidratação com umas "minis" no cafezito
de Regoufe e depois partimos para Moldes onde chegámos já perto das 18 horas. O “almoço” foi, como sempre, bastante retemperador, fazendo esquecer as agruras das subidas.
Percurso muito bonito, desgastante onde se desaconselha a realização com grupos grandes.
Francisco Soares
15/06/2018
Percursos de Grande Rota - Rota Vicentina
A Rota Vicentina, integrada no Parque Natural do
Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, é um conjunto de percursos
pedestres no Sudoeste de Portugal, interligados entre si, que podem ser
percorridos a pé ou de bicicleta, num total aproximado de 400 km, entre a
cidade de Santiago do Cacém e o Cabo de São Vicente, o ponto mais a
Sudoeste da Europa.
Esta rota foi eleita pela ‘Condé Nats Traveller’, a ‘Bíblia’ das
viagens, uma das seis costas litorais mais bonitas do mundo e a última
costa selvagem da Europa.
A Rota Vicentina é constituída pelo Caminho Histórico, o Trilho dos
Pescadores e por vários Percursos Circulares, todos de uma beleza ímpar
em Portugal e no mundo.
Muitos destes trilhos já eram bem conhecidos dos peregrinos que
partiam do Cabo de São Vicente com destino a Santiago de Compostela.
Publicamos assim um conjunto de páginas informativas sobre a Rota Vicentina, na sequência da marcha de travessia que por lá efectuámos.
Mais uma vez pudemos contar com a colaboração do site "A Terceira Dimensão - Fotografia Aérea", ao permitir que as suas fotografias embelezem as nossas galerias fotográficas. Ao seu autor o nosso muito obrigado.
01/06/2018
Ponte da Misarela - Serra da Peneda-Gerês
Em viagem por Boticas e Montalegre, em busca de informação e Património das Serras do Gerês e Larouco, fui finalmente em busca da famosa Ponte da Misarela.
Apreciem a beleza da mesma e do lugar onde se encontra.
Apreciem a beleza da mesma e do lugar onde se encontra.
10/05/2018
Ficha Técnica: Trilho das Levadas (Serra da Freita)
O novo percurso na Serra da Freita é também merecedor de constar nas nossas "Fichas Técnicas".
Um percurso numa parte da serra até agora pouco conhecida, pela nossa parte, mas onde pudemos constatar que também encerra os seus encantos.
Neste percurso, tal como o nome indica, a quantidade de levadas de água é presença constante, bem como, linhas de água, ribeiras e moinhos.
A passagem pelos Moinhos da Barrosa, é quanto a nós o momento alto de todo o percurso. O lugar de grande beleza tem como protagonista a grande quantidade de água, oriunda de várias ribeiras, que se precipita por pequenas cascatas, criando um cenário visual e "musical" ímpar.
Ainda no percurso outro património e outros lugares de grande beleza recomendam a realização deste percurso.
05/05/2018
Puebla de Sanabria - Cáñon da Cardena e Secundera
Quando começamos a subir, ainda de carro, a partir de San Martin de
Castañeda, a temperatura exterior era de 0 graus. Havia a possibilidade de queda de neve e até os limpa-neves estavam em alerta na berma da estrada.
Chegados à Lagoa dos Peixes, onde também se inicia o
percurso para Peña Trevinca, começou a nevar. A visibilidade diminuiu drasticamente pelo que
resolvemos não ter condições para realizar este percurso. Dirigimo-nos para Ribadelajo
Viejo para fazermos o Cáñon del Cardena e Secundera que também já se tinha realizado no ano
passado.
Decidimos realizá-lo em sentido contrário ao do ano anterior para evitar a descida acentuada em
pedra solta que existe no final do percurso.
Não foi efectuámos a descer mas tivemos que a fazer a subir. Bem quentinhos pelo esforço,
fomoss sendo brindados com alguns raios de sol, muito tímidos, mas que davam algum
conforto.
A certa altura começou a nevar com intensidade, o que junto com um vento cortante chegou a assustar. Os flocos de neve
vinham na horizontal e batiam nos olhos obrigando a
proteger-nos com a colocação de óculos.
Começou então a descida para a Lagoa de Sanabria, a lagoa principal, bem como, para o
dito Canhão do Secundera.
Apesar de relativamente curto, os cerca de 10,5 Km deste percurso
justificam bem a classificação de dificuldade média/alta.
De volta ao "Don Pepe" para o banho retemperador e posterior
regresso a Portugal.
Francisco Soares
Puebla de Sanabria - Laguna e Cascata de Sotillo
No passado Sábado, 27 de Abril, o grupo constituído pela
Sãozita, Carla, Amaral, Zé Manel, DJ e eu, partimos para Sotillo, uma pequena povoação a Sul do
Lago de Sanabria, onde começamos um trilho idealizado pelo DJ, com visita à Laguna
de Sotillo, e depois às famosas “Cascadas”.
A previsão meteorológica não ajudava muito, pois indicava frio e
possibilidade de trovoada, pelo que tivemos que ir preparados para todas as
condições.
O início, bastante íngreme, ajudou a aquecer. O surgimento de uns tímidos raios de Sol deram-nos a esperança de que as
previsões não se concretizassem.
Antes da chegada à lagoa já se conseguiam ver as cascatas do
outro lado do vale. Mesmo à distância são imponentes.
Seguimos para as cascatas onde, em comparação com o ano passado, continham muito mais água. A abundância de água que agora caía pela
encosta formava duas quedas de água exuberantes que enchiam os olhos de quem observava tamanho espectáculo.
Passámos algum tempo no local, onde aproveitámos para comer
qualquer coisa, antes de retomarmos o caminho de volta.
No regresso, que decorreu sem qualquer problema, tivemos de atravessar algumas linhas de água. No solo fomos encontrando marcas dos animais que abundam
na zona, tais como, corsos, javalis e lobos.
Regressámos ao "Don Pepe", onde
um banho retemperador e um bom descanso souberam muito bem. A Sãozita, o Amaral, o
Zé e o Bruno regressaram a Portugal, e o grupo restante foi reforçado com a chegada do Joca para a actividade do dia seguinte.
Francisco Soares
25/04/2018
Rota Vicentina - Trilho dos Pescadores
Para mim esta etapa foi aquela de que mais gostei.
Este trilho acaba por juntar o melhor dos dois primeiros da rota.
Para os quatro totalistas desta Rota, eu, Francisco, Cardoso e DJ, irão certamente ficar na memória estas paisagens únicas da Costa Vicentina e os momentos vividos em grupo enquanto se percorria o Trilho dos Pescadores.
Venham mais trilhos destes.