Pedalando pelo GR28

A serra a arder perto do Merujal, 07 de Agosto de 2010.

Serra do Gerês

Caminhando entre Garranos, de 07 a 08 de Maio de 2005.

Serra de São Macário

Escalada na Pena, 15 de Setembro de 2013.

Serra da Estrela

I Travessia em autonomia total - Guarda - Loriga, de 12 a 16 de Abril de 2004.

Linha do Dão - Ponte de Nagoselas

Travessia BTT pelas Linhas do Dão e Vouga, de 09 a 11 de Abril de 2009.

Caminhos de Santiago

Travessia do Rio Lires no Caminho de Finisterra, de 29 a 31 de Julho de 2010.

Serra de Montemuro

Nas Minas de Moimenta, 29 de Janeiro de 2011.

Linha do Corgo - Ponte do Tanha

Travessia da Linha do Corgo, de 06 a 10 de Outubro de 2013.

Serra do Caramulo

Nas neves do Caramulo com vista para a Serra da Estrela, 04 de Dezembro de 2010.

Aldeias Históricas

De BTT em autonomia total pelo GR22, de 28 de Abril a 01 de Maio de 2006.

Serra da Arada - De Regoufe a Drave

05/07/2016

Serra da Arada - Trilhos de Água



 No passado Domingo fomos percorrer os "Trilhos de Água", sem dúvida um dos percursos mais bonitos que conheço. 

Ao todos fomos 11 companheiros nesta espectacular jornada. O João Marcelino, que já nos acompanhava há bastante tempo, os gémeos Henrique e Pedro, o Zé Figueiredo e o Francisco de Aveiro, o Pina Jorge do Porto e a Manuela, a Sãozita, a Sara, o Amaral e o Tiago, estes de Ovar.

Chegados a Regoufe confirmámos que levávamos o equipamento necessário para podermos caminhar dentro do rio. Carregámos também bastante água que a temperatura que se fazia sentir era bastante elevada. 

Após a saída de Regoufe, a subida até ao Alto de Regoufe já deixou alguns dos elementos um pouco abalados. Valeu, para recuperar, a descida para o Pego onde recordámos a saudosa Dª Maria Pinto que vivia sozinha naquele pequeno lugar. 

Recordámos ainda as várias vezes que acampámos junto ao Rio Paivô, as velhas e engraçadas histórias e peripécias desses já longínquos eventos.

Atravessado o rio e contornada a bela represa que forma uma cascata, chegou o momento de caminharmos pela água, que corre pelo leito pedregoso e escorregadio do rio.

Para quem aprecia a aventura na natureza, no seu estado mais puro, a paisagem é de estarrecer. A água límpida, ora corre ligeira entre as pedras, ora forma pequenas lagoas excelentes para frescos e revitalizantes banhos. 

Algumas pedras, escavadas e alisadas pelas águas, permitiram servir de "escorregas" aumentando a diversão de todos os participantes. 

Fomos percorrendo o leito, tomando banho a cada lagoa que aparecia e, de lagoa em lagoa fomos andando ou nadando até à por nós denominada “ponte para lado nenhum”. É pena verificar que esta velha ponte de xisto já tombou parcialmente e em breve desaparecerá.

Uns metros após a passagem na referida ponte surge a melhor lagoa do leito. Como sempre regalámo-nos com um magnífico banho. 

Não sei quanto tempo estivemos neste local mas o banho, a paisagem, o recato do local envolvem-nos de tal maneira que é difícil a despedida.

Um pouco contrariados lá iniciámos a penosa subida ao Alto de Regoufe sob um calor insuportável.

A subida, longa e acentuada, foi bastante difícil de fazer com as condições referidas.  Calmamente e com muitas paragens para descansar lá fomos chegando ao final da subida.

No café de Regoufe matámos a sede e descansámos um pouco antes de nos deslocarmos para Moldes.

Conforme acordo tácito, celebrado entre o grupo, o que acontece em Moldes, em Moldes fica, pelo que o relato fica por aqui.

Faz agora 15 anos que "inventámos" este percurso e continuamos a gostar de o percorrer. É mesmo um daqueles que não se deve perder.

Francisco Soares

13/06/2016

Pela rota dos Túneis...


Sábado 11 de Junho de 2016

Andávamos há 2 ou 3 anos a pensar em fazer a "Ruta de los Tuneles", um troço da via ferroviária que ligava Salamanca à Linha do Douro em Portugal, mas por esta ou aquela razão ainda não se tinha proporcionado a ocasião.

O troço escolhido para a caminhada liga La Fregeneda, em Espanha, a Barca d'Alva, em Portugal, e tem cerca de 17 quilómetros.

O feriado de sexta-feira (Dia de Portugal) veio permitir a realização desta actividade.

De Aveiro, pelo início da tarde, partiram o Cardoso, o Francisco, o Tiago, a Sara e o Amaral. O grupo ficou completo já na Pousada da Juventude em Foz Côa onde nos juntámos à Sílvia, à Carla e ao Pina Jorge.

Depois de tratarmos do alojamento fomos a pé até ao centro de Foz Côa onde metemos a conversa em dia na companhia de umas cervejitas no Café Baltazar.

Para nossa surpresa o Zé Figueiredo que, apesar de não vir realizar a actividade, resolveu passar o fim de semana na zona.

Por sugestão de um casal que se encontrava no café fomos jantar ao Restaurante Abade em Junqueira. Em boa hora aceitámos a sugestão porque a posta mirandesa estava magnífica e o preço foi bastante simpático.

De volta à Pousada aproveitámos para desenferrujar as habilidades no snooker antes de deitar.

Pelas 7,30 h de sábado, foi tomado o pequeno-almoço e lá partimos para Barca d’Alva onde deixámos um dos carros junto ao cais, onde se encontravam diversos barcos-hotel ancorados. Daqueles que fazem a descida e subida do Rio Douro para fins turísticos.

Os outros 2 carros serviram para nos deslocarmos para Espanha. Encontrar a estação de La Fregeneda não foi fácil, apesar de termos as coordenadas no GPS. A ajuda de um habitante local foi fundamental, pois não existe nenhuma indicação na estrada.

Chegados a La Fregeneda iniciámos então o percurso pela via férrea em direcção a Portugal.

Apareceu o túnel 1, o mais comprido dos 20 existentes neste troço, onde a utilização das lanternas ou frontais é indispensável. Pode-se caminhar pelas travessas entre os carris conforme sugerem a maior parte das descrições que vimos na net mas é bastante mais confortável utilizar o patamar lateral em pedra e cimento, desde que se vá com cuidado para evitar alguns buracos no piso.

Logo a seguir surge um pequeno pontão com passadeiras transitáveis.

O percurso continua e surge o túnel 2, este curto e sem oferecer grande dificuldade.

O túnel 3, comprido e escuro por ser em curva, encontra-se habitado por morcegos. Bem cedo se ouviu o chiar dos ditos, eventualmente incomodados com a luz dos frontais.

Mais um pouco de caminho e eis que surge a primeira ponte, a Ponte do Morgado. Pode-se utilizar a passadeira de madeira situada no seu lado direito, no entanto, todos resolvemos testar a nossa reacção às alturas passando sobre a viga exposta.  A altura da ponte, a viga estreita e o facto do corrimão ser um pouco afastado da passagem, obrigando a uma leve inclinação do corpo no sentido do abismo, tornou a passagem algo desconfortável. O facto do próprio corrimão apenas servir para equilibrar e não para segurança também não ajudou.

Todos passaram no teste mas uns mais confortáveis do que outros.

No fundo do vale, à nossa esquerda, corria o Rio Águeda, que delimita a fronteira com Portugal. A paisagem é deslumbrante.

O túnel 4 desemboca directamente na Ponte de Pollo Rubio, talvez o local mais fotogénico de todo o percurso. A conjugação da ponte com o túnel, aberto por baixo de um pico da montanha, cria uma imagem de grande efeito.

Mais calafrios na passagem sobre a viga metálica, uma vez que o passadiço em madeira está em franco mau estado.

Surgem depois os túneis 5 e 6 continuando a linha a acompanhar o Rio Águeda que corre lá bem abaixo com cenários realmente espectaculares.

Surge agora novo e grande desafio, a Ponte de Pollo Valente. Uma imponente estrutura metálica em curva, em muito mau estado de conservação. No ponto da curva a viga metálica termina, apresentando um espaço vazio, antes de iniciar nova viga. Os travessões de madeira situados entre os carris encontram-se queimados, não oferecendo alternativa ao salto a efectuar para continuar a travessia da ponte. A passagem pelo lado de fora da curva implica um salto bem maior e bem mais sugestivo.

Houve quem escolhesse essa opção para viver momentos de maior intensidade emocional. Saltar no vazio, com cerca de um metro de distância entre as duas vigas, a várias dezenas de metros de altura, é realmente desaconselhável a quem sofrer de vertigens.

No túnel 7 aproveitámos a sombra para parar um pouco, comer e refrescar que o calor começava a apertar. 

Pelo caminho fomos atravessando mais uns túneis, do 8 ao 11, e encontrando outros montanhistas que faziam a mesma rota  em sentido contrário.

Após o túnel 12 eis que surge a Ponte Arroyo del Lugar, muito comprida, muito alta e bastante desafiante. Aconselha-se a passar pela viga do lado esquerdo, pois a da direita tem alguns troços de madeira queimada que podem constituir problema na passagem.

Quem passou as outras também passa esta! Mas é mais fácil dizer que fazer!

A malvada cabeça a trabalhar a 100 à hora, o medo a tolher-nos os movimentos e as pernas a tremer, fazendo-nos hesitar na altura de dar cada passada. Após imensa luta interior, lá cheguei ao fim com um suspiro de alívio.

Mais uns túneis, onde aproveitávamos para nos refrescar, pois a temperatura agora era superior a 30º C.

Após o túnel 15 surge a Ponte de los Pollos. A passadeira de madeira do lado direito estava em bom estado, parecendo ter sido recuperada. Resolvi passar sobre ela. A maior parte dos colegas de aventura optou contudo pelo lado mais emocionante.

A via férrea desenvolvia-se então por um troço estreito cavado na montanha, repleto de cactos e outra vegetação. Aqui perdemos o rio de vista.

A Ponte de las Almas, também com o passadiço recuperado antecede a passagem pelo túnel 19. Finalmente o túnel 20 e a ponte internacional sobre o Rio Águeda. Neste ponto o rio desagua no Rio Douro.

Os pés doridos de tanto pisar balastro e o corpo desidratado clamavam por uns minutos de descanso e por uma cervejita bem fresca. Saciámo-nos no pátio exterior duma mercearia situada após a antiga estação de Barca d'Alva.

De referir que a estação de Barca d’Alva, donde há 3 anos atrás parti com o Calé para fazermos o troço até ao Pocinho, está agora bastante mais degradada com sinais evidentes de vandalismo, o que é de lamentar.

Recomposto o grupo fomos recuperar os carros deixados em Valdenoguera, assim se chama o local onde fica a estação de La Fregeneda.

No regresso dei boleia a um casalinho de escuteiros que estava a fazer o trajecto de retorno até Barca d’Alva a pé. A jovem ergueu os braços ao céu quando parei, tal a alegria de poupar mais 4 horas de caminho a pé sob intenso calor e ao Sol. 

O final foi uma tasquinha em Celorico Gare, conhecida pelo Amaral (quem mais?), onde umas cervejitas e umas sandes de presunto e queijo deram o ânimo para iniciar a viagem de retorno.

Devemo-nos congratular pelo facto da actividade ter decorrido sem problemas e agradecer a todos por mais uma bela tarde de convívio e camaradagem.


Francisco Soares


04/06/2016

De novo em Drave




No Domingo passado, 29 de Maio, fomos caminhar no PR14, entre Regoufe e Drave, uma caminhada já realizada, muitas vezes, por alguns de nós, mas inédita para alguns dos elementos que se juntaram ao grupo mais recentemente.

O tempo apresentava alguma instabilidade, com muitas nuvens o que não augurava uma actividade tranquila. Logo à chegada a Regoufe começou a chover o que nos obrigou a permanecer nas viaturas durante alguns minutos. 

Terminado o aguaceiro e após confirmarmos que todos tinham protecção contra a chuva lá partimos em direcção à "Aldeia Mágica".

Pelo caminho alguns aguaceiros obrigaram-nos a vestir os impermeáveis, o que se tornou desconfortável atendendo à temperatura algo elevada.

Já em Drave o tempo melhorou e deu para explorar a aldeia e as diversas cascatas da Ribeira de Palhais.
O Tiago, um companheiro de Espinho que se juntou a nós, referiu que já tinha continuado a seguir o rio, e verificou que existem umas pequenas praias fluviais que os escuteiros costumam usar para se banhar.

Alguns dos novos elementos que vieram com o Amaral e que tinham trazido um drone, libertaram-no e fizeram algumas filmagens.

Um montanheiro, que caminhava sozinho pela serra, informou-nos que iria até ao sítio do Pego. Convidou-nos para o  acompanhar.

Sem hesitações, parte do grupo aceitou o convite e acompanharam o Rui, assim se chama o montanheiro, no percurso até ao Pego. O percurso um pouco mais exigente fisicamente tem também mais interesse.

O resto do grupo regressou a Regoufe pelo percurso marcado, o mesmo que percorremos na vinda.

Reagrupámos em Regoufe e lá nos dirigimos a Moldes para acabar a tarde em beleza à volta de uns petiscos bem regados.

05/05/2016

Rota dos Rios e Levadas - Oliveira de Frades


No passado Domingo, 1 de Maio de 2016, dia do trabalhador decidimos conhecer um novo percurso.

O percurso escolhido foi o PRM1 de Oliveira de Frades, Rota dos Rios e Levadas, do qual havia indicações de ser um percurso muito agradável embora não muito exigente em termos físicos.

Os caminhantes que aderiram foram a Sara, a Carla, o Cardoso, o Zé Figueiredo, o DJ e o Francisco.

O início foi em Lavandeira, junto à EN16, e o percurso encontra-se bem sinalizado. Por vezes com indicações até desnecessárias, que podem gerar algumas dúvidas.

Começámos em sentido contrário ao oficial, ou seja, por Vila Chã em direcção a Porcelhe, onde aproveitámos para tirar a foto de grupo junto a um cruzeiro. Também interessante a igreja local, Igreja da Nossa Senhora do Pilar.

Ao passarmos junto a um espigueiro ouvimos um chamamento estranho, numa voz estridente; a curiosidade levou-nos a contornar o espigueiro onde encontrámos o Tomás, um corvo domesticado que aprendeu a repetir as palavras que ouvia. 

Continuando aproximámos-nos da bonita Cascata da Pena Quebrada, situada na confluência do Rio Gaia com a Ribeira de Lavandeira.

Depois de um troço sem grande interesse chegámos à parte mais bonita do percurso. Fomos ladeando os troços de água onde as inúmeras cascatas, cada uma mais bonita que a anterior, justificaram plenamente a escolha deste circuito.

Assim, passámos sucessivamente pelo Cabeço da Feitiça, diversas pontes de madeira, Moinho novo, Mina e Poço dos Mouros, nova ponte de madeira, quedas de água várias e Poça da Falisga.

O ramal sugerido até às quedas de água do Silval, apenas algumas dezenas de metros de desvio, é vivamente aconselhado.

Esta parte final, no sentido em que fizemos o percurso, tem alguma dificuldade técnica quando por vezes temos que caminhar ao lado das levadas em troços muito estreitos. Convém ter muita atenção.

A subida do rio, na parte final do percurso, tem por vezes alguns degraus em madeira e cordas laterais que ajudam a vencer o desnível do terreno.

Mais uma bela jornada de actividade de montanha que acabou em Campia no sítio do costume.


23/04/2016

Hallerbos - A floresta azul (Bélgica)



Este sábado fui com um colega de serviço caminhar na chamada "floresta azul".

A Hallerbos (Madeira de Halle), está localizada no limite entre a Flandres e a Valónia, no município de Halle, a cerca de 30 minutos de Bruxelas, Bélgica.

A floresta  cobre-se, entre Abril e Maio, de jacintos selvagens chamados Bluebell, que devido à sua cor entre o azul e o violeta acabam por dar um tom azulado à floresta.

A beleza da mata, a limpeza da mesma, e o sempre agradável contacto com a natureza tornaram muito agradável as quase 3 horas de caminhada que fizémos.


Penso que no Outono, as cores invernais serão mais um bom motivo para fazer outra caminhada e fotografar.

11/03/2016

Serra do Caramulo: Rota dos Caleiros



No fim de semana passado resolvemos percorrer um trilho na Serra do Caramulo onde já não caminhávamos há alguns anos. Devido ao facto de na semana anterior a serra ter sido coberta por um manto de neve íamos com a esperança de ainda encontrar alguns vestígios pelo percurso.

Apesar do dia estar frio e pelo caminho se vissem muitos ramos de árvores caídos pelo peso da neve o facto é que infelizmente já não havia sinais de neve.

Foi já no Caramulo que grupo se reuniu composto pelo DJ, Figas, Cardoso e Francisco,  vindos de Aveiro, e a Sílvia,  a Carla,  a São Zita e o Amaral, vindos de Ovar e Matosinhos.

Iniciámos o percurso na povoação do Pedrogão e seguimos na direcção do Caramulinho.

Dada a proliferação de torres eólicas na zona, o percurso encontra-se descaracterizado devido aos muitos estradões abertos durante a montagem dos parques eólicos. Por esse motivo as marcas do percurso quase desapareceram.

A chegada à base do Caramulinho dividiu o grupo, entre os que quiseram subir os duzentos e tal degraus e os que preferiram esperar. Os corajosos que subiram ao ponto mais alto desta serra puderam deliciar-se com a vista que rodeia este ponto elevado.

Na ausência de marcas durante o percurso valeram as novas tecnologias do DJ. Foram fundamentais para conseguirmos seguir o percurso.

Esta fase do percurso torna-se interessante pela enorme quantidade de pedras e pelas formas mais estranhas e por vezes sugestivas que as mesmas tomam, fruto da acção natural dos ventos e águas.

Em Jueus tirámos a tradicional foto de grupo junto à Capela. Nesta povoação encontrámos um edifício novo, uma casa de turismo rural, cujo restaurante pareceu ter bastante sucesso atendendo ao número de carros e pessoas que por lá estava.

Regressámos a Pedrogão onde revimos o curioso penedo do equilíbrio,  na sua aparente instabilidade, mas que por lá permanece há muitos anos.

O repasto foi em Mourisca do Vouga, com um rodízio à brasileira.

10/02/2016

Pelo "Trilho dos 3 Rios" em Albergaria-a-Velha



Apesar do início do percurso ser no Centro de Actividades Radicais e Ambientais de Vilarinho de São Roque, dada a dificuldade de estacionamento na zona,  resolvemos começar em Ribeira de Fráguas. O facto de ser um circuito circular permite iniciá-lo em qualquer ponto do mesmo. 

Os grupo de caminhantes foi constituído pelo Francisco, pela Carla, e pelos já habituais  DJ, Cardoso e Zé Figueiredo.

Iniciámos então o percurso no Parque dos Moinhos, subindo pelas margens do Rio Fílveda. Ao longo do rio podem ser apreciados diversos açudes e pequenas cascatas que formam cenários de grande beleza. Durante vários quilómetros este é o cenário. É sem dúvida um local a revisitar noutras alturas do ano.

Chegando a Vilarinho de São Roque surgem os pouco interessantes eucaliptais. Após uma longa subida o trilho regressa aos cursos de água, desta vez ao Rio Pequeno. No caminho surgem as ruínas de um antigo Lagar de Azeite.

Seguindo ao longo da margem direita do rio reencontramos as paisagens deslumbrantes desenhadas pelas diversas pequenas cascatas, passamos pelo lugar de Telhadela, encontramos diversos moinhos desactivados e passamos pelas abandonadas Minas de Palhal.

No regresso a Ribeira de Fráguas acompanha-se o Rio Caima, também este com diversos pontos de interesse.

O percurso, com cerca de 16 km de distância está, regra geral, bem sinalizado, com um ou outro ponto mais duvidoso. 

Apesar de relativamente frio esteve um bom dia para caminhar.

O repasto foi em Albergaria-a-Velha num restaurante sugerido pelo Cardoso.

30/01/2016

Cercanias da Freita



A primeira actividade do ano decorreu na Serra da Freita, sendo o percurso escolhido o PR4 - Cercanias da Freita.

Apesar de apenas haver dois caminheiros interessados em ir para a serra, o Francisco e o DJ, a caminhada não foi cancelada.

Assim, os caminheiros iniciaram o percurso junto à capela de Stª Maria do Monte, rumando para Sul na direcção da povoação da Ameixoeira.

O percurso encontrava-se cheio de água que corria montanha abaixo pelas linhas de água e pelos múltiplos ribeiros inundando os próprios trilhos.

O percurso encontra-se, regra geral, bem marcado excepto no local de Povos onde uma falha na sinalética nos fez desviar do trilho.

Pelo caminho o DJ ainda se lembrou da existência de uma cache (geocaching) que procurámos, descobrimos, consultámos e registámos a nossa passagem.

No final foram quatro horas de caminhada, não muito dura, que deu para não perder o hábito de caminhar.

No final a visita a Chão d'Ave para deglutir uma "maminha na pedra" ajudou a recuperar do esforço despendido.



27/12/2015

Rota das Cruzes - Serra do Caramulo




Aproveitando as férias natalicias e uma breve passagem por Portugal juntei-me com o Francisco, o DJ, o Cardoso e o Figueiredo para a realização de mais uma actividade.

Escolhi a "Rota das Cruzes", na Serra do Caramulo, para poder voltar a saborear o gosto da montanha.

Este percurso, apesar de não ser muito longo nem de dificuldade física elevada, é o ideal para quem, tal como eu, não tem podido fazer grandes actividades físicas.

Percurso bonito, com paisagens interessantes, nesta altura do ano apresenta as bonitas cores invernais na vegetação por onde passa. Por não ter chovido nos últimos tempos o percurso estava bem mais seco do que na última vez que o percorremos. Pena porque com mais água este percurso ganha muito mais vida.

A parte do percurso que desce à Ribeira de Xudruro é uma das partes mais interessantes do percurso. No entanto, não se esgota por aqui o interesse desta rota. A subida a Carvalhinho por uma antiga via romana, a paisagem no trilho que liga Carvalhinho a Cadraço e depois a mata que se atravessa até à povoação do Caramulo tornam este passeio muito interessante.

A caminhada e o convívio entre os elementos do grupo deixaram-me saudades dos tempos em que podia partilhar com eles, com muito maior frequência, estes eventos.

No final, tal como sempre foi hábito, acabámos a deglutir algumas especialidades gastronómicas nacionais.

Soube-me bem, mas soube-me a pouco!



23/12/2015

Nas Minas de Moimenta...




Este Sábado voltámos à Serra de Montemuro para realizar, mais uma vez, o PR2 de Castro d'Aire - Percurso das Minas.

De Aveiro foram o Francisco, o Zé Figueiredo e o DJ e o encontro com a Sílvia e a Carla foi no habitual café em Arouca.

A possibilidade de poder chover na parte da tarde sugeria que começássemos a actividade o mais cedo possível, pelo que,  lá partimos para Tulha-Nova, local de início e fim do nosso percurso.

O trilho está bem marcado pelo que não nos foi difícil chegar rapidamente à entrada das Minas de Moimenta. Após alguma hesitação inicial, sobre a possibilidade de se fazer uma pequena incursão ou mesmo percorrer algumas galerias, foi dissipada após encontrarmos um fio condutor. Decidimos assim seguir o mesmo ao longo de diversas galerias, escuras e húmidas. O percurso no interior é sem dúvida o momento mais excitante da actividade.

Com apenas algumas lanternas lá explorámos as diversas galerias, algumas com morcegos, que ficavam bastante desconfortáveis quando eram apanhados pelas luzes.

Após 15 a 20 minutos dentro da mina, sempre a seguir fio condutor, este acabou. Contudo, uns metros à frente, descobrimos uma galeria perpendicular aquela onde nos encontrávamos, onde era possível ver luz exterior. Confirmámos que era mesmo uma abertura para o exterior e aproveitámos a mesma para sair das galerias mineiras.

Retomado o trilho, começou então a penosa subida para Sobrado, depois Sobreda e a descida até à Ribeira de Moimenta onde tomámos o caminho de Moimenta; aqui, o DJ com dificuldades derivadas ao facto de se encontrar adoentado, deixou-nos, dirigindo-se para Tulha-Nova.

Os outros continuaram para o lugar de Levadas, uma aldeia com casas de xisto, aparentemente abandonada, embora por perto se vissem rebanhos e os cães-pastores se fizessem ouvir.

O regresso a Tulha Nova foi tranquilo pelas levadas que provavelmente dão nome à aldeia.

Acabámos a caminhada sem tal prometida chuva, o que foi bem agradável. Não menos agradável foi o famoso bife de Alvarenga.


09/12/2015

Escalando na Redinha


Este domingo, um belo dia primaveril em Dezembro, fomos recordar as vias de escalada da Redinha, Serra de Sicó. Ao grupo, composto pelo Pina Jorge, o Francisco e o DJ, juntaram-se a Sílvia e a Carla que optaram antes por fazer BTT num dos trilhos do Vale dos Poios.

Após as primeiras tentativas deu para notar que estamos um bom bocado enferrujados. Lá nos tivemos que contentar em progredir nos graus III e IV. 

Apenas o Pina Jorge continua a ser o “Grande Mestre”, apesar de, em vias acima do V grau, as coisas não terem sido muito fáceis. 

Percebemos que precisamos mesmo de aumentar a frequência de actividades de escalada, para voltar a ganhar forma e à vontade na tentativa de melhorar o desempenho. Contudo este ano é provável que já não voltemos aos prazeres da rocha. 

Acabámos já depois das 14h, com os músculos cansados e doridos, mas de cabeça desanuviada.

Novamente juntos, após a Sílvia e a Carla terem terminado a BTT, fomos até à Mealhada para outro desafio ousado e nada fácil. No entanto, também demos bem conta do recado.


30/11/2015

Da Pena a Covas do Monte


Para viver o verdadeiro espírito de aventura, este sábado fomos fazer um percurso não marcado, onde tivemos que puxar pela memória, socorrer-nos das cartas topográficas e da descrição no blogue, para evitar tomar decisões erradas.

Os entusiasmados caminhantes foram a Sara, a Manuela, a Sílvia, a Carla, o Amaral, o Zé Figueiredo e o Francisco, que se juntaram em S. Pedro do Sul na pastelaria Lafões.

A caminho da Aldeia da Pena, no cimo da Serra de S. Macário, a vista era deslumbrante sobre a camada de nuvens que cobria a parte mais baixa da serra.

Chegados à Pena, fomos acertar o almoço com o Sr. Alfredo da Adega Típica, antes de começar a caminhada.

O velho letreiro que indicava o trilho “onde o morto matou o vivo” já desapareceu, facto que não nos fez enganar no caminho. Começámos a longa descida até à garganta de acesso a Covas do Rio, local de paisagens fabulosas e cheias de arvoredo, verdura e água corrente entre as pedras do leito da Ribeira da Pena.

No trilho, mesmo antes da aldeia, apareceram alguns bonecos pendurados nos ramos de árvores cujo significado nos intrigou. Será algum ritual exotérico?

Já após Covas do Rio, no caminho para Serraco, onde algumas bifurcações no caminho levam à dúvida sobre qual o caminho a seguir, acabou por se fazer sem grandes problemas apesar de algumas referências, como os curiosos sinais de proibido e obrigatório, já terem desaparecido.

Como não descobrimos o antigo caminho empedrado resolvemos continuar pelo estradão.

Em Covas do Monte a escola/restaurante encontrava-se fechada, pelo que, após uma pequena pausa para tomar fôlego iniciámos a exigente subida em direcção à aldeia da Pena. O percurso possui uma acentuada inclinação, com muita pedra solta,  que nos faz perder a tracção e dificulta ainda mais a subida.

Com a mente a mandar, porque o corpo já estava de rastos, lá chegámos à estrada.

Por indicação dum pastor, que se deslocava de mota (!), tomámos o trilho de acesso à Pena. Este trilho tem belas vistas da serra e para a Serra de Montemuro.

Junto ao desvio que fazemos para as paredes de escalada da Pena, o Amaral aproveitou para mostrar os seus conhecimentos de caçador, na detecção de vestígios da presença de javalis.

Já na aldeia da Pena nada melhor do que festejar esta actividade, cansativa mas relaxante, com cabrito e vitela cozinhada em forno de lenha. Foi o culminar de mais um sábado muito bem passado, em espírito de amizade, camaradagem, na prática de montanhismo.