Serra da Arada - De Regoufe a Drave
10/02/2016
Pelo "Trilho dos 3 Rios" em Albergaria-a-Velha
Os grupo de caminhantes foi constituído pelo Francisco, pela Carla, e pelos já habituais DJ, Cardoso e Zé Figueiredo.
Chegando a Vilarinho de São Roque surgem os pouco interessantes eucaliptais. Após uma longa subida o trilho regressa aos cursos de água, desta vez ao Rio Pequeno. No caminho surgem as ruínas de um antigo Lagar de Azeite.
Seguindo ao longo da margem direita do rio reencontramos as paisagens deslumbrantes desenhadas pelas diversas pequenas cascatas, passamos pelo lugar de Telhadela, encontramos diversos moinhos desactivados e passamos pelas abandonadas Minas de Palhal.
No regresso a Ribeira de Fráguas acompanha-se o Rio Caima, também este com diversos pontos de interesse.
O percurso, com cerca de 16 km de distância está, regra geral, bem sinalizado, com um ou outro ponto mais duvidoso.
Apesar de relativamente frio esteve um bom dia para caminhar.
O repasto foi em Albergaria-a-Velha num restaurante sugerido pelo Cardoso.
30/01/2016
Cercanias da Freita
A primeira actividade do ano decorreu na Serra da Freita, sendo o percurso escolhido o PR4 - Cercanias da Freita.
Apesar de apenas haver dois caminheiros interessados em ir para a serra, o Francisco e o DJ, a caminhada não foi cancelada.
O percurso encontrava-se cheio de água que corria montanha
abaixo pelas linhas de água e pelos múltiplos ribeiros inundando os próprios trilhos.
O percurso encontra-se, regra geral, bem marcado excepto no local de
Povos onde uma falha na sinalética nos fez desviar do trilho.
No final foram quatro horas de caminhada, não muito dura, que deu para
não perder o hábito de caminhar.
No final a visita a Chão d'Ave para deglutir uma "maminha na pedra" ajudou a recuperar do esforço despendido.
27/12/2015
Rota das Cruzes - Serra do Caramulo
Escolhi a "Rota das Cruzes", na Serra do Caramulo, para poder voltar a saborear o gosto da montanha.
Este percurso, apesar de não ser muito longo nem de dificuldade física elevada, é o ideal para quem, tal como eu, não tem podido fazer grandes actividades físicas.
A parte do percurso que desce à Ribeira de Xudruro é uma das partes mais interessantes do percurso. No entanto, não se esgota por aqui o interesse desta rota. A subida a Carvalhinho por uma antiga via romana, a paisagem no trilho que liga Carvalhinho a Cadraço e depois a mata que se atravessa até à povoação do Caramulo tornam este passeio muito interessante.
A caminhada e o convívio entre os elementos do grupo deixaram-me saudades dos tempos em que podia partilhar com eles, com muito maior frequência, estes eventos.
No final, tal como sempre foi hábito, acabámos a deglutir algumas especialidades gastronómicas nacionais.
Soube-me bem, mas soube-me a pouco!
23/12/2015
Nas Minas de Moimenta...
Este Sábado voltámos à Serra de Montemuro para realizar, mais uma vez, o PR2 de Castro d'Aire - Percurso das Minas.
A possibilidade de poder chover na parte da tarde sugeria que começássemos a actividade o mais cedo possível, pelo que, lá partimos para Tulha-Nova, local de início e
fim do nosso percurso.
O trilho está bem marcado pelo que não nos foi difícil
chegar rapidamente à entrada das Minas de Moimenta. Após alguma hesitação
inicial, sobre a possibilidade de se fazer uma pequena incursão ou mesmo percorrer algumas galerias,
foi dissipada após encontrarmos um fio condutor. Decidimos assim seguir o mesmo ao longo de diversas galerias, escuras e húmidas. O percurso no interior é sem dúvida o momento mais excitante da actividade.
Após 15 a 20 minutos dentro da mina, sempre a seguir fio condutor, este acabou. Contudo, uns metros à frente,
descobrimos uma galeria perpendicular aquela onde nos encontrávamos, onde era possível ver luz exterior. Confirmámos que era mesmo uma abertura para o exterior e
aproveitámos a mesma para sair das galerias mineiras.
Retomado o trilho, começou então a penosa subida para
Sobrado, depois Sobreda e a descida até à Ribeira de Moimenta onde tomámos o
caminho de Moimenta; aqui, o DJ com dificuldades derivadas ao facto de se encontrar
adoentado, deixou-nos, dirigindo-se para Tulha-Nova.
O regresso a Tulha Nova foi tranquilo pelas levadas que
provavelmente dão nome à aldeia.
Acabámos a caminhada sem tal prometida chuva, o que foi bem agradável. Não menos agradável foi o famoso bife
de Alvarenga.
09/12/2015
Escalando na Redinha
Este domingo, um belo dia primaveril em Dezembro, fomos
recordar as vias de escalada da Redinha, Serra de Sicó. Ao grupo, composto pelo Pina Jorge, o Francisco e o DJ, juntaram-se a Sílvia e a
Carla que optaram antes por fazer BTT num dos trilhos do Vale dos Poios.
Apenas o Pina Jorge continua a ser o
“Grande Mestre”, apesar de, em vias acima do V grau, as coisas não terem sido muito
fáceis.
Novamente juntos, após a Sílvia e a Carla terem terminado a BTT, fomos até à Mealhada para outro desafio ousado e nada fácil. No entanto, também demos bem conta do recado.
30/11/2015
Da Pena a Covas do Monte
Para viver o verdadeiro espírito de aventura, este sábado
fomos fazer um percurso não marcado, onde tivemos que puxar pela memória, socorrer-nos
das cartas topográficas e da descrição no blogue, para evitar tomar decisões
erradas.
A caminho da Aldeia da Pena, no cimo da Serra de S. Macário,
a vista era deslumbrante sobre a camada de nuvens que cobria a parte mais baixa
da serra.
Chegados à Pena, fomos acertar o almoço com o Sr. Alfredo da
Adega Típica, antes de começar a caminhada.
No trilho, mesmo antes da aldeia, apareceram alguns bonecos
pendurados nos ramos de árvores cujo significado nos intrigou. Será algum
ritual exotérico?
Já após Covas do Rio, no caminho para Serraco, onde algumas bifurcações no caminho levam à dúvida sobre qual o caminho a seguir, acabou por se fazer sem grandes
problemas apesar de algumas referências, como os curiosos sinais de proibido e
obrigatório, já terem desaparecido.
Como não descobrimos o antigo caminho empedrado resolvemos continuar pelo estradão.
Em Covas do Monte a escola/restaurante encontrava-se fechada, pelo que, após uma pequena pausa para tomar fôlego iniciámos a
exigente subida em direcção à aldeia da Pena. O percurso possui uma acentuada inclinação, com muita pedra solta, que nos faz
perder a tracção e dificulta ainda mais a subida.
Com a mente a mandar, porque o corpo já estava de rastos, lá chegámos à estrada.
Por indicação dum pastor, que se deslocava de mota (!),
tomámos o trilho de acesso à Pena. Este trilho tem belas vistas da serra e para a Serra de Montemuro.
Junto ao desvio que fazemos para as paredes de escalada da
Pena, o Amaral aproveitou para mostrar os seus conhecimentos de caçador, na detecção de vestígios da presença de javalis.
Já na aldeia da Pena nada melhor do que festejar esta actividade, cansativa mas relaxante, com cabrito e vitela cozinhada em forno de lenha. Foi o culminar de mais um sábado muito bem passado, em espírito de
amizade, camaradagem, na prática de montanhismo.
16/11/2015
Serra da Freita - Rota do Ouro Negro
Desta vez aí vai uma descrição imaginativa da actividade realizada este fim-de-semana, de autoria do meu amigo Francisco:
Saída de Fuste pelas 10 h
sendo o grupo constituído por:
Manuela, Sara, Sílvia,
Carla, Mariana, Carmo, Sãozita, Amaral, Mário Jorge, DJ, Pina Jorge, Francisco
e Vicente, 1 fino
Chegada à zona das
entradas nas minas da Pena Amarela, 1 bifana
Ponte da Ribeira da Pena
Amarela, 1 sopa da pedra
Paragem Técnica, 1 tinto
1ª Subida ingreme, + 1
bifana
Início da variante, + 1
verdinho
Muito mato e 2ª subida
íngreme, orelhinha
Continua a subir, bucho à
angolana
Passagem em Cando, + 1
verdinho
Estrada e Côto de Boi, um
crepe com chocolate
Descida pelo troço do
PR3, 1 cafezinho
Chegada a Fuste, 1 copito
de brandimel, ó 2
A seguir a isto já não
tivemos vontade de ir à Casa Portela.
10/11/2015
Trilho do Carteiro
Este sábado resolvemos fazer o Caminho do Carteiro.
O dia esteve fantástico, mas as lajes do trilho encontravam-se molhadas e
escorregadias, o que provocou algumas escorregadelas, felizmente sem consequências graves.
Ao longo do percurso alguns dos participantes aproveitaram para entrar nas galerias de minas de volfrâmio. Estas minas, concessionadas aos alemães durante a segunda guerra mundial, forneciam o minério que servia para temperar o aço das armas.
A partir do meio do longo túnel começámos
a ouvir um ruído forte e constante, que
viemos a verificar que se devia ao forte caudal de água que se despenha na bonita queda de água que se situa na saída da galeria mineira.
Juntámo-nos em Chão d'Ave ao Pina Jorge que infelizmente não pode participar connosco na caminhada, Repusemos então as calorias perdidas ou até um pouco mais de que as devidas.
29/09/2015
Pelas Escarpas da Mizarela
Fomos este Domingo até à Serra da Freita para fazer o PR7 - Nas Escarpas da Mizarela.
O tempo, que na zona litoral se encontrava bastante cinzento,
encontrava-se aqui bastante estival, levando-nos a aliviar da roupa em excesso.
A descida bastante acentuada foi percorrida com muita calma, fazendo com que o grupo se alongasse.
Reagrupámos e descansámos junto à ponte que passa sobre a cascata. Retomámos depois a descida até ao rio voltando a reagrupar o grupo junto à povoação. Aproveitámos para hidratar e comer alguma
coisa.
Ninguém ousou ir ao banho nas “marmitas” que o rio Caima forma nesta zona porque a água parecia estar bem fresca.
Ninguém ousou ir ao banho nas “marmitas” que o rio Caima forma nesta zona porque a água parecia estar bem fresca.
Já na esplanada-miradouro, em frente ao café de
onde partíramos, tivemos a agradável surpresa da companhia da Zita e do Pina
Jorge. Também o Bruno, impedido de fazer o percurso por razões
profissionais, se juntou ao grupo. Fomos acabar a actividade para o restaurante Mira
Freita onde recuperámos do desgaste sofrido durante a actividade.
13/09/2015
Pelo Trilho dos Incas
Ontem fomos percorrer a versão curta do Trilho dos Incas.
Iniciámos a caminhada junto ao Parque de Campismo da Fraguinha, na direcção da povoação da Póvoas das Leiras.
Seguimos pelo trilho "Rota das Bétulas" mas uma inundação junto da pequena reserva
de água, obrigou-nos a um pequeno desvio. Regressámos depois para a
levada que acompanha parte do percurso.
Junto ao coreto, onde uma curiosa placa informa que “é proibido dançar na estrada”, tomámos
então o desvio para o Trilho dos Incas,
Este trilho, dada
a beleza da paisagem envolvente e ao trilho em si, é daqueles que nunca nos cansaremos de percorrer.
O tempo não estava muito quente pelo que não foi difícil chegar ao topo da Serra da Ribeira e daí subir ao Parque eólico. Pelo caminho fizemos uma paragem para descansar e comer qualquer coisa.
A subida, por vezes acentuada, foi feita com alguma dificuldade por alguns dos elementos, No entanto o apoio dado pelos mais bem preparados fisicamente ajudou a vencer esse obstáculo.
No final o repasto foi no Mira Freita, onde o bife do costume , apesar de bom, estava demasiado bem passado. Melhor mesmo foi o convívio entre os
caminhantes numa autêntica sessão de camaradagem e boa disposição que a todos
agradou e encheu a alma.
Há muito entusiasmo para a realização do “Grande Meeting Espírito
de Aventura 2015” que iremos tentar organizar para breve.
25/08/2015
De Covelo de Paivô a Drave
Por sugestão do Amaral, este domingo decidimos percorrer dois dos percursos emblemáticos da Serra da Arada; o PR13 que liga Covelo de Paivô a Regoufe, e o PR14, que liga Regoufe a Drave.
O ponto de encontro foi na pastelaria do costume em Arouca, donde
partimos em direcção a Covelo do Paivô.
O tempo enevoado e
fresco esteve a combinar com uma actividade que se presumia longa e por isso dura.
Já no trilho para Drave encontrámos o rebanho de cabras, pertença da senhora
do café de Regoufe. A dona até nos tinha pedido que, caso víssemos
pessoas com cães, as avisássemos para os prender ao passar pelo rebanho. Na verdade este trilho parece continuar a ser muito popular, pois encontrámos
várias pessoas, incluindo algumas com cães.
Devido à seca deste ano, o Rio Paivô pouca água leva e a cascata de Drave
não estava com o esplendor habitual. Contudo, parámos no local para retemperar
forças para o regresso a Covelo de Paivô.
A longa descida para Covelo de Paivô tornou-se penosa com os joelhos de alguns dos caminheiros a darem alguns problemas. Para ajudar, a descida foi bem regada
com uma chuva do tipo "molha-tolos" que, segundo o Amaral, assim se chama porque só os tolos se sujeitam a ela.
Acabámos a conviver na tasca do costume em Moldes, que alguns não conheciam, mas da qual ficaram a ser fans.
20/07/2015
Serra da Arada: Trilhos de Água
Para me despedir das férias decidi com o Francisco fazer o "Trilhos de Água".
Já com algumas alterações ao trajecto inicial, a paisagem que rodeia o percurso, o tipo de trilhos, os banhos no Rio Paivô e a dureza da actividade continuam a fazer deste percurso um dos mais bonitos e interessantes de fazer.
A subida do rio até ao Alto de Regoufe foi o momento mais difícil da jornada, mas calmamente, que o calor também apertava, lá fomos chegando ao final da íngreme subida.
Depois foi em Moldes que as coisas ainda animaram mais. Dobrada, Sopa da Pedra e um conjunto grande e diversificado de petiscos, bem regados por um vinho verde local bem geladinho, fizeram esquecer as dores nas pernas e o cansaço.
Uma espécie de 'xarope' caseiro, feito com aguardente e mel, foi o ponto final deste momento alto.
Uma espécie de 'xarope' caseiro, feito com aguardente e mel, foi o ponto final deste momento alto.
Vou regressar ao trabalho, em terras longínquas, mas vou de papinho cheio!
16/07/2015
BTT pelo antigo Ramal de Monção
A manhã estava enevoada e fresca, o que até facilitou a pedalada.
Em Valença segui para a parte da ecopista que segue pelo antigo Ramal de Monção e percorri todo o antigo percurso ferroviário até à antiga estação de Monção.
Aproveitei para dar uma volta pela vila, em especial pela zona muralhada.
Os 55 km da brincadeira, o calor verificado e a falta de hábito em andar de bicicleta, deixaram-me dorido e bastante cansado. Há que continuar!