Pedalando pelo GR28

A serra a arder perto do Merujal, 07 de Agosto de 2010.

Serra do Gerês

Caminhando entre Garranos, de 07 a 08 de Maio de 2005.

Serra de São Macário

Escalada na Pena, 15 de Setembro de 2013.

Serra da Estrela

I Travessia em autonomia total - Guarda - Loriga, de 12 a 16 de Abril de 2004.

Linha do Dão - Ponte de Nagoselas

Travessia BTT pelas Linhas do Dão e Vouga, de 09 a 11 de Abril de 2009.

Caminhos de Santiago

Travessia do Rio Lires no Caminho de Finisterra, de 29 a 31 de Julho de 2010.

Serra de Montemuro

Nas Minas de Moimenta, 29 de Janeiro de 2011.

Linha do Corgo - Ponte do Tanha

Travessia da Linha do Corgo, de 06 a 10 de Outubro de 2013.

Serra do Caramulo

Nas neves do Caramulo com vista para a Serra da Estrela, 04 de Dezembro de 2010.

Aldeias Históricas

De BTT em autonomia total pelo GR22, de 28 de Abril a 01 de Maio de 2006.

Serra da Arada - De Regoufe a Drave

07/07/2013

Com um grupo pela Serra da Freita




Ontem foi dia de conduzir um grupo de amigos do trabalho e familiares por uma caminhada ao longo da Serra da Freita.

Iniciámos o percurso junto à aldeia de Albergaria da Serra, junto ao Rio Caima, na direcção da Portela da Anta. Daí seguimos até à aldeia da Castanheira onde pudemos observar o fenómeno das 'Pedras Parideiras'.

Partimos de seguida na direcção da Frecha da Mizarela, passando em zona mais escarpada e com vistas espectaculares.

À passagem pela zona de escalada de Cabaços de Baixo alguns elementos do espirito-de-aventura (Pina Jorge, Amaral e DJ) esperavam-nos para permitir a iniciação à escalada, a quem quisesse experimentar.

Nesta fase o calor apertava, mas mesmo assim diversos elementos do grupo experimentaram a adrenalina de subir por uma parede de rocha apenas suspensos por uma corda.

O calor tornou impossível ficar na escalada por mais tempo, pelo que continuámos a caminhada até ao Rio Caima onde, as suas águas frescas deliciaram os caminheiros. A chegada foi na hora certa pois os aventureiros já apresentavam algumas dificuldades físicas devido à temperatura elevada.

Depois de refrescados foi caminhar um pouco até a Albergaria da Serra e retemperar as forças com as iguarias que cada um levou. O local escolhido para o pic-nic foi mesmo o coreto da aldeia, onde a sombra nos protegeu do Sol abrasador.

30/06/2013

Escalada na Serra da Freita

Não começou bem a actividade de escalada que realizámos ontem na Serra da Freita. Ainda não tinhamos começado a escalar já o Francisco fazia um rasgão numa perna.

Prestados os primeiros socorros e tratada a ferida lá iniciámos a escalada no Sector Cabaços de Cima.

Pessoalmente gosto bastante mais destas vias que das do sector de baixo.

Fomos fazendo as diversas vias até o calor apertar e as forças começarem a falhar.

Apesar do mau início saímos satisfeitos.


23/06/2013

Escalada no Caramulo



Um dos melhores dias deste ano, em termos climatéricos e de temperatura, teve que ser aproveitado para iniciar a época da escalada. Como não pude ir na semana passada à Serra da Freita fui esta semana à Serra do Caramulo.

Acompanhado do Francisco, Mariana e Vicente lá fomos até ao Caramulinho, para fazer poucas mas divertidas vias de escalada.

No final, muitas dores musculares, muitas arranhadelas, mas muita diversão e prazer em voltar a esta actividade. Esperamos voltar em breve a escalar estas ou outras paredes por aí.


16/06/2013

Escalada na Serra da Freita

Hoje parte do grupo aproveitou para conviver enquanto saboreava o retorno à escalada lá pelas rochas da Serra da Freita.

É bom ver que começam a sair do casulo, falta saber se é coisa para durar. Pela cara deles a diversão foi grande e na foto até aparecem com pose de verdadeiros escaladores ':)))' . 

Na próxima espero também lá estar.


13/06/2013

Serra da Freita: De Albergaria da Serra à Castanheira



Aproveitando o facto de estar de férias e a chegada do Sol, finalmente, decidi ir à Serra da Freita escolher um percurso para uma actividade que pretendo realizar para um grupo.

Acompanharam-me nesta árdua tarefa a Mariana e o Bruno.

À chegada a Albergaria da Serra o tempo estava a mudar para pior, cobrindo-se a serra com o nevoeiro denso e vento fresco. Parecia que ia chover. Mau prenúncio!

Começámos por fazer uma volta a Albergaria da Serra passando pela aldeia e depois percorrendo uma levada que leva ao Rio Caima e de seguida seguimos na direcção da Portela da Anta. Neste monumento megalítico desviámos na direcção do lugar da Castanheira .

Sabia que nesta povoação tinha sido criado um centro de interpretação das 'Pedras Parideiras' mas ainda não o conhecia. Este foi um bom pretexto para lá passar e conhecer.

Na Castanheira visitámos o centro e ouvimos algumas explicações do fenómeno, único no Mundo. Visitámos de seguida a zona principal onde este fenómeno rochoso está em evidência, agora com um passadiço que permite aos visitantes observar a zona rochosa, mantendo-a protegida.

Seguimos depois na direcção de Cabaços desviando deste trilho na direcção do PR7 'nas escarpas da Mizarela'.

Depois foi só seguir até Albergaria da Serra e dar por terminada mais esta caminhada.

03/06/2013

Serra da Freita - De Fuste ao Cando


A semana passada, junto de uns caminheiros com quem nos cruzámos no Trilho do Carteiro, vim a saber que era possível chegar ao Cando a partir de Rio de Frades. Faltava-me saber era como. 

Conhecendo razoavelmente a serra, com uma breve consulta à Carta Militar calculei que seria necessário fazer a subida entre Rio de Frades pela "Rota do Ouro Negro" e antes da descida para as minas desviar subindo a íngreme encosta que forma as fragas da Pena Amarela.

Já em casa procurei algo na internet e acabei por confirmar a minha ideia. Agora faltava meter as botas a caminho e procurar o trilho. 

Para não voltar a fazer o "Trilho do Carteiro" decidi ir até Fuste, fazer a maior parte do trilho da "Rota do Ouro Negro" até chegar ao ponto onde este trilho se junta com o caminho que pretendíamos explorar. Mas a intenção não era apenas essa, porque depois queria regressar a Fuste por outro caminho qualquer, tornando a caminhada num percurso circular, evitando assim voltar pelo mesmo percurso.

No Domingo juntaram-se a mim o Francisco e o Bruno. Partimos de Fuste em direcção ao Pedrógão subindo depois até ao velho trilho mineiro. Após a passagem por este magnífico trilho, agora a apresentar alguma vegetação a mais, subimos até à placa que indica a descida para Rio de Frades.

É neste ponto que desviamos à direita iniciando a subida da serra.

O percurso começa suave, mas pouco depois a inclinação aumenta de forma acentuada. Nota-se que o percurso foi em tempos um trilho bem marcado no terreno. Continua a ser bastante perceptível o percurso do trilho e o pouco mato que tem não dificulta a progressão. A paisagem é fantástica à medida que se sobem os mais de 400m de desnível de todo o percurso.
 
Na passagem mais estreita, perto da zona onde se pratica canyoning encontra-se um velho trilho lajeado que dá um toque brilhante a todo o percurso.

Antes de se ver o lugar do Cando a subida ainda continua por umas boas dezenas de metros.

A aparição da povoação é magnífica e para mim vista num ângulo que desconhecia.

Passada a povoação havia que improvisar para regressar a Fuste.

Seguimos em direcção ao Côto do Boi, subindo a encosta em frente ao Cando, procurando o melhor caminho por entre o mato, aproveitando as zonas rochosas. Sabíamos que percorrer o planalto não era tarefa fácil, devido ao mato alto e agressivo que no ano passado por lá apanhámos. Por isso decidimos subir a encosta, o mais que pudemos tendo como referência o Côto do Boi e a estrada que vai para Arouca.

Subimos e descemos a encosta chegando à estrada que percorremos por poucas centenas de metros, entrando depois junto à cascata do Côto do Boi. Neste ponto evitámos descer à linha de água acabando por descobrir um belo e antigo trilho também lajeado o qual percorremos descendo e acompanhando a linha de água. A descida acabou novamente na estrada que atravessámos para apanhar um trilho do outro lado.

Este trilho conduziu-nos ao "PR3 - Caminhos do Sol Nascente" o qual seguimos por dois quilómetros até Fuste.

Valeu bem a pena fazer este percurso que nos provou que afinal ainda há trilhos a descobrir nesta serra, trilhos esses com a beleza e a dureza de que tanto gostamos. 




26/05/2013

Trilho do Carteiro - Serra da Freita


O dia estava bonito e sentíamos a necessidade de fazer uma caminhada onde a exigência física fosse um bocado maior do que nas últimas actividades.

Decidimos por isso fazer o "Trilho do Carteiro", na Serra da Freita onde sabíamos que a descida às minas de Rio de Frades e depois a subida para Cabreiros ia testar a nossa condição física.

Partimos de Cabreiros em direcção a Tebilhão, regressando depois, pelo percurso pedestre marcado, a Cabreiros. Iniciámos de seguida a longa e íngreme descida até às minas, rodeados por uma magnífica paisagem. Após vários anos e diversas caminhadas por este trilho continuamos a achar este percurso magnífico.

Já nas minas atravessámos uma galeria, a mina de Vale da Cerdeira, que termina  junto a uma queda de água. Seguimos um pouco pelo leito do rio até uma lagoa e depois subimos por uma escombreira até ao trilho mineiro.

Parámos um pouco no rio, para refrescar e descansar, mas a água gelada não nos motivou a tomar banho.

Depois foi a parte mais dura, a longa subida para Cabreiros. Pelo caminho ainda aproveitámos para observar os praticantes de canyoning que saltavam e rapelavam nas cascatas do rio.

12/05/2013

Pedalando até Sernada do Vouga



Após alguns meses sem pegar nas bicicletas chegou a hora de voltar à BTT.

Para iniciar as hostilidades fomos até Sernada do Vouga, o que para mim contabilizou quase 60 km.

Acho que foi um bocadinho puxado, não pelo desnível acumulado, não pelos quilómetros, mas sim pelo tempo que estive parado. Na parte final já me doía tudo e parecia que tinha levado uma boa sova. O meu companheiro de jornada também se queixava do mesmo.

Só há uma coisa a fazer, é continuar a pedalar!

Já há ideias para em breve fazermos mais umas daquelas aventuras de que gostamos tanto. Venham elas!





04/05/2013

Trilho da Resina - Vouzela


Depois dos momentos agradáveis a percorrer o 'Trilho da Água' decidimos caminhar pelo 'Trilho da Resina'.

O percurso enquanto coincidiu com a parte do Trilho da Água não ofereceu problemas mas depois as marcações desapareceram por completo.

Fomos improvisando pelo meio da mata, escolhendo os caminhos que nos levaram a Vasconha. Por lá procurámos, sem sucesso, as marcas do percurso.

Optámos por um caminho que acompanhava uma pequena linha de água, até que numa bifurcação lá encontrámos finalmente as marcas do famigerado percurso.

Percorremos então uma parte mais interessante, num caminho de pé posto entre arvoredo, até voltarmos a cruzar-nos com o Trilho da Água. Depois foi só regressar a Queirã e dar por terminada mais uma desventura.

Um percurso para esquecer! 

23/04/2013

Linha do Douro: Novamente de Barca d'Alva para o Pocinho


Depois de acabarmos a travessia pela Linha do Sabor, eu e o Francisco, aproveitando o facto de estarmos na zona, decidimos percorrer a Linha do Douro no troço desactivado entre Barca d'Alva e o Pocinho.

Apesar de já ter realizado este percurso em 2010 pretendia voltar a fotografar aquela bonita zona. Aproveitei ainda o facto do Francisco não conhecer o percurso e pretender lá ir.

Seguimos do Pocinho para Barca d'Alva em táxi e iniciámos o percurso junto à antiga e abandonada estação daquela vila.

O dia estava fantástico correndo uma aragem fresca que nos iria facilitar a longa caminhada de quase 28 km. O receio estava no facto de já termos mais de 50 km nas pernas e, em especial, a dureza e as mazelas resultantes da etapa anterior na Linha do Sabor.

Ainda em Barca d'Alva pude constatar que as pontes se encontram barradas com uma viga e um sinal de trânsito proibido. Mais valia gastar o dinheiro a recuperar os passadiços, tornando este percurso mais seguro do que nestas tretas, mas enfim.

Lá fomos ultrapassando também estes novos obstáculos e caminhando ao longo da linha tendo como companhia o Rio Douro que corre preguiçosamente ao nosso lado.

O momento alto é a chegada à ponte ferroviária de Almendra, onde metade desta tem que ser transposta sobre uma das vigas metálicas, uma vez que o passadiço já não existe. É sempre um momento tenso, mais ainda para quem, como eu, não gosta muito de alturas.

Passado este desafio chega o primeiro túnel do percurso e, logo a seguir, a antiga estação de Almendra. 

Continuámos o percurso calcando o balastro que vai dando cabo do corpo e da alma. O mato aumenta e as alternativas a caminhar fora do balastro diminuem, pelo que os pés e os tornozelos cada vez sofrem mais.

Chegámos e atravessámos a ponte de Castelo Melhor sem grandes problemas, uma vez que ainda tem um dos passadiços completos. Logo depois chegámos à antiga estação, também esta abandonada e em ruína. 

Não fizemos grande paragem porque o objectivo era fazer os cerca de 20 km até à estação do Côa e, aí sim, fazer uma paragem mais prolongada.

Continuámos então pelo mato e balastro da linha passando, pouco depois de abandonarmos a estação, pelo segundo e último túnel deste troço abandonado. Dentro dos túneis estava fresco e sabia mesmo bem.

Apesar de serem quase 7 km conseguimos atingir a estação do Côa num bom tempo. Antes de lá chegarmos atravessámos a ponte ferroviária sobre o Rio Côa. Esta ponte também tem um passadiço completo simplificando a vida dos caminheiros na sua passagem.

Nesta fase o cansaço acumulado nestes três dias de aventura já começava a dar sinais, principalmente nos pés. Parámos um bom pedaço para comer e beber mas também para tirar as botas e massajar bem os pés.

Já havia algumas mazelas, como bolhas e esfoladelas a causar preocupação.

Depois do descanso havia que continuar. Faltavam quase 9 km para o Pocinho e era hora de andar.

Lá continuámos a viagem, passando pela ponte do Canivais, última ponte do percurso, sempre pelo balastro da linha e com alguns pontos onde o mato é mais intenso. No entanto, em nenhum momento a vegetação impede a marcha durante todo o percurso.

Os últimos 2 km foram feitos já com os pés em franja e a desejar acabar a jornada.

Uma caneca de cerveja gelada no Pocinho ajudaram a animar os caminheiros e a celebrar os cerca de 80 km de linhas férreas percorridos nos últimos 3 dias.



22/04/2013

Linha do Sabor: Entre Carviçais e o Pocinho - Final da travessia


Neste segundo dia da aventura o objectivo era acabar de percorrer a Linha do Sabor, mas a quantidade de quilómetros ainda a percorrer prometia dificuldades na concretização de tal intenção.

Partimos de Carviçais já pela ecopista em direcção a Torre de Moncorvo.

O terreno é propício a caminhar, sem grandes dificuldades, uma vez que se encontra limpo do balastro que normalmente dificulta, e muito, o andamento.

E lá fomos caminhando, hora atrás de hora, com uma paisagem bem interessante, no que já foi, em tempos, uma via ferroviária.

A chegada à antiga Estação do Carvalhal, local onde o minério oriundo das várias minas de ferro era depois carregado e transportado pelo comboio, foi o local para um pequeno descanso e alimentação.

Pouco depois verificámos que, apesar de já termos uma dezena de km's nos pés, ainda nos encontravámos a outros tantos km's  de distância de Torre de Moncorvo. Depois ainda teríamos mais 12 km até ao Pocinho e nem sabíamos em que estado se encontrava este último troço.

A jornada prometia ser complicada.

Já com os pés em brasa chegámos à antiga Estação de Moncorvo e, após algum descanso aproveitado por alguns para massajar os pés doridos, partimos rumo ao Pocinho.

Esta parte da via está ainda em estado selvagem. O balastro, as linhas e a grande quantidade de mato passaram a ser os nossos obstáculos. O calor que se fez sentir nesta parte passou a ser outra das dificuldades que me afectou em particular.

Lá fomos caminhando sobre as pedras, contornando o mato e silvas, até à chamada Estação da Gricha, local onde, devido à subida íngreme entre o Pocinho e Torre de Moncorvo, os comboios tinham que fazer uma paragem técnica para voltar a ganhar vapor.

A chegada à estação é feita entre silvas e pedras. A existência das pedras devem-se a uma grande derrocada.

A partir daqui começou o meu calvário até ao final da jornada. O calor e o racionamento da água contribuíram para a dificuldade física que comecei a sentir. Aliando a isso as dores nos pés e tornozelos, foram uns difíceis 5 km's.

Lá me fui arrastando até à Ponte do Pocinho. Os meus companheiros, embora em melhor estado físico do que eu, também sentiam as dores de 30/32 Km de aventura.

Não arriscámos a passagem na ponte e contornámos pela barragem até à Estação do Pocinho.

Foi bem custoso o final da travessia da Linha do Sabor. Apesar disso, em todos aqueles que participaram ficam as lembranças dos bons momentos, do que vimos e do que vivemos juntos na descoberta deste património, infelizmente, abandonado.

Hoje é dia de fazer a Linha do Douro, entre Barca d'Alva e Pocinho.


20/04/2013

Linha do Sabor: 2ª parte da travessia (Lagoaça - Carviçais)


Depois de termos feito a primeira parte da Linha do Sabor estávamos em pulgas para lá voltar e acabar os quilómetros em falta. Infelizmente, o longo Inverno chuvoso que passámos obrigou-nos a adiar essa pretensão.

Hoje eu, Calé, na companhia do Francisco e do Cardoso, lá partimos para a conclusão desta aventura.

Chegámos bem cedo a Vila Nova de Foz Côa e partimos depois para Lagoaça, local onde acabámos a 1ª parte da travessia da Linha do Sabor.

Após mais uma visita à antiga estação iniciámos o percurso pelo antigo leito da via. Não muito depois começaram as dificuldades já nossas conhecidas. O leito está cheio de balastro e o mato, por vezes, impede a passagem pelo mesmo. Recorrendo, em certas alturas, a trilhos que acompanham a via, ou seguindo pelo meio do mato, lá fomos andando até ao apeadeiro de Fornos-Sabor.

Depois continuámos na direcção da estação de Freixo de Espada à Cinta pela parte mais complicada desta etapa. Zonas alagadas, principalmente quando a linha decorria entre taludes, zonas de mato denso, nem sempre com alternativas de passagem. Mas lá fomos conseguindo andar e ultrapassar os obstáculos até chegarmos à estação. Mais um exemplar em completa ruína.

Aproveitámos para comer qualquer coisa junto à estação e também descansámos um pouco. O frio da manhã tinha dado lugar a um dia quente com um Sol a queimar-nos as carecas.
 
Continuámos caminho na direcção de Carviçais. A via aproxima-se agora da estrada e caminhamos com esta quase sempre à vista. Na passagem em Macieirinha nem vestígio do seu apeadeiro. Pensamos que deve ter sido demolido algures no tempo.

O caminho, após a saída da estação de Freixo de Espada à Cinta, mantém as características já conhecidas, balastro e mato que, por vezes, obriga a sair da via. Depois começa a estar mais limpo, permitindo uma passada mais forte até que, já perto de Carviçais, se entra na Ciclovia. Esta parte torna-se logo menos interessante, mas, pelo menos, é em terra batida e não em betuminoso. Vale-nos ao menos isso.

A estação de Carviçais é um bonito exemplar, mantendo-se ainda o depósito da água e o aparelho que servia para fornecer água às locomotivas a vapor. Infelizmente também esta estrutura ferroviária se encontra em decadência.

Já após a passagem na estação e a caminho do carro deparámo-nos com uma pequena víbora que passava pela ciclovia. Bonito espécime.

Amanhã contamos acabar a travessia pela Linha do Sabor com a etapa Carviçais - Pocinho.

14/04/2013

Trilho da Água em Vouzela


 Aproveitando o regresso, à muito tempo esperado, do Sol decidimos fazer mais uma caminhada, tendo a escolha recaído no PR8 - Trilho da Água e da Resina, em Vouzela. 

Este percurso desdobra-se em dois, separando o da água do da resina, tendo nós optado pelo primeiro, dado que a existência de água e moinhos sempre desperta mais a atenção e a curiosidade de conhecer.

Assim bem cedo, o Francisco, o Calé e o Bruno seguiram para Queirã em Vouzela, local onde se inicia o percurso, e lá se reuniram com os restantes elementos do grupo, o Vicente, a Mariana e o Amaral. com o grupo reunido lá iniciámos o percurso.

Confesso que não tinha grandes expectativas e o início por estrada não ajudaram a alterar essa convicção, mas pelo menos ir-se-ia caminhar durante algumas horas dado que o percurso tem cerca de 13 km, no seu total.

A saída do alcatrão e a posterior descida para a primeira ribeira começam a alegrar o percurso e aos poucos começa a agradar aos caminheiros.

O ponto alto do percurso chega um pouco mais tarde quando se chega junto dos moinhos e se percorre uma velha levada. Nesta altura do ano a água corre em abundância e a própria levada tem água o que ainda dá mais beleza ao percurso.

O resto do passeio não deixa de ser interessante, percorrendo-se quase todo ele em trilhos onde a beleza campestre e a água estão sempre presentes. As aldeias percorridas ainda têm alguns vestígios da sua antiguidade e da traça antiga.

Ainda no património destacam-se as "Fontes Velhas" de Queirã, Loumão e de Igarei, todas elas brasonadas e que poderão ter sidos construídas pelos anos de 1500 por ordem de D. Luís. 

Um percurso agradável, sem grande dificuldade física, onde mais uma vez a água e o património dão o seu encanto.




Entre a água e os moinhos

06/04/2013

Serra do Caramulo: Rota do Linho


Partimos novamente, Calé, Francisco e Cardoso, para a Serra do Caramulo para percorrer a "Rota do Linho". 

Iniciámos o percurso no Santuário do Coração de Maria subindo de forma acentuada. O trilho, no geral, poucos motivos tem de interesse. Subir e descer entre eucaliptos e pinheiros, em trilhos bons para a BTT, mas nada interessantes para a caminhada.

O Centro de Interpretação do Linho, que dá nome ao percurso, parece estar situado numa antiga escola primária, mas obviamente encontrava-se encerrado.

A passagem em Múceres marca o primeiro contacto com algum património e pouco depois o ponto alto do percurso, a passagem na Ribeira de Múceres, onde a água a saltar sobre as pedras, junto às ruínas de velhos moinhos, animam o passeio. É o melhor do passeio!

Muito pouco para tornar este percurso digno de interesse. Valeu pelas quase três horas de caminhada e convívio, num dia bonito com Sol.

Ribeira de Múceres

As Fotos

30/03/2013

Serra do Caramulo: Rota das Cruzes


Hoje, aproveitando um intervalo no mau tempo que se tem feito sentir nos últimos tempos, resolvemos fazer uma caminhada pela Serra do Caramulo.

A vontade de voltar às serras é grande pelo que, mal foi lançada a ideia de irmos até ao Caramulo logo grande parte do grupo aderiu à ideia. Assim hoje eu, Cardoso, Amaral, Vicente, Mariana, DJ, Pina Jorge e um amigo (Quim) lá nos encontrámos na vila do Caramulo para mais esta actividade.

Escolhemos a Rota das Cruzes para a caminhada e lá partimos.

Sinceramente não contava que este passeio fosse tão interessante e bonito como foi. Talvez o facto de a água ser abundante ao longo de quase todo o percurso, correndo pelos trilhos, linhas de água, ribeiras, tenha contribuído para a beleza do passeio. As cores da mata com os verdes dos musgos que cobrem pedras e árvores. os castanhos, vermelhos e amarelos das folhas e vegetação deram também um toque especial ao percurso.

Não sendo um percurso longo, nem de grande dificuldade, o facto é que se tornou muito agradável para este início de temporada. Pelo menos nesta época é recomendado.

Ponte medieval sobre a Ribeira do Xudruro e via romana a caminho do Carvalhinho



02/03/2013

Rota do Castro do Banho - Termas de São Pedro do Sul


Num dia bonito, com Sol fomos até às Termas de São Pedro do Sul para caminhar no percurso pedestre "Rota do Castro do banho".

Iniciámos  (eu, Vicente. Mariana, Cardoso, Francisco e DJ) o percurso, junto ao edifício do Inatel Palace, atravessando o Rio Vouga por uma ponte metálica.

O percurso na fase inicial não apresenta grandes motivos de interesse, tendo uma ou outra subida mais exigente. Ao longo do mesmo passa por pequenas povoações descaracterizadas. 

O primeiro momento com algum interesse é a passagem pela Casa dos Malafaias, um belo e imponente solar sinal de poder e riqueza de tempos idos.

Já depois de passarmos pela povoação de Serrazes a chegada ao local onde o Rio Zela desagua no Rio Vouga apresenta também grande beleza, com os rios a criarem um rápido de águas turbulentas e rápidas.

A subida por estrada até Vouzela não é completamente desinteressante, assim como a passagem nessa vila pouco mostra com interesse, sendo o único ponto a Casa das Ameias em avançado estado de ruína.

Depois o percurso junta-se ao Rio Vouga, que parece parado, e percorre a antiga Via Romana do Vau onde se pode encontrar um curioso e velho marco ostentando as 5 quinas nacionais.

Ao longo dos 16Km de percurso são estes os poucos motivos de interesse do mesmo. Vale pelo sossego, pela beleza do Rio Vouga e por estes motivos atrás citados.

Perde muito com passagens longas por estradas em alcatrão. Tem ainda um ou outro ponto do percurso menos bem marcado e onde o cruzamento com outro percurso pode enganar os caminheiros.





24/02/2013

Finalmente caminhando novamente pela serra



Depois deste maldito período interminável de ventos e chuvas onde gripes, constipações, conjuntivites, laringites e mais uma série de maleitas assolaram o pessoal, cá voltámos a caminhar na serra, num dia com algum Sol, mas com muito frio.

Saímos bem cedo em direcção à Serra da Freita, eu o Vicente e a Mariana, sem destino a qualquer percurso em especial. Apenas queríamos caminhar, depois de tão longa ausência de actividades.

O início foi junto ao parque de Campismo do Merujal e os trilhos foram os que iam aparecendo.

De início o vento era bem gelado e fazia doer as mãos e as orelhas. Com o tempo fomos aquecendo e o frio tornou-se menos intenso. Apesar dos trilhos já serem conhecidos soube mesmo bem voltar a caminhar, tendo estas belas paisagens como fundo.

Durante cerca de três horas caminhámos pela serra.

No final encontrámo-nos com um grupo de amigos que por lá também caminhava e regressámos juntos ao Parque de Campismo.

Para acabar em grande lá voltámos a Chão d'Ave para confortar os estômagos.

Se já estávamos com vontade, agora ainda ficámos com mais vontade. Regressaremos em breve.