A semana passada, junto de uns caminheiros com quem nos cruzámos no Trilho do Carteiro, vim a saber que era possível chegar ao Cando a partir de Rio de Frades. Faltava-me saber era como.
Já em casa procurei algo na internet e acabei por confirmar a minha ideia. Agora faltava meter as botas a caminho e procurar o trilho.
É neste ponto que desviamos à direita iniciando a subida da serra.
O percurso começa suave, mas pouco depois a inclinação aumenta de forma acentuada. Nota-se que o percurso foi em tempos um trilho bem marcado no terreno. Continua a ser bastante perceptível o percurso do trilho e o pouco mato que tem não dificulta a progressão. A paisagem é fantástica à medida que se sobem os mais de 400m de desnível de todo o percurso.
Na passagem mais estreita, perto da zona onde se pratica canyoning encontra-se um velho trilho lajeado que dá um toque brilhante a todo o percurso.
Antes de se ver o lugar do Cando a subida ainda continua por umas boas dezenas de metros.
Passada a povoação havia que improvisar para regressar a Fuste.
Seguimos em direcção ao Côto do Boi, subindo a encosta em frente ao Cando, procurando o melhor caminho por entre o mato, aproveitando as zonas rochosas. Sabíamos que percorrer o planalto não era tarefa fácil, devido ao mato alto e agressivo que no ano passado por lá apanhámos. Por isso decidimos subir a encosta, o mais que pudemos tendo como referência o Côto do Boi e a estrada que vai para Arouca.
Este trilho conduziu-nos ao "PR3 - Caminhos do Sol Nascente" o qual seguimos por dois quilómetros até Fuste.
Valeu bem a pena fazer este percurso que nos provou que afinal ainda há trilhos a descobrir nesta serra, trilhos esses com a beleza e a dureza de que tanto gostamos.
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