Apesar das inúmeras actividades por locais não muito distantes, o facto é que nunca por lá tinha passado.
Tendo surgido a hipótese de hoje se fazer qualquer coisa, por uma qualquer serra e, depois de muito pensar onde e o quê, o nome Fujaco veio-me à ideia. Pareceu-me que poderia encontrar por lá os ingredientes necessários para fazer uma caminhada com bom desnível, apelando à capacidade física, com aldeias de xisto interessantes, entre as quais, uma delas abandonada.
Por outro lado o desconhecimento da existência de caminhos marcados ainda me motivava mais, porque é muito mais aliciante pegar no mapa e partir à aventura.
Assim, e logo bem cedinho, eu o Amaral e o Bruno partimos em direcção à dita aldeia.
O primeiro objectivo após o Fujaco era visitar a aldeia abandonada de Maçagoso. Partimos a pé, subindo ligeiramente pela estrada e após passarmos no lugar do Bodial seguimos por um estradão a caminho da tal aldeia. A mesma fica encaixada num pequeno vale apertado, debaixo de grande vegetação e junto a uma ribeira. Mal se vêm as casas devido à vegetação. Saímos do estradão e seguimos ao longo de uma levada de água que nos leva mesmo ao interior da aldeia.
Visitada a aldeia decidimos seguir para a aldeia de Leirados. Como não queríamos voltar pelo mesmo caminho decidimos subir pela serra contornando por cima as linhas
Quando chegámos à estrada as pernas ardiam e as calças e meias carregavam picos e ervas em abundância.
Depois foi só descer, por intermináveis caminhos, até os tornozelos e os pés doerem e a alma pedir uma subidinha, por pequena que fosse.
A aldeia de Leirados é desinteressante de todo, não oferecendo motivo especial para lá ir. Regressámos ao Fujaco, ora por estradão, ora por estrada, e demos por terminada mais esta aventura.
1 comentários:
Gostei de ver e saber que vocês não param..O Calé pelos vistos já não está de quarentena, não me refiro à idade, claro...O Amaral sempre na berlinda como era de seperar e o Bruno sempre pronto para a aventura....
Obrigado por continuarem a mostrar-nos os lugares maravilhosos que já tão poucos conhecem e tendem a desaparecer..
Um grande abraço...
Pina Jorge
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