Serra da Arada - De Regoufe a Drave
10/05/2017
Serra da Freita - Nas Veredas do Pastor
No passado Domingo, dia 7
de Maio, resolvemos
regressar à Serra da Freita para voltarmos a realizar um percurso que não percorríamos há já alguns anos, o PR3 de Vale de Cambra denominado como "Nas Veredas do Pastor"
Tomado o cafezito matinal, seguimos para a povoação do Côvo, que segundo consta é a mais alta
aldeia do Concelho de Vale de Cambra, situada a 930 m de altitude. Lá se iniciou o
percurso.
Este percurso encontra-se
bem marcado, encontrando nós por vezes uns novos postes em material reciclado, com a
indicação de "Vale Mágico".
Essencialmente
o trilho até Agualva é quase em descida permanente o que nos trouxe à lembrança
que "tudo o que desce muito paga-se sempre caro mais tarde".
Na povoação fomos até à tasca para beber umas cervejolas. Depois descemos até à
igreja. Pelo caminho encontrámos o que parece ser uma nova extensão ao percurso original. Esta extensão segue até à Cascata das
Porqueiras que nunca visitámos anteriormente.
O facto da placa indicar que a cascata ainda ficava a 1 km de distância
desmotivou um pouco alguns dos participantes pelo que, levou o grupo a não percorrer o trilho. Mesmo a descida à Capela da Nossa Senhora dos Milagres,
muito inclinada, já não foi do agrado de todos.
Com maior ou
menor dificuldade lá fomos chegando à povoação. Notou-se que ao contrário do que aconteceu durante a descida, as pessoas foram caminhando muito mais
caladas. Por que terá sido?
Parece que a
Freita está na moda e arranjar
lugar nos restaurantes começa a ser difícil.
Francisco Soares
29/04/2017
Por serras de Sanabria em Espanha
Aproveitando
o feriado do 25 de Abril eu o DJ e o
Luís Sousa partimos no sábado de manhã rumo a Vigo (de Zamora), um pouco a
Norte de Pueblo de Sanabria.
Chegados à localidade, almoçámos e partimos para fazer a primeira
caminhada denominada de "Cascadas de Sotillo".
Baseados na
experiência do DJ, que já conhecia a zona e os percursos, para além de estar apetrechado com os mapas, não foi difícil encontrar o início, em Sotillo de Sanabria.
O percurso tem cerca de
8 km com um desnível não muito elevado até um máximo de 1375m de altitude. O caminho é empedrado até às cascatas que dão origem ao nome do percurso. A cascata,
segundo o DJ, encontrava-se com pouca água o que, no entanto, não retirou a beleza ao local.
Acabado o
percurso era hora de passar no supermercado para adquirir alguns mantimentos necessários, o que fizemos da povoação de El Puente. Por lá aproveitámos para beber uma caña (cerveja).
O jantar foi
no Bar La Terraza em San Martin, onde nos deliciámos com um chuletón de ternera
depois duma entrada de habones de sanabria, realmente espectaculares.
Decidimos
no domingo fazer a caminhada mais dura, "De Peces a
Peña Trevinca".
Bem cedo,
que as indicações eram de 10 horas de caminhada, partimos para a lagoa dos
Peixes, onde deixámos o carro. Iniciámos o percurso, com 25 kms de extensão (ida e volta) e com grau de
dificuldade muito elevado. Viríamos a perceber o porquê mais tarde.
Quando
começámos a descer, uns quilómetros depois, apareceu, do nosso lado esquerdo,
um lago muito bonito que recebe e contém as águas do Rio Tera, o qual se
estende por um vale glaciar lindíssimo, a fazer lembrar algumas cenas do filme
"O Senhor dos Anéis".
A paisagem é
realmente de estarrecer!
A descida
até ao vale ainda demorou algum tempo, o qual aproveitamos para ir apreciando
a beleza do lago e do próprio vale. Lá encontrámos uma nascente, com indicação de
água não tratada, que nos viria a ser muito útil na vinda.
Passámos por
um refúgio de montanha e seguimos pela parte mais baixa do vale, onde
atravessámos uma ponte de pedra e vários pequenos regatos que formam o Rio Tera.
No fim do
vale já se viam as montanhas, ainda com neve, e o pico mais elevado, Peña Trevinca com 2127 m de altitude.
A grande
dificuldade começou quando faltavam apenas 1800 m para o cume, onde passamos de
uma cota de 1650 m para os tais 2127m. A subida é
muito acentuada, o frio começa a apertar e o ar a rarear, o que torna penosa
esta parte do percurso.
Já sem a presença do guia DJ, optámos por subir pelo lado
esquerdo até ao cume, numa zona onde ficamos mesmo ao lado da enorme escarpa e
onde tivemos, por vezes, que escalar as pedras para vencer os desníveis.
Tendo o DJ
ficado um pouco para trás, eu e o Luís chegámos vitoriosos ao cume, onde as
fotos da conquista foram tiradas.
Apreciada a
paisagem a 360º, era altura de esperar ou procurar o DJ, cujo último contacto
visual tinha sido junto a um pedaço de gelo a meio da encosta, onde dois casais
jovens se lhe tinham juntado. Como estava
atrasado, resolvemos almoçar um pouco abaixo do cume, numa zona mais abrigada.
Descemos
mais um pouco, cada vez mais preocupados e a pensar o que fazer. Tínhamos ainda várias horas de caminhada para regressar e sendo então 15 horas a
situação poderia ficar complicada.
Finalmente
vi um vulto a cerca de 200/300 metros, numa encosta acima de nós, que me pereceu
o nosso companheiro. Mais uns largos minutos de espera e lá apareceu o desejado DJ a quem abraçámos.
Tinha ido até ao cimo, chegando primeiro que os dois casais que o tinham
ultrapassado e a quem deu indicações de como lá chegar. Na volta, decidiu vir por
um sítio mais complicado, entre duas placas de neve, o que o fez demorar mais
tempo.
Juntos de
novo e agora inseparáveis, regressámos pelo vale, onde começámos a pagar o desgaste físico sofrido na íngreme
subida a Peña Trevinca. A velocidade de progressão era cada vez menor.
Chegámos
ao fim da caminhada, embora o DJ e o Luís tivessem que reabastecer na nascente de água não
tratada depois do abrigo de montanha.
Chegados a
casa, um bom banho e o tratamento de algumas mazelas, fizeram esquecer a dureza do percurso. Fomos jantar a outro restaurante
de San Martin, onde assistimos ao Real Madrid - Barcelona que passava na TV.
Para o dia
de 2ª feira, o DJ optou por se reservar de fazer qualquer actividade mas eu e
o Luís fomos fazer a última caminhada, de dificuldade média/alta, denominada
"Los Cañones del Cárdena y Segundera" com cerca de 12,5 Km, com partida
e chegada em Ribadelago, na ponta Oeste do Lago de Sanabria.

Partindo
duma cota de cerca de 1000 metros fomos subindo a montanha pelo lado esquerdo
do Rio Cárdena até ao embalse do mesmo nome, seguido da passagem pela Lagoa
Roya e pelo embalse Guarandones. Chegámos a atingir uma cota de 1637 m com
vistas muitos bonitas sobre os lagos e arredores.

No fim o DJ,
que tinha ficado a recuperar em casa, veio-nos buscar e levou-nos de volta para
um merecido descanso antes do jantar.
Para a
refeição da noite, demos uma volta por El Puente mas resolvemos ir até Puebla
de Sanabria onde optámos pela Posada de Sanabria, um restaurante junto ao Castelo,
onde não nos arrependemos do belo solomillo de corzo com boletus, uns cogumelos
típicos da zona.
No último
dia fizemos novamente uma visita a Puebla de Sanabria, agora com mais detalhe,
incluindo uma visita ao castelo/museu e aproveitámos para comprar uns produtos
típicos da terra, habones e boletus.
Ficámos com
grande curiosidade de fazer outros percursos na zona, nomeadamente o canhão do
Tera, actividade a programar para outro fim de semana comprido.
Francisco Soares
13/04/2017
Serra de Montemuro - Minas de Moimenta
No passado Domingo reunimo-nos em Arouca para mais uma actividade.
O grupo foi constituído pelo DJ, Zé Figueiredo, Francisco, Tiago e, pela primeira vez connosco, a Fernanda e o Coelho.

Tomado o café e o inevitável pastel de nata, partimos em direcção a Tulha Nova, início do percurso que resolvemos fazer, o "PR2 de Castro Daire".
O percurso está bem marcado e ainda bem vivo na nossa memória, uma vez que o realizámos em Novembro de 2015.
Passámos pela Capela de São Martinho, situada no cima do monte, e de seguida chegámos à ponte sobre o Rio Tenente e ao caminho empedrado que antecede as Minas de Moimenta.
Na entrada das Minas verificámos que o fio condutor ainda se mantinha por lá, pelo que, resolvemos entrar e explorar algumas galerias mineiras. Por vezes o fio encontra-se partido, mas procurando com atenção e com cuidado volta a surgir mais à frente. Esta parte do percurso é sempre entusiasmante, requer alguma agilidade e algum cuidado quando as galerias ficam mais baixas.
Não fosse ter ido de capacete e teria ferido a cabeça quando bati com ela num dos tectos baixos da galeria. Aconteceu isso da última vez.
O trajecto dentro das galerias ainda demora cerca de 20 minutos e, tal como esperávamos, na parte final da galeria, onde já não existe o fio condutor, encontrámos a luz que indica a saída das galerias.
Algumas galerias encontram-se cheias de água valendo umas pedras no solo para quase conseguirmos passar sem molhar os pés.
À saída das galerias retomámos o trilho para iniciar a penosa subida para a povoação de Sobrado. Durante a subida tem-se uma vista esplêndida sobre todo o vale e as várias aldeias vizinhas.
Até Moimenta a caminhada continuou sem problemas de maior a não ser o calor que começava a apertar. Na aldeia resolvemos fazer uma paragem estratégica no Café "O Emigrante" para uma merecida e refrescante cervejola.
Após descansarmos seguimos na direcção da povoação das Levadas, uma aldeia com casas em xisto, supostamente abandonada. Um cão serra da estrela recebeu-nos com ar agressivo, mas afinal apenas queria “meter conversa”.
O caminho seguiu depois pelas várias levadas que provavelmente deram nome à localidade e, sem dificuldade de maior, chegámos junto dos carros.
Partimos depois para Alvarenga para o merecido bife.
Francisco Soares
28/02/2017
Nas Escarpas da Mizarela...
Este fim de semana fomos até à Serra da Freita para voltar a realizar o percurso 'PR7 - Nas Escarpas da Mizarela'.
O tempo fresco ajudou bastante mas a descida para a povoação da Ribeira continua a ser penalizadora para os joelhos e tornozelos.
Devido ao facto das pedras se encontrarem molhadas dobrámos o cuidado ao descer por elas, na tentativa de evitar escorregadelas perigosas. Descer nestas condições aumenta, no entanto, o desgaste físico.
O caminho continua bem marcado, mas muita da vegetação e das velhíssimas árvores, foram destruídas pelos incêndios do último Verão, o que se torna deprimente.
A paisagem em redor está desoladora tal a devastação provocado pelos incêndios.
Contudo a água que corre em abundância no rio Caima, à qual se juntam as águas das ribeiras de Cabaços e da Castanheira, continua a proporcionar paisagens deslumbrantes.
Chegados à povoação da Ribeira parámos para descansar e comer algo retemperador, preparando assim a difícil subida que se avizinhava.
Normalmente optamos por fazer o percurso no sentido dos ponteiros do relógio, começando por Cabaços, seguindo na direcção da Castanheira, descendo depois ao lugar da Ribeira para subir de frente para a Cascata da Frecha da Mizarela. Assim aproveitamos essa vista espectacular para a cascata.
Resolvemos, já quase no fim da subida, descer até às fabulosas lagoas situadas na base da cascata. A descida complicada de fazer e depois a subida não menos difícil, dada a enorme inclinação do terreno, é sempre um belo desafio.
Terminado o percurso dirigimo-nos a Arões onde, para além da bela comida, também pudemos usufruir de uma bela paisagem.
21/01/2017
PR10 - Percurso da Nossa Senhora das Colmeias (São Pedro do Sul)
Percurso inaugurado há poucos meses acabou por despertar a nossa curiosidade, levando-me a mim, ao DJ e ao Cardoso a ir conhecê-lo, no passado fim-de-semana.
Antes de iniciarmos a actividade parámos em Cobertinha para
o cafezinho matinal onde a proprietária nos colocou ao corrente da situação da
aldeia. Igual a tantas outras povoações do interior de Portugal, apenas
por lá habitam alguns seniores. Os filhos e netos tiveram que emigrar condenando estas terras ao abandono.
Um pouco à frente do café lá estava o parque desportivo com
a placa indicativa do início do percurso.
Apesar do frio lá partimos seguindo
as indicações, bem visíveis e com aspecto de novas, tudo muito bem marcado em pedras, em placas verticais de madeira ou mesmo nas árvores,
predominantemente pinheiros.
A paisagem é bonita e o facto de o percurso estar bem marcado não nos causou qualquer problema até chegarmos à capelinha que dá o nome ao percurso. Nela
tirámos uma foto de grupo.
Depois de algum tempo de procura, avistámos um pequeno
passadiço de madeira o qual associámos ao percurso e daí ao Miradouro dos Mouros, do qual se pode ter uma vista soberba sobre a paisagem circundante.
Já na parte final, resolvemos seguir por um atalho para visitar apenas as pedras
escritas evitando o que nos parecia mais um desvio escusado.
Infelizmente não encontrámos as tais "pedras
escritas". Ao chegarmos à estrada, junto ao café, encontrámos o promotor do percurso a quem informámos da falta de sinalização entre o
Penedo do Perigo e o Miradouro.
Com a informação da localização das tais "pedras escritas" fomos, de carro, ver as tais
gravuras na pedra, que terão certamente a sua história, mas a qual desconhecemos.
A recuperação foi em Campia onde aproveitámos para combinar
eventuais actividades também de bicicleta.
Francisco Soares
24/12/2016
De Novo no GR28
No fim de semana passado, o Cardoso, o DJ e eu, decidimos recordar uma das etapa do
GR28 que realizámos em 2014.
Decidimos realizar esta etapa e não a que liga o Candal a Covelo de Paivô, com regresso ao Candal pelo Trilho dos Incas, por desconfiarmos que a passagem pelas
poldras no Rio Paivô, nesta fase do ano, seja bastante complicada devido ao caudal e altura das águas do rio.
O tempo frio facilitou um pouco mas o percurso não deixou de ser exigente.
A parte mais desafiadora continuou a ser a descida pelo cascalho até às minas,
onde as
quedas parecem sempre eminentes.
Após concluirmos o percurso rumámos à inevitável
povoação de Moldes para repor energias.
Este ano deve ter sido a última actividade do Espírito de Aventura, mas já estamos prontos para novas aventuras em 2017.
Francisco Soares
06/12/2016
Viseu - Rota do Dão...
No Domingo passado o DJ, o Cardoso, o Zé Figueiredo e eu (Francisco) partimos de Aveiro
em direcção a Silgueiros, local de início do percurso identificado como
PR 12 “Rota do Dão” de Viseu.
A ideia era conhecer novos trilhos, com paisagens e
motivos de interesse diferentes daqueles a que estamos habituados.
Continuámos e realmente, passado algum tempo, começamos a
ouvir tiros, não muito longe. A mim e ao Cardoso fez-nos lembrar a travessia feita há alguns anos pela linha abandonada do Sabor. À data também nos aconteceu algo parecido mas com mais “emoção”. Na altura tivemos que caminhar, a descoberto, na direcção dos caçadores para sermos vistos, enquanto ouvíamos os batedores e as matilhas de cães que acossavam, do lado oposto, os javalis na nossa direcção.
Depois de passarmos a
Quinta do Perdigão um letreiro, localizado numa bifurcação, indicava num dos
“caminho temporariamente indisponível”. No outro caminho lá estava o sinal
vermelho/amarelo indicando o trilho certo.
Verificámos contudo que nos estávamos a afastar do
rio, pois já estávamos a subir embora continuássemos a respeitar a sinalização
do percurso.
Resolvemos não voltar atrás mas
ficámos com a sensação que provavelmente o
caminho correcto seria pelo trilho temporariamente indisponível. Talvez a batida ao javali fosse a causa da indisponibilidade.
Os caminhos são maioritariamente florestais ou de lavoura, sem grande
dificuldade técnica ou grande exigência física. Completámos os cerca de 11
kms em 3 horas, incluindo diversas paragens.
Valeu pelo convívio e pelo almoço em Campia.
Francisco Soares
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08/11/2016
Serra da Freita - PR10 Rota dos Aromas
Neste Domingo passado, dia 6 de Outubro de 2016, eu e o DJ fomos percorrer o PR10 de Arouca, conhecido como "Rota dos Aromas".
Na
verdade isto foi algo com que nos deparámos em muitos pontos do percurso, nos
quais a decisão sobre o caminho a tomar se baseou no nosso sentido de
orientação com uma ajuda inestimável da aplicação de telemóvel do DJ. Esta permitiu uma comparação do trajecto que efectuávamos, com o mapa oficial, tornando as decisões mais facilitadas.
Chegados a Espiunca, seguimos no sentido oposto ao dos Passadiços do Paiva. O rio, exuberante nesta altura do ano, encontrava-se um pouco lamacento o que
nos surpreendeu pois já foi conhecido como um dos mais limpos da Europa. Provavelmente será consequência dos incêndios que por lá lavraram este Verão.
Caminhámos um pouco pela margem direita do Paiva até que
o caminho se afastou na direcção de Serabigões. Na povoação, as bonitas casas de pedra em muito bom estado sugerem que terá havido recuperação, ou mesmo, construção
recente mantendo a traça rústica própria desta serra, utilizando essencialmente o xisto.
Percurso não muito exigente fisicamente, apesar dos seus 11 km’s, onde os tais aromas que dão o nome
ao trilho não se sentiram muito, talvez porque tenham sido anulados pelos
eucaliptos. De qualquer forma acabou por seu um trilho agradável de percorrer.
O repasto foi em Moldes onde fomos muito bem recebidos, como
de costume e viemos a saber que foi mesmo ao lado do café que o fugitivo de
Arouca, há algumas semanas, sequestrou um casal para lhe roubar o carro.
Francisco Soares
02/11/2016
Serra da Freita - PR15 - Viagem à Pré-História
Eu, o Zé Figueiredo e o DJ fomos, neste passado Sábado, 29 de Outubro de 2016, recordar o PR15 na Serra da Freita.
Iniciámos o percurso no Parque de Campismo do Merujal encurtando um pouco o circuito. Evitámos a ida ao Merujal fazendo o percurso
na direcção de Cabaços deixando Albergaria da Serra para o fim.
Na
passagem em Castanheira, passámos junto ao edifício do Centro Interpertrativo das Pedras Parideiras,
encontrámos um lavrador local que tinha caçado uma toupeira das muitas que abundam pelos terrenos e destroiem as culturas.
Caminhámos depois até à Mamoa da Portela da Anta encontrando, pelo caminho, algumas manadas de vacas que se alimentavam das poucas ervas frescas e verdejantes que
começam a brotar, após os desastrosos incêndios do Verão passado.
Continuámos até ao Vidoeiro, onde cortamos à esquerda perto das casas que serviram de abrigo aos
trabalhadores que instalaram o parque eólico. Algumas placas que indicavam o percurso arderam nos incêndios. Felizmente já conhecemos bem este trilho e lá seguimos para o local das Pedras Boroas da Junqueira.
Chegados
a Albergaria da Serra atravessámos a povoação e seguimos na direcção do Parque de Campismo, onde recuperámos o carro
e nos dirigimos à tasquinha da Mizarela para repor algumas das calorias
perdidas.
No total percorremos mais de 15 kms desta maravilhosa serra.
Francisco Soares
05/10/2016
Serra do Gerês - Trilho da Cidade da Calcedónia
Aproveitando umas curtas férias fui acompanhado de grande parte do núcleo duro do grupo até à Serra do Gerês.
Na companhia do Pina Jorge, Francisco, Cardoso, DJ, Pedro Borges e de um novo elemento, o Luís, decidimos percorrer o Trilho da Cidade da Calcedónia.
Rodeado das belas paisagens desta serra, o Cabeço da Calcedónia é um amontoado de rochas que surge no topo da serra, perto de Covide.
Saindo da estrada principal o percurso segue sem grande desnível até à entrada de Campos, onde desvia junto a um grande espigueiro. Inicia depois uma subida ainda suave, por um largo estradão, na direcção dos cabeços que se vislumbram lá no alto.
A saída do estradão marca o início da longa e, por vezes, penosa subida, por trilho de pé posto, que nos levou até junto do primeiro cabeço que se avistava no alto.
Apesar de custar um bocado respirar e falar ao mesmo tempo a boa disposição nunca abandonou o grupo que, entre larachas e velhas histórias, seguiu divertido ao longo de toda a subida.
Outro grupo, com alguém supostamente conhecedor da fenda, entrou pela mesma tendo nós seguido os seus passos.
A entrada era duvidosa, mas após passar pela mesma, verificámos que realmente correspondia às fotos que já tínhamos visto do seu interior. Fomos trepando rocha após rocha, com muita lentidão porque o grupo que nos precedia era grande e lento na progressão.
Decidimos retirar quando já outro grupo se preparava para entrar na mesma.
Ficámos um bocado frustrados, mas haverá certamente novas oportunidades para realizar este percurso.
Iniciámos, de seguida, a longa e acentuada descida para Covide. Esta parte acabou por massacrar os velhos joelhos, tornozelos e pés, mas nada que fizesse desmoralizar os caminheiros ou retirasse a beleza e o interesse deste percurso.
No final acabámos a compensar o esforço com algumas iguarias minhotas.
Um esforço suplementar que ajudou a digerir o almoço e que valeu pela beleza da paisagem e pelo património histórico que esta via encerra.
Em suma, um bom fim-de-semana com bom tempo, bom convívio, boa camaradagem e com excelentes trilhos para caminhar.
13/09/2016
Serra da Lousã - Rota dos Serranos
Tendo decidido ir até à Lousã tive como companheiros(as) a Carla, a Sílvia, o DJ e o Tiago. Começámos a caminhada junto à praia fluvial, logo abaixo do castelo da
Lousã.
O trajecto, que já tinha sido percorrido no ano passado, é curto mas bastante agradável. Passa pela central hidroeléctrica da Ermida a que se segue a subida
mais rigorosa do percurso até à aldeia de Talasnal.
Na aldeia fizemos a inevitável visita ao "Retalhinho", onde um
cafézinho e um pastel de castanhas nos confortaram o estômago. O cheiro a
chanfana já de fazia sentir, mas o que estava previsto era almoçarmos no restaurante junto
à praia fluvial.

Em Casal Novo tirámos a foto de grupo, parámos um pouco para descansar, e depois iniciámos então a descida para o Castelo. Pelo caminho passámos junto à Capela da Ermida.
Depois da chanfana aproveitámos para conhecer melhor a
aldeia, agora muito diferente da primeira vez que a visitei. Na altura só havia um
bar “O Curral”, que nem sempre estava aberto, mas abria à pressa quando
nos ouvia a percorrer as ruas.
Havemos de lá voltar para fazer outro percurso, mas só quando tivermos a certeza que “O Burgo” se encontra aberto.
Francisco Soares
29/08/2016
Trilho dos Moinhos - Sever do Vouga
Tendo lido uma notícia da Câmara de Sever do
Vouga, publicada no Diário de Aveiro, sobre o sucesso em número de visitantes no percurso pedestre "Trilho dos Moinhos", decidimos percorrer o dito percurso.
Os cerca de 9 Km’s que compõe o percurso, com excepção da zona dos
moinhos da Ribeira de Carrazeda, pouco tem de interessante.
Também não encontrámos nenhum moinho ainda activo, como consta da descrição oficial do percurso. No entanto, é possível que para se verem ser necessário sair do trilho para mais perto do curso de água. Talvez não o tenhamos feito no lugar certo.
Pelo menos serviu para conviver, fazer um pouco de desporto e para desanuviar um pouco do
stress da semana.