No Domingo passado o DJ, o Cardoso, o Zé Figueiredo e eu (Francisco) partimos de Aveiro
em direcção a Silgueiros, local de início do percurso identificado como
PR 12 “Rota do Dão” de Viseu.
A ideia era conhecer novos trilhos, com paisagens e
motivos de interesse diferentes daqueles a que estamos habituados.
Começámos na escola secundária de Silgueiros e, um pouco
mais à frente, em Pindelo, uns habitantes locais ao verem-nos equipados para caminhar avisaram-nos que era dia de batida ao javali.
Continuámos e realmente, passado algum tempo, começamos a
ouvir tiros, não muito longe. A mim e ao Cardoso fez-nos lembrar a travessia feita há alguns anos pela linha abandonada do Sabor. À data também nos aconteceu algo parecido mas com mais “emoção”. Na altura tivemos que caminhar, a descoberto, na direcção dos caçadores para sermos vistos, enquanto ouvíamos os batedores e as matilhas de cães que acossavam, do lado oposto, os javalis na nossa direcção.
Depois de passarmos a
Quinta do Perdigão um letreiro, localizado numa bifurcação, indicava num dos
“caminho temporariamente indisponível”. No outro caminho lá estava o sinal
vermelho/amarelo indicando o trilho certo.
Assim continuámos com a ideia de chegar ao Rio Dão, onde
pelas descrições iríamos encontrar a aldeia medieval de Póvoa do Dão e bonitas
paisagens.
Verificámos contudo que nos estávamos a afastar do
rio, pois já estávamos a subir embora continuássemos a respeitar a sinalização
do percurso.
Resolvemos não voltar atrás mas
ficámos com a sensação que provavelmente o
caminho correcto seria pelo trilho temporariamente indisponível. Talvez a batida ao javali fosse a causa da indisponibilidade.
Os caminhos são maioritariamente florestais ou de lavoura, sem grande
dificuldade técnica ou grande exigência física. Completámos os cerca de 11
kms em 3 horas, incluindo diversas paragens.
Valeu pelo convívio e pelo almoço em Campia.
Francisco Soares
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