Devido às más condições atmosféricas previstas para hoje (Domingo) realizámos ontem a 4ª etapa do GR28. Propositadamente deixámos a 3ª etapa para trás para a realizarmos em dois dias e em autonomia.
Começámos o percurso junto à capela de Covelo de Paivô subindo pela estrada de acesso à povoação. Só após subirmos umas boas centenas de metros é que chegámos ao ponto em que o GR28 se junta à estrada. Pouco depois saímos por um velho trilho, entre arvoredo, e cheio de pedra solta.
O trilho sobe durante bastante tempo até acabar junto a um estradão aberto pelos madeireiros. Esse ponto é um bocado confuso porque no alargamento do caminho, e à boa maneira portuguesa, os madeireiros arrancaram placas e removeram as pedras onde se encontrava a sinalética do GR28.
Percorremos uma parte do percurso com o trilho cheio de restos de eucaliptos e apenas encontrámos uma ou outra pedra com sinais, mas viradas ao contrário e fora do sítio.
Chegados à estrada seguimos no caminho situado em frente e em breve a sinalética voltava a surgir aos nossos olhos.
A povoação de Silveiras aparecia ao fundo. Descemos até à povoação, completando a parte que dizia respeito ao GR28.
Para completarmos a nossa etapa o destino passou a ser Regoufe, pelo que subimos um longo e, por vezes, íngreme percurso até à estrada, junto ao desvio para Regoufe. Na fase inicial o trilho era bastante empedrado, mas depois desviámos para um caminho menos definido no terreno na direcção de uma torre de alta tensão, situada no topo de um cabeço. Daí até à estrada foi fácil.
Para evitarmos seguir por alcatrão subimos junto às ruínas de uma casa situada junto à estrada, mesmo em frente ao trilho donde chegámos. Subimos para o planalto e daí seguimos por ele até estarmos sobre Regoufe.
Deviamos ter voltado à estrada um pouco antes mas quando demos conta já nos situávamos sobre o complexo mineiro de Regoufe. Iniciámos a descida junto às ruínas de uns edifícios e depois começámos a descer sobre as minas, pela enorme quantidade de cascalho existente.
A situação envolveu algum risco, uma vez que estando situados sobre galerias mineiras há sempre a hipótese de haver chaminés de ventilação das galerias, o terreno é instável, com as pedras soltas e com uma inclinação apreciável sobre as ruínas dos antigo complexo mineiro.
Com muita calma e cautela fomos descendo a encosta, tentando evitar quedas e escorregadelas pouco aconselhadas, nesse momento.
Chegámos sem problemas ao complexo mineiro que percorremos até chegarmos à povoação de Regoufe.
Visitámos o café local para a tão desejada cervejinha da jornada.
Continuámos depois pelo percurso que liga Regoufe a Covelo de Paivô,
Descendo sem grandes problemas até à povoação e concluindo assim mais uma etapa da nossa aventura.
1 comentários:
Lendo o teu relato parece tudo muito fácil ó Calé.
Apetece-me soltar o grito de guerra: Calé VPC
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