De novo na Linha do Sabor para percorrer o troço entre Vilar de Rei e Lagoaça.
Após termos percorrido pouco mais de 1,4 quilómetros o leito da via desapareceu e deu lugar a um campo lavrado. Desconhecendo ao certo o ponto da via em que nos encontrávamos tivemos que recorrer a uma carta militar e a um gps de estrada.
A coisa resultou bem, porque com alguma rapidez percebemos onde devíamos estar e por onde devia continuar a via. Atravessando o campo lavrado chegámos ao leito da via que se encontrava intransitável devido ao mato que o cobria.
Fomos contornando a via pelos campos até conseguirmos voltar a caminhar sobre ela.
Até Bruçó a via ora é transitável, ora é impossível fazê-lo, pelo que tivemos que recorrer a caminhos paralelos para caminhar. A Linha do Sabor percorre campos, completamente isolada e nós, pontualmente, víamos algum agricultor de tractor a lavrar o campo, normalmente ao longe.
O calor fustigou-nos todo o dia tornando a caminhada ainda mais difícil.
Continuámos
até a uma pedreira que cortava a linha impedindo-nos de seguir pela via.
Tivemos que a contornar e retomar a via mais à frente. A via, nesta fase, está
bem limpa e permite um bom andamento. A recta que se segue à pedreira é bem
longa e permitiu-nos recuperar algum tempo.
Fomo-nos aproximando do final da etapa seguindo a direcção da estrada. A via passa por baixo da estrada sob um pontão e depois segue quase em paralelo à estrada. Torna-se mais um vez intransitável, obrigando-nos a seguir por caminhos paralelos. Este facto fez-nos perder a via de vista. Recuperámos depois o contacto com a mesma mas a chegada a Lagoaça foi complicada. Mato na linha e fora da linha.
Terminámos esta etapa junto à antiga estação.
Está previsto terminarmos as etapas restantes no próximo mês de Novembro.
Está previsto terminarmos as etapas restantes no próximo mês de Novembro.
2 comentários:
Mais uma bela aventura, daquelas que pessoalmente gosto de fazer.
Durante três dias pudemos conhecer o que resta do que outrora foi a Linha do Sabor. Caminhámos pelo seu antigo leito, quando tal foi possível, conhecendo assim o que ainda resta das suas infra-estruturas.
Para quem gosta deste tipo de actividades, em especial para aqueles que têm algum gosto pelo nosso património ferroviário, está na altura de meter os pés a caminho.
Em breve nada restará que indicie que o comboio por ali passou.
Sempre vão continuar este percurso em breve? Vou tentar participar nessa viagem histórica.
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