Percurso inaugurado há poucos meses acabou por despertar a nossa curiosidade, levando-me a mim, ao DJ e ao Cardoso a ir conhecê-lo, no passado fim-de-semana.
Antes de iniciarmos a actividade parámos em Cobertinha para
o cafezinho matinal onde a proprietária nos colocou ao corrente da situação da
aldeia. Igual a tantas outras povoações do interior de Portugal, apenas
por lá habitam alguns seniores. Os filhos e netos tiveram que emigrar condenando estas terras ao abandono.
Um pouco à frente do café lá estava o parque desportivo com
a placa indicativa do início do percurso.
Apesar do frio lá partimos seguindo
as indicações, bem visíveis e com aspecto de novas, tudo muito bem marcado em pedras, em placas verticais de madeira ou mesmo nas árvores,
predominantemente pinheiros.
A paisagem é bonita e o facto de o percurso estar bem marcado não nos causou qualquer problema até chegarmos à capelinha que dá o nome ao percurso. Nela
tirámos uma foto de grupo.
Mais à frente e subindo um pouco, encontrámos o Penedo do
Perigo, um enorme bloco de pedra associado a uma antiga lenda. A partir daqui deixámos de encontrar
indicações do trajecto. Cremos que o facto de encontramos indícios de corte recente
de várias árvores poderá ter sido a causa.
Depois de algum tempo de procura, avistámos um pequeno
passadiço de madeira o qual associámos ao percurso e daí ao Miradouro dos Mouros, do qual se pode ter uma vista soberba sobre a paisagem circundante.
Retomado o caminho, novamente bem indicado, descemos até um
riacho com umas poldras. A partir daí o percurso é um pouco aborrecido, por
nos obrigar a dar voltas desnecessárias para passar em sítios onde na nossa opinião não justificam o esforço extra.
Já na parte final, resolvemos seguir por um atalho para visitar apenas as pedras
escritas evitando o que nos parecia mais um desvio escusado.
Infelizmente não encontrámos as tais "pedras
escritas". Ao chegarmos à estrada, junto ao café, encontrámos o promotor do percurso a quem informámos da falta de sinalização entre o
Penedo do Perigo e o Miradouro.
Com a informação da localização das tais "pedras escritas" fomos, de carro, ver as tais
gravuras na pedra, que terão certamente a sua história, mas a qual desconhecemos.
A recuperação foi em Campia onde aproveitámos para combinar
eventuais actividades também de bicicleta.
Francisco Soares
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