Tendo decidido ir até à Lousã tive como companheiros(as) a Carla, a Sílvia, o DJ e o Tiago. Começámos a caminhada junto à praia fluvial, logo abaixo do castelo da
Lousã.
A zona, muito
propícia a fogos, dada a densidade de arvoredo e o solo cheio de resíduos
facilmente inflamáveis, felizmente passou incólume ao desastre que assolou
outras serras e consumiu imensa floresta.
O trajecto, que já tinha sido percorrido no ano passado, é curto mas bastante agradável. Passa pela central hidroeléctrica da Ermida a que se segue a subida
mais rigorosa do percurso até à aldeia de Talasnal.
Na aldeia fizemos a inevitável visita ao "Retalhinho", onde um
cafézinho e um pastel de castanhas nos confortaram o estômago. O cheiro a
chanfana já de fazia sentir, mas o que estava previsto era almoçarmos no restaurante junto
à praia fluvial.
Assim partimos em direcção a Casal Novo. Deixámos no Talasnal um grande grupo de jovens, pertencentes a uma
associação, que começavam a preparar uma churrascada para o almoço.
Em Casal Novo tirámos a foto de grupo, parámos um pouco para descansar, e depois iniciámos então a descida para o Castelo. Pelo caminho passámos junto à Capela da Ermida.
No final tivemos uma má surpresa. O restaurante estava fechado para férias. Uns quantos telefonemas para o "Retalhinho" e lá fomos nós até ao Talasnal para comer a dita chanfana que tínhamos cheirado.
Depois da chanfana aproveitámos para conhecer melhor a
aldeia, agora muito diferente da primeira vez que a visitei. Na altura só havia um
bar “O Curral”, que nem sempre estava aberto, mas abria à pressa quando
nos ouvia a percorrer as ruas.
Havemos de lá voltar para fazer outro percurso, mas só quando tivermos a certeza que “O Burgo” se encontra aberto.
Francisco Soares
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