Já vai longínquo o ano de 2006 onde em conjunto com mais 6 aventureiros iniciei a Travessia das Aldeias Históricas. Na altura a opção tomada foi a de fazer 5 etapas em autonomia total o que, ao longo de 4 dias, nos fez percorrer mais de 260 km carregando a casa nas bikes, dormindo nos montes e passando por inúmeros momentos deliciosos e também dolorosos pelos trilhos das Beiras.
Infelizmente não voltou a surgir a oportunidade de continuar essa Travessia e muito menos em autonomia dada a dificuldade de arranjar um grupo que o possa fazer ao longo de vários dias.
No entanto a ideia de lá voltar e refazer toda a Travessia não morreu e reiniciámos hoje a nova tentativa. O formato é diferente pelo que iremos percorrendo etapa a etapa e ao longo do tempo, até darmos por concluído este velho projecto.
No entanto a ideia de lá voltar e refazer toda a Travessia não morreu e reiniciámos hoje a nova tentativa. O formato é diferente pelo que iremos percorrendo etapa a etapa e ao longo do tempo, até darmos por concluído este velho projecto.
Hoje bem cedo eu e o Cardoso, acompanhados pela Natália e pela Manuela, fomos até Almeida donde partimos os dois de bike a caminho de Castelo Mendo. Sabiamos que iria ser uma etapa relativamente curta, com um grau de dificuldade baixo, ou seja a ideal para quem tem andado um pouco parado, no que diz respeito a actividades.
E enquanto a ala feminina visitava Almeida nós começámos por fazer uma bela descida até ao Rio Côa passando pela histórica Ponte Grande, local de batalha entre luso-britânicos e franceses durante as Invasões Francesas, donde começámos uma bela subida até à Capela de Santa Bárbara. Durante esta subida, que reconheço não ser nada de especial, pudémos apurar que estamos mesmo a precisar de algumas horas de treino.
Passado esse troço o percurso deixou de oferecer grandes dificuldades e calmamente fomos pedalando ao longo destes trilhos espectaculares até chegarmos ao destino, a aldeia de Castelo Mendo.
Foram cerca de 22 Km de trilho de boa qualidade onde com alguma alegria pude constatar que se encontra muito bem marcado, com inúmeras estacas originais de marcação do GR22 e com sinais pintados de fresco (sinal que alguém felizmente se deu ao trabalho de recuperar o trilho).
No final as companheiras juntaram-se a nós para a visita à aldeia.
Continuámos o nosso passeio até a Vilar Formoso, onde aproveitámos para refrescar e confortar o estômago, e depois uma visita à bonita Ciudad Rodrigo em Espanha.
A Travessia recomeçou e esperamos em breve continuar as etapas.
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