Serra da Arada - De Regoufe a Drave
28/07/2018
O Regresso à BTT nos passadiços da Ria de Aveiro
Para mim foi o regresso à BTT, algo que já não praticava há já alguns anos.
Primeiro pelos passadiços e depois por estradões entre canais da ria lá chegámos a Estarreja.
O regresso fez-se, mais ou menos, pelo mesmo caminho, que o percurso após os passadiços não se encontra muito bem assinalado.
No regresso, e como mostra da falta de hábito nesta modalidade, um furo fez-me carregar a bicicleta às costas até chegar ao carro. Felizmente já me encontrava a poucos quilómetros dele.
No final o meu corpo sentia apenas uma só dor, por ele todo. Há que continuar a pedalar que com o tempo a coisa melhora.
Alberto Calé
23/07/2018
Serra do Arestal - Trilhos da Pedra Moura e dos Amiais
Ontem eu, o Francisco e o Cardoso fomos esticar as pernas nos trilhos de Sever do Vouga.
Fomos até Couto de Esteves e começámos por realizar o percurso 'PR8 - Trilho da Pedra Moura'. Antes de começar a caminhar pudemos visitar a Igreja Matriz, a antiga Casa da Câmara com o seu Cruzeiro e Pelourinho.
O percurso decorreu, em grande parte, sob a sombra da muita vegetação existente na serra o que nos ajudou bastante, dado que, o dia esteve bastante quente. No entanto, mesmo à sombra o calor fez-se sentir e suámos bastante.
Os pontos altos deste percurso foram de grande interesse e salienta-se a passagem pela povoação de Catives, onde ainda restam muitos aspectos rústicos e rurais. À saída deste lugar visitámos a pequena Capela da Nossa Senhora da Boa Hora.
Uma variante do percurso levou-nos até à Pedra Moura ou Anta de Cerqueira, um monumento megalítico com cerca de 5000 anos. Foi um momento muito interessante no passeio, pena é que das oito ou nove antas referenciadas neste local apenas esta esteja indicada.
No regresso a Couto de Cima (Couto de Esteves) passou-se ainda pela povoação de Cerqueira e pela Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Já em Couto de Cima decidimos realizar o 'PR6 - Trilho dos Amiais'.
Iniciámos a longa descida que nos levou a Couto de Baixo, onde se pode ver um antigo solar chamado de Casa da Fonte e observar o Rio Vouga ao longe.
Continuou-se a descida até Amiais. Pelo caminho a passagem por algumas linhas de água interessantes.
Em Amiais foi possível verificar que as suas casas, em geral, foram recuperadas com a intenção de não alterar a sua traça original. Na povoação o ponto de maior interesse foi a Eira Comunitária, lugar solarengo onde existem diversos espigueiros. Tem ainda uma vista sobre o Rio Vouga e a paisagem circundante. À saída da povoação a Capela de São Francisco.
A caminho de Vilarinho atravessou-se o Rio Gresso por um pequeno pontão.
Subiu-se um pouco até à povoação, que mal se viu na sua travessia, e depois caminhou-se por caminhos de pé posto, que descem e sobem, sob vegetação. Atravessou-se novamente o Rio Gresso e depois por estrada iniciou-se a subida a Couto de Cima.
Antes de chegar à povoação entrou-se por um campo de milho até se chegar junto à Igreja Matriz.
Em ambos os trilhos há grandes troços desinteressantes entre eucaliptos. Começa também a haver zonas com alguma vegetação rasteira e agressiva a necessitar de alguma manutenção nestes trilhos. O calor também dificultou a vida aos caminheiros.
No entanto, a actividade foi agradável e valeu a pena pelos aspectos patrimoniais e culturais acima referidos e pelo convívio.
Alberto Calé
11/07/2018
Serra da Arada - Trilhos de Água
Este fim de semana realizámos, mais uma vez, aquele que consideramos ser um dos melhores percursos na Serra da Arada. Chamamos-lhe "Trilhos de Água" pelo facto do mesmo consistir, em grande parte, em caminhar pelo leito do Rio Paivô. É mesmo um percurso "quase"
obrigatório todos os anos.
Desta vez esta actividade acabou por juntar vinte e seis pessoas, incluindo duas moças da Lituânia.
O facto do grupo ser tão numeroso fez com que o mesmo se alongasse durante as subidas e descidas acentuadas, provocando maior demora na chegada aos objectivos e algum tempo de espera para se conseguir reagrupar.
Após a passagem mais sugestiva, para ultrapassar a represa que forma uma cascata, o grupo chegou finalmente ao leito do rio.Após os avisos dos perigos e como caminhar em segurança pelo rio iniciou-se a caminhada pelo leito do rio, com alguns elementos a tentar evitar a água e outros a caminhar por dentro dela.
É este desafio constante que aliado à paisagem deslumbrante do Rio Paivô e envolvente que torna este percurso um dos mais empolgantes que costumamos fazer.
Demorou-se demasiado tempo a chegar à lagoa principal, onde normalmente se toma um prolongado e refrescante banho. O tempo de demora no reagrupar de todos os caminheiros e o facto de termos hora marcada para o almoço fez-nos, logo que reunimos todos os elementos, iniciar a penosa e longa subida.
O Amaral abriu as hostilidades, sob forte calor, o que não ajudou muito o grupo. A subida foi muito desgastante, subindo os diversos caminheiros a ritmos diferentes.
Seguiu-se uma pequena hidratação com umas "minis" no cafezito
de Regoufe e depois partimos para Moldes onde chegámos já perto das 18 horas. O “almoço” foi, como sempre, bastante retemperador, fazendo esquecer as agruras das subidas.
Percurso muito bonito, desgastante onde se desaconselha a realização com grupos grandes.
Francisco Soares