Enquanto se decidia qual o percurso a fazer o Bruno também reparou que ao sair de casa, meio a dormir, também se tinha esquecido do camel-back e por isso apenas tinha uma garrafita de água das pequenas.
Decidimos então ir fazer o "Trilho do Carteiro", que é bem mais curto e cuja maior dificuldade reside na subida de regresso a Cabreiros.
Por entre o arvoredo e percorrendo uma velha levada fomos caminhando calmamente até a um velho moinho abandonado. De lá subimos até aos campos que antecedem a chegada à aldeia.
Aí sim entramos no PR assinalado, de retorno a Cabreiros, onde pudemos observar uma bela cobra junto ao muro que acompanha o caminho.
Como não era neste trilho que tínhamos planeado caminhar eu não ia munido de frontal e o do Bruno quase não tinha bateria pelo que não entrámos na mina, que normalmente visitamos.
Saímos junto à cascata e seguimos calmamente pelo leito do rio. A ideia era evitar voltar para trás subindo para o trilho através de uma zona de cascalho (e velhas derrocadas).
Retornámos ao caminho junto a grandes rochas que se encontram tombadas sobre ele, num local que deve ter sido depósito do cascalho resultante da limpeza do minério.

Enquanto descansávamos passaram vários grupos de praticantes de Canyoning, dado que aquele rio é excelente para a prática dessa modalidade.
A subida a Cabreiros, com o calor que se fazia sentir à altura, fez transpirar e arfar bastante. O ritmo que imprimimos na subida foi talvez um pouco forte demais pelo que ao chegar ao muro, onde se inicia a descida, tivemos que parar para descansar.
Depois foi continuar até Cabreiros e beber uma cervejola fresquinha no café local.